sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Por quê?
Hoje me peguei quebrando a cabeça, tentando descobrir que estranho fenômeno é este que faz com que a gente apanha na cara diuturnamente e mesmo assim continua a distribuir beijinhos. A realidade política do Brasil é como um quebra cabeças que ninguém ainda parou para tentar montar. A décadas, vivemos nesta roda viva de vivermos sem saber o que nos reserva o amanhã. A cada novo ano nos abraçamos, nos felicitamos, desejamos tudo de bom a todas as pessoas, chegamos as raias de desejar boas festas até para nossos inimigos. Politicamente não é diferente, a cada eleição aparecem os eternos salvadores da pátria, eles sabem de tudo, das contas,dos problemas,das soluções, saem de suas tocas e abraçam,beijam,prometem,mentem, nos adulam, e como eternos bobocas, nos acreditamos. Renovamos os seus valiosos contratos de trabalho, renovamos as promessas de generosos salários, polpudas gorjetas, e olhos fechados para todas as trampolinagens, mesmo assim, continuamos a apanhar na cara. A eterna dependência do povo brasileiro é que o submete a toda a sorte de vexames. Ainda não despertamos para a realidade, aceitamos de sangue doce tudo o que nos é empurrado goela abaixo. O resultado ai está, elegemos verdadeiros bandidos, mentirosos profissionais, calhordas que não tem o mínimo de decência para com o povo. A cada eleição, voltamos a apostar, nos mesmos, têm castas e mais castas de políticos que se revezam no poder como se no país eles fossem os mais sérios, os mais honestos, como se fossem eles os guardiões de todos os segredos. O fato vergonhoso acontecido com a não cassação de deputado ladrão Natan Donadon (ex-PMDB-RO) expõem ao país e ao mundo as vísceras de um sistema podre de legislar nos remete a repensar a validade de um sistema pseudo democrático,onde as mutretas, os conchavos,os acordos secretos mantém no poder verdadeiras máfias. Se, é verdade que é o povo quem escolhe os seus representantes, também não é menos verdade que os únicos naquelas tribunas que não contam com representantes é este mesmo povo. Ali, todas as classes ditas sociais estão, ou deveriam estar, representados; médicos, pecuaristas,advogados,engenheiros,escritores,produtores rurais,donos de cadeia de rádio,TVs, grandes laboratórios multinacionais, grandes conglomerados industriais.Daí então a grande ironia do destino, nos escolhemos quem participa,mas são estas corporações que ditam o que fazer,quando fazer e como fazer.Como agradar,a quem agradar,e quando agradar. Ao povo cabe apenas baixar a cabeça e dizer sim. Acontece que nos não temos paciência para parar e pensar, analisar quem é que está se apresentando, não nos interessa averiguar que tipo de salafrário estamos elegendo. Podem roubar, mentir, trapacear e a gente continua a creditar cegamente nestas criaturas.O dia em que realmente aparecesse alguém com coragem de cortar mordomias, pagar pelo serviço executado, por cumprimento de tarefas, banisse os ladrões de verbas públicas, sobraria tanto dinheiro, que o Brasil poderia ser comparado com um paraíso.Mas,isto é claro é utopia.

Voto secreto.
O voto secreto, este mecanismo torpe, vergonhoso,absurdo,cafajeste foi criado justamente para ser usado nas horas de aperto.
Ele é a máscara do politico safado.
É a "moita" dos traiçoeiros.
A propina do corrupto.
A algema dos iguais.
A religião dos trapaceiros.
A oração dos déspotas.
A bíblia dos covardes.
A retribuição de favores escusos.
O elo que prende ao compromisso o corrupto.
A dependência submissa de quadrilheiros.
Mas,pior ainda do que todas estas definições, é a ausência dos responsáveis quando o povo clama por justiça. É o acomodamento, a covardia travestida em   tantas e tão esfarrapadas desculpas.Enquanto não aprendermos a votar,esta caravana sórdida continuará sua caminhada.

Voto secreto,emendas parlamentares,servem apenas para este tipo de atitudes. São nascedouros, vertentes de toda esta corrupção que assola o nosso país e que os políticos tanto defendem.Ha algum tempo atras, o deputado Sergio Moraes indignou, ou pelo menos pensava-se ter indignado a nação quando declarou que estava se lixando para a opinião pública.Pensávamos todos, este nunca mais se elegerá a coisa alguma. Ledo engano, elegeu-se, e ainda ajudou a eleger o filho.Porque o eleitorado age assim? Age desta maneira por estar sempre amarrado a algum favor, a alguma verba,alguma ajuda.Este deputado foi um dos advogados de defesa, fez campanha pela absolvição do ladrão, declarou mais uma vez estar se lixando para a opinião pública,para seus eleitores,para a democracia, para com a justiça.Ele sabe que pode declarar todas as merdas que lhe passarem pela cabeça, tem um exército de dependentes de suas emendas, uma pinguela ali, outra aqui, e assim se perpetua a si e aos seus capangas.

Enviei carta ao Pe.Valdevino, prefeito do Santuário de Aparecida cobrando dele e de seus pares um canal para que possamos conversar sobre o desaparecimento de D. Beatriz (10 meses), estou no aguardo de um retorno, caso contrário vou revelar alguns segredos. Eles (os padres) são apenas representantes de Deus, não são santos. 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013



Dez meses, apenas orações.
Dez meses já são passados, e, continuamos todos na mesma. Movidos pela esperança, familiares, parentes, amigos e colaboradores não baixam a guarda continuam com o firme propósito de encontrar esta dona de casa que misteriosamente desapareceu lá em Aparecida quando em visita aquele local de peregrinação. Muitos foram às correspondências, muitas foram às autoridades contatadas, mas, parece que agora as coisas começam a tomar outros rumos. Os responsáveis parece ter acordado do sono letárgico a que estavam submetidos com referência aos desaparecimentos de pessoas no Brasil. Até o acontecimento do fato envolvendo D. Beatiz, não se dava tanta importância para desaparecimentos no Brasil. Aqui no Rio Grande do Sul, até a criação de uma comissão especial para estudar estes fenômenos foi criada. Muito embora ainda prefiram deitar-se sobre a criação de leis e artifícios jurídicos, ao invés de criarem condições para que efetivamente se instale uma delegacia especializada na busca de pessoas desaparecidas, com infra estrutura adequada, com suporte e logísticas de primeiro mundo, parece que a coisa começa a sair do papel. Em conversa informal com familiares de D. Beatriz tive relatos que agora a polícia de São Paulo, através do Delegado responsável, Dr. Jair Ramalho, está decidida a resolver de vez com este estranho caso. Talvez, motivados por tantas e tão contundentes críticas, cartas, pedidos, e encaminhamentos nossas autoridades tenham arregalado os olhos para este problema que pode até não parecer, mas, é de uma importância fundamental. Afinal, as pessoas não podem simplesmente desaparecer e tudo ficar sob a responsabilidade dos familiares, é caso de polícia, e como tal deve ser tratado. Somos um país cujo povo tem coração mole,somos pacientes demais, aturamos desaforos que nenhum outro povo atura, recolhemos uma montanha de impostos, alimentamos um exército de políticos com os mais altos salários do planeta, aceitamos cabisbaixos toda a sorte de provocações, amargamos as mais altas taxas de crimes,assaltos,estupros, e outras tantas formas de agressões.Temos um transito dos mais assassinos, estradas mal conservadas,escândalos que estouram a todo o momento e a tudo isto ficamos inertes, imóveis, pasmos.As recentes manifestações públicas ocorridas no país sinalizam para um retomada de ações,uma nova forma de administrar,mais seriedade para com o trato da coisa pública.Tomara que assim também ocorra em relação as pessoas desaparecidas. Que tudo não fique apenas no papel, que as ações efetivamente aconteçam, pelo menos em respeito a tanto sofrimento a que está submetido o povo brasileiro.

Medo do quê?


Quando, há algum tempo atrás, o povo saiu as ruas para manifestar-se contra a inércia de nossas autoridades, e brigar por passagens mais baratas, mais emprego,mais segurança,menos corrupção,mais saúde, parecia num primeiro momento que se aquilo tudo não começasse a aparecer seria o caos. Depois de passado o choque, nossas autoridades voltaram a tranqüilidade franciscana de suas reuniões, suas pautas e tudo, ou quase tudo voltou ao normal. As agitações sossegaram, passagens voltaram aos patamares antigos, os revoltosos, agora sem bandeira, acharam melhor voltar para as suas tocas. O Brasil segue o seu caminho. Mas, eis que dos debates, das exigências surge a ideia de remendar o caos na saúde pública com a vinda de médicos de outros países, um reforço para as áreas mais isoladas onde nossos meninos de ouro não desejam exercer suas tarefas. Nem vou entrar no mérito do porque não aceitarem trabalhar em locais mais afastados dos grandes centros. A verdade é que muitos de nossos profissionais da saúde não aceitam, batem pé, e pode morrer quem quiser, ou tiver que morrer se não for bem remunerado, se não tiver possibilidades de ficar rico então, não aceito. 

Ora, se não existem “médicos” brasileiros dispostos a enfrentar o desafio, então vamos buscar fora aqueles que aceitem, isto não é nenhuma ofensa, isto é a lógica. Foi o caos, levantaram-se as vozes poderosas dos monopólios, dos sindicatos, das associações classistas gritando não. Nas redes sociais, vêem-se verdadeiros absurdos, ofensas, palavrões, desaforos e o mais incrível, mentiras descaradas mentiras, plantando na cabeça de milhares de brasileiros, fantasiosas idiotices, como se na verdade estivéssemos importando bandidos, assassinos em potencial. Até o Ministério Público do Trabalho sai a cata de alguma lei que tenha sido burlada, não querem que aconteça trabalho escravo, ou melhor, ainda,que não aconteça de alguém trabalhar sem as garantias das leis trabalhistas. Quanta hipocrisia. Como se fôssemos nos, povo brasileiro, o país dos direitos respeitados, como se tivéssemos fiscalização adequada e séria. Como se neste país não houvesse crianças trabalhando em serviços desumanos fazendo trabalho de adulto, e não recebendo nada alem de um lanche. E daí? Onde estão os fiscais do MPT? Na verdade o que ninguém fala, o que ninguém confessa, é que por detrás de todas estas querelas estão também os interesse de laboratórios multinacionais entupindo gavetas e mais gavetas com drogas, sorteando viagens, oferecendo turismo, tudo as custas da saúde menosprezada do povo brasileiro.

Os verdadeiros médicos não estão com medo da concorrência, quem está com medo é aquele contratado que recebe por oito horas de trabalho mas que na verdade cumpre só quatro, quem está com medo é aquele profissional que recebe do SUS, mas que cobra por fora a diferença. Os medrosos são todos aqueles que fazem de conta que examinam, aqueles que já tem na cabeça a lista de remédios para a dor de cabeça, dor de barriga, e que consultam doze pessoas em menos de duas horas. Estes, com certeza devem temer, porque talvez os “cubanos” por virem de um lugar onde se exige o melhor destes profissionais, passem a respeitar mais o povo, se tornem mais do que médicos, se tornem amigos de seus pacientes. O que eles temem é que os médicos de outras nacionalidades não dêem conversa para esta máfia de laboratórios que sente prazer em empurrar goela abaixo do povo tanta porcaria. Não se iludam,ninguém destes “interessados” em malhar o programa mais médicos está na verdade preocupado com o dinheiro que será gasto.Nosso país é o campeão em desvios, em roubos,em corrupção. Temos uma gama enorme de ladrões que já roubaram bilhões e andam livres leves e soltos por ai. Quem não se lembra do juiz LALAU? De MALUF? Dos MENSALEIROS? Da GEORGINA? 

Todo o dia aparece um novo rombo, e agora os defensores da falsa moralidade saem às ruas para evitar “roubos”? Alegam que vamos financiar “comunistas”?Trabalho escravo? Não, não é nada disto o que se busca na verdade é tentar dar o direito a saúde daqueles que foram sempre esquecidos da sorte, aqueles que por serem humildes não tem a chance de se tratar com especialista da cidade grande. O que se pretende é que pelo menos se agendem consultas para o dia seguinte e não para o ano que vem.Sejam bem vindos todos os profissionais da saúde, não levem a serio as ofensas,os deboches, afinal o povo brasileiro já está tão acostumado com a chafurda que já nao distingue o que é bom para si próprio.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Homenagem.




Este texto, escrito pelo amigo Walter Caetano, nos remete a um dos mais saudosos tempos da nossa cidade. Quando ainda era possível caminhar pelas ruas de chão batido,atolar-se no barro,mas  com paz,e um povo de coração gigante. É minha homenagem a este filho de Sapucaia que com seu trabalho, muito ajudou, e ainda ajuda na construção desta cidade.Não se trata de conto, ou estória, é HISTÓRIA mesmo;

PORQUE O GAÚCHO GRITA E EU NÃO USO BOMBACHA
O ano era um da década de sessenta. Dourado, diriam alguns. O lugar era uma Sapucaia bucólica que sobrevive apenas em nossa imaginação. Os adolescentes de minha época eram de um espírito puro, despido de todos os vícios com que o tempo, a luta e os arranhões e cicatrizes que a vida nos contaminaram. Um tempo em que não corríamos atrás da tal felicidade porque simplesmente éramos felizes. Éramos muito pobres mas felizes por desconhecer ainda as diferenças sociais. Não tínhamos inveja! Sem dinheiro para planos, o lazer aparecia no dia a dia na base do “qualquer chinoca me aquenta, qualquer prazer me diverte”. Nessa época fui tomado de encantos pelo tal de CTG. Sei que virei e mexi, como não tinha plata e muito menos guaiaca, recebi de uma alma caridosa uma pilcha mui velha, que minha mãe com carinho deixou-a como nova. O CTG que acolheu esta figura foi o Chilena de Prata que ficava na Rua Laurentino Juliano, próximo ao clube Paladino, quase em frente da barbearia do Avelino. O patrão vitalício era o seu Germano Cardoso, político e construtor. Eu só tinha olhos para as prendas, muitas prendas. Aproximava-se a semana Farroupilha e o espírito gauchesco se exacerbava . Para alegria geral veio a notícia de que faríamos parte do grandioso desfile comemorativo que reuniria o fantástico número de umas três agremiações (tudo era modesto naquela Sapucaia). Com este acontecimento surgiu a esperada chance de estrear com chave de ouro minha famosa pilcha. Dia vinte de setembro, logo após o meio-dia, botas rebrilhando de graxa, subimos em um caminhãozinho velho caracterizado. Tinha folhas de coqueiro. Tinha um gaiteiro. Tinha um borralho de fogo em cima de tijolos com uma trempe onde se pendurava uma chaleira preta ao lado de um pedaço de costela enfiado em um espeto de taquara. Deu-se o desfile na avenida, que naquele tempo era uma modesta faixinha de blocos de cimento emoldurados por duas calçadinha de pedra irregular e areia. Que tinha bastante gente prestigiando isso tinha! Para um povinho simples e pobre qualquer coisinha diferente era motivo de festa. O desfile transcorreu normalmente.
Chegando à sede do CTG nos atiramos em um belo carreteiro. A alegria do pobre apenas se completa com uma farta comilança. Após a comida iniciou-se um baita fandango e eu mais encantado com as prendas do que com qualquer glória ou herança farrapa. Lá pelas tantas entraram no salão umas figuras estranhas, se o politicamente correto permitisse eu diria uns negões com violão, cavaco e pandeiro. Não demorou muito para que se ouvisse, no salão, uma mistura de vanerão com sambas de breque. A mistura incômoda foi até um ponto em que revoltou a gauchada. Faziam parte de nossa invernada, e do meu rol de amigos pessoais os grandes bailarinos, internacionalmente conhecidos, o Alfeu e o Osvaldo, também conhecido por Tchê ou caquinho. Esqueci-me de dizer que para completar minha figura gauchesca usava uma faquinha, ordinária, prateada, que meu pai ganhou da firma por completar trezentos anos de bons serviços. O Alfeu chegou nos negões que tocavam animadamente e falou com toda a sutileza gaúcha:
- Se alguém tocar mais um dedo nesse cavaquinho, o pau vai comer!!!!!!
O negão fez plim no cavaco e levou um paf na orelha. O buchincho fedeu. Eram socos, pontapés e, nunca esqueço, um violão que se espatifava em uma cabeça cola fina. Eu subi em um pequeno coreto que havia e fiquei acalmando as prendas que nervosas agarravam-se à minha cintura. Estava faceiro como lambari de sanga! Mas o diabo... Percebendo que a briga ficava só na mão me veio à cabeça um modo de impressionar as gurias. Imaginando-me em uma coxilha prestes a uma batalha contra os pica-paus, desembainhei a faquinha e entrando no meio do fervo gritei:
-Vamos acabar com essa briga!!!!!!!! Pra que...... O menor facão que os negões desembainharam levou aproximadamente cinco minutos para concluir a tarefa. E o pior... Vieram todos para cima de mim. Olhei para os lados e não encontrei minha valentia. Tinha tomado doril. Meu senso de preservação me mandava correr e olhe que o trote de adrenalina é ligeiro mesmo. Corri aos berros até a avenida e percorri a avenida ainda com muita gente até minha casa que ficava no fundo do campo do Grupo da praça, Rua Tenente Ignácio. Eu gritando fantasiado de gaúcho viril com uma faquinha na mão e nos meus garrões um bando de negões enraivecidos, cada um com um facão maior que outro. Se abri o portão não sei, mas que entrei, isso entrei e me joguei para a salvação dos braços de meu pai e minha mãe. Corri mas sobrevivi. Passado o susto, refletindo sobre o ocorrido, eu disse a minha mãe que jamais voltaria a usar uma bombacha porque tinha desonrado a farda. Mantenho a promessa até hoje! 
Na época ficou-me o mesmo dilema de um valente gaúcho que após uma violenta refrega foi interpelado por seu comandante sobre uma mancha marrom na parte posterior da bombacha, ao que respondeu:
-Não sei, meu coronel, se me caguei de brabo ou estou brabo por que me caguei!!!!!!
                                          Walter Caetano/autor.

Diversos.

Ontem, assistindo TV,acompanhei um "especial" sobre os alimentos, hortifrutigranjeiros, que são descartados na CEAGESP -SP - . É impressionante a quantidade de alimentos que são jogados fora, apenas por terem pequenas manchas,ou marcas de batidas. Ali vai de tudo. O pior, é que conforme ficou comprovado,algumas pessoas que rebuscam nas caixas coletoras dos restos, selecionam estes gêneros e depois os repassam a preços reduzidos em grandes restaurantes, principalmente naqueles fornecedores de "quentinhas". De tudo que vi, fico cada vez mais convencido que o nosso país é o retrato típico do pobre que mesmo passando agruras, tenta se passar por milionário. A hipocrisia nesta terra de Cabral é tanta que nossos órgãos de fiscalização da saúde preferem condenar toneladas de alimentos que bem poderiam ir (após triagem) para um banco de alimentos, a serem jogadas no lixo ao invés de serem distribuídas gratuitamente as pessoas. É a velha ótica decadente segundo a qual é preferível uma pessoa morrer e fome a correr o risco de ser contaminada. Coisas do Brasil petista.

Podem até jurar de pés juntos, mas o texto da coluna opinião de hoje NÃO FOI ESCRITA PELO BALLIN. Conhecendo o prefeito como conheço, posso garantir que o nível intelectual do prefeito não é tão desenvolvido a ponto de redigir um texto como aquele. Apesar de simples, e de não acrescentar nada ao que já se conhece , posso garantir que coisa elaborada pelas poderosas jornalistas da comunicação social. Todas, devidamente sob a batuta do mestre Selvino.

Não quero transferir para outras pessoas as picuinhas que assolam meu cérebro, mas, convenhamos; o caderno sobre o aniversário da cidade, encartado hoje no jornal VS no mínimo nos causa estranheza por dois motivos muito simples. O primeiro é claro por tratar-se de campanha antecipada, paga com o dinheiro público. O segundo e mais intrigante, é o fato de as obras alardeadas pelo prefeito serem em sua totalidade obras do governo federal com aporte de verbas vindas de lá de Brasília. Ora, a arrecadação de Sapucaia não lá estas coisas. Então onde é que estão metendo os impostos recolhidos na cidade? Quando um prefeito faz apenas aquilo que é sua OBRIGAÇÃO, e não inova, não é motivo de festa ou de orgulho. Pelo contrário é motivo de preocupação, de alerta, mais ainda, de COBRANÇA.

Sapucaia do Sul está de aniversário.
Realmente tem muita gente nesta data que de festejar, soltar fogos,beber, pular,dançar enfim, fazer de tudo para mostrar o seu contentamento.Mas, não estou falando do povo, da grande massa,refiro-me ao exército de CCs,politicoides,secretários,adjuntos,diretores,adjuntos de diretores,paraquedistas,adjuntos de paraquedistas,atravessadores,enroladores,fantasmas,vereadores,secretários de vereadores,adjuntos de vereadores,cabos eleitorais, apadrinhados,namoradas,amantes, enfim, a todas aquelas pessoas que de uma maneira ou de outra vivem as custas do tão sofrido erário público. Exceção feita aos funcionários concursados e LEGALMENTE considerados como tal. Ao exército de pulhas, convocados apenas para babar ovos e mamar nas tetas da vaca magra chamada administração pública municipal os nossos parabéns. Sapucaia é totalmente para vocês, para vocês, e para todos os paraquedistas marcados com a estrela vermelha na testa.

Depois das audiências realizadas o MP decidiu por denunciar oito bombeiros, mais os donos, e o cantor pelo incêndio da boate Kiss de Santa Maria. Bem, então daqui para a frente fica assim, quando houver incêndios chamem o juiz, os promotores,o governador, o prefeito, enfim, chamem todos aqueles que também tiveram responsabilidade pela tragédia , mas, que por motivos políticos não foram arrolados.Note-se, que a última fiscalização é de responsabilidade da Prefeitura, mesmo após os bombeiros terem fornecido o laudo. Então, porque não consta o nome do prefeito? Por que o nome do governador não está elencado? A responsabilidade pela falta de condições e suporte logístico é da Secretaria de Segurança Pública, cujo chefe geral é o Sr. TARSO GENRO.E daí? No rabo dele não vai nada? Só se ferra mesmo aqueles que de fato, sem equipamentos, sem condições salvaram vidas? Nosso país, nosso estado, nossa cidade vive o caos, e tem palhaços fazendo novelas ao invés de denunciarem pelas redes estas bandalheiras. Usem os espaços, os seus diplomas para construírem algo, não para bancarem os palhaços.

Não morro de amores pelo ministro Joaquim Barbosa, mas,aplaudi de pé quando acusou o Sr Lewandoski de estar fazendo CHICANA. Muito admira que ainda existam tolos que teimem em pintar a Suprema Corte como um local sagrado, onde homens togados, de grande saber jurídico exerçam o sagrado dever da justiça. Há muito que esta casa está , em minha ótica,sob suspeita. Talvez, o termo usado deveria ser outro como esculhambar,atrapalhar,retardar porque na verdade a vergonha não está no termo usado, e sim na intenção propalada.Faz muito tempo que a balança da justiça está pendendo para o lado errado.

Chicana.
Pois,eis que agora levantam-se as vozes contra o ministro Joaquim Barbosa,tudo porque acusou (em família) o tal ministroide Levandowski de estar fazendo CHICANA. Pergunto; e não estava? Sim estava, estava tentando dar uma volta por cima no voto proferido quando do julgamento dos mensaleiros. Pressionado talvez, pelos zelosos advogados do bando intimidou-se e viu nos embargos de declaração uma chance de redimir-se com seus "amigos". Mesmo que o termo tenha parecido pesado e como querem alguns agora condenar o Joaquim, creio que qualquer outro com o mesmo sentido teria o mesmo efeito, se não foi chicana, foi criar entrave, senão entrave, foi tentativa de esculhambar,anarquizar,bagunçar. A verdade verdadeira é que mais uma vez um ministro da mais alta corte tenta usar do cargo que tem para ajudar a limpar a folha corrida de um bando de vagabundos políticos, ladrões aos quais a justiça não consegue por atrás das grades graças a tantos "embargos " e "filigranas" jurídicas, bem como o trabalho de verdadeiro artífices na arte de defender bandidos. Não morro de amores pelo Joaquim, mas desta vez voto com ele. Até porque gostem ou não meus amigos advogados, tem muitos destes nobres defensores da lei que só sobrevivem defendendo bandidos, e quando o fazem,no caso em pauta, recebem seus pagamentos com o mesmo dinheiro sujo produto dos roubos. É de se perguntar, não seriam verdadeiros achicanadores estes políticos que com suas emendas parlamentares continuem com os achaques de suas esmolas.

Aniversário de Sapucaia do Sul, levante o dedo alguém que REALMENTE vê, enxerga, nota, vislumbre alguma mudança que valha a pena comemorar alguma coisa? Nossa cidade está tão desprestigiada, tão no "buraco" que até as postagens de algumas besteiras na Web ao invés de mostrarem aspectos positivos ( eu sei que é difícil) fazem montagens toscas citando fatos e personagens,imitando caras e bocas como se fôssemos todos um bando de debiloides mentais. Mas é disto o que o povo gosta, pão e circo, enquanto isto eles enchem os bolsos com mutreta. Viva Sapucaia do Sul, 52 anos de atraso e retardo.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O amigo secreto.
Quem, dentre vos não passou por uma destas festinhas corriqueiras, seja em família,seja no trabalho, onde cada um escolhe um amigo secreto? Todos nos já enfrentamos alguma vez este tipo de desafio, sim, um desafio, vejam bem; eu tenho que escolher muitas vezes entre meus parentes aquele que para mim é um amigo secreto, pode existir coisa mais tosca? Pela simples lógica, se é realmente meu amigo, não é secreto, pois de que vale um amigo secreto? Quero um amigo para compartilhar comigo coisas boas e más, conversar, me ouvir. Se nãofor para isto de que me serve raios um amigo secreto. Certa feita, ainda era funcionário da CEEE, no escritório aqui em Sapucaia. Era final de ano, e como sempre lá veio o convite para realizarmos o tal “amigo secreto”. Devo confessar que nunca gostei deste negócio. Acho uma coisa totalmente sem a mínima graça. Às vezes, a gente passa o ano todo sendo humilhado, destratado, esquecido, ignorado pelos colegas de serviço, ou então servindo de motivos para cochichos escondidos por detrás dos biombos. Sabe, aquele colega que está sempre pronto para achar um erro, corrigir uma falha, sempre de prontidão para pisar em cima, elevar-se subindo nas costas dos outros. Serviço, aliás, de verdadeiros “inimigos secretos”, mas, chega o final do ano, sabem como é fala mais alto sentimento de perdão, e os tais “inimigos”  se transformam, como num passe de mágica em amigos secretos.Bem, voltemos a festa no escritório. Os nomes, todos foram colocados dentro de uma caixa, e cada um a sua vez embaralhava os papéis e sacava o seu. Sorrisos, piadinhas, cada um examinando o seu escolhido, mas, sem revelar. Eu, como bom funcionário, para não destoar do conjunto também meti a mão na caixa e saquei o nome, ficou difícil não perceber o meu riso amarelo na hora que li o nome do meu escolhido, era um dos chefetes, o cara com quem eu nunca havia sequer conversado, o cara era de uma ignorância a toda a prova, e agora caia logo pra mim, declarar a ele que eu era um “amigo” , tudo bem, até poderia considerá-lo um amigo, mas, por favor ainda vou ter que comprar um presentinho, apertar a mão. Meu primeiro impulso foi o de trocar, mas engoli em seco, até porque o valor estipulado era de vinte reais, eu não podia admitir que teria que comprar algo,para alguém de quem eu não ia nem pouco com a cara, e ainda vinte pilas? Meu presente para ele, foi um cinzeiro ( o cara não fumava). Ele abriu, olhou na minha cara com um ar de incredulidade e logo expliquei; Olha, nunca conversamos, nunca fui até a tua sala, pensei que fumavas. Naquele momento ele descobriu o seu verdadeiro inimigo secreto.  

sábado, 17 de agosto de 2013

Algumas notas.

Continua o SIMERS com sua campanha hipócrita contra a vinda de médicos estrangeiros para suprirem as carências que estes "faz de contas" insistem em não reconhecer. Faço, como bom brasileiro um desafio a estes senhores e também a estes estudantes de medicina que só buscam vantagens. Se é verdade que temos médicos sobrando, e que não precisa trazer mais ninguém, então assumam as cidades mais humildes, mais distantes, onde médico nenhum quer trabalhar. Parem com esta vergonhosa campanha, o povo sabe muito bem identificar quem é médico por vocação bem como aquele que é interesseiro. Médico cumpre o juramento que fez, os outros são apenas um bando de picaretas, insatisfeitos.

A nova face da justiça brasileira. Antigamente as discussões aconteciam nas reuniões de pessoas menos letradas, agora já podemos assisti-las em ambientes mais sofisticados, como por exemplo no STF. As atitudes de alguns juízes da mais alta corte brasileira cada vez mais se distanciam da credibilidade que deveriam gozar. Agem como um bando de moleques desaforados, malcriados. Enquanto estes senhores da lei, continuarem a ser nomeados por políticos e aceitarem servir de meninos de recados dos chefões vai ser sempre a mesma merda. Enquanto de um lado uns querem fazer a engrenagem rodar no sentido correto, outros a serviço desta quadrilha de mensaleiros e de advogados sem pudor e gananciosos agarram-se a filigranas destas nossas leis esfarrapadas procurando brechas para emperra-las. Agora vejam vocês, se lá na mais alta corte está rolando este tipo de baixaria, imagine-se nas câmaras municipais, prefeituras,assembleias etc.Parece que o lema atual é VIVA A FUZARCA E SALVE-SE QUEM PUDER. 

Eu não entendo, então peço a algum amigo mais informado que me ajude; os hospitais, recebem uma ajuda do governo federal para que atendam apenas o SUS,correto? Olha o exemplo dos três milhões que o Tarso liberou para o São Camilo. Então, e ai é que esta a minha dúvida, PORQUE É QUE A GENTE É TÃO MAL ATENDIDO NESTES AÇOUGUES? Porque é que sempre faltam remédios, médicos atenciosos,leitos hospitalares,UTIs neo natais, salas cirúrgicas? Conclusão; QUANDO PARAREM DE METER A MÃO, DINHEIRO VAI TER DE ROLDÃO. 

Mas, que barbaridade, viventes. Agora que me dei contas de que estamos entrando na semana dos farroupilhas. E como aparece gaudério fora de hora,tchê. Para muitos destes gaudérios é clima de carnaval, tantas são as alegorias por sobre o lombo do peão. Já tem índio véio, pilchado até com o tirador de couro, e olha que o cara não tem cavalo, nunca "amontou" como me disse, mas que gosta de se fantasiar para entrar no clima. De tudo o que acontece, nestas ocasiões o que mais detesto são os BÊBADOS, que sobem para o lombo de um cavalo, enchem o C...de trago judiam dos animais,e ainda querem se passar por tradicionalista. Estes caras deveria cair de cara no asfalto, quebrar meia dúzia de dentes,o nariz, e raspar as sobrancelhas.Festejar a semana farroupilha é uma coisa,encher a cara,judiar dos cavalos,provocar confusões é coisa de PALHAÇOS.

Ótimo final de semana a todos vocês que me honram com sua leitura.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Brasil, é Brasil.
Aqui no Brasil a justiça funciona desta maneira; se um grupo de pessoas, humildes se encontram para confraternizar, e por acaso um bêbado provoca uma discussão, a sentença é clara e imediata; Um bando de desordeiros, formando quadrilhas, provavelmente para assaltar algum banco, ou sequestrar alguém. Se um bando de POLÍTICOS, se reúnem, para formarem um conluio, roubam milhões,são julgados,condenados, recorrem, vão a novo julgamento, para aliviar as penas, que ninguém ainda cumpriu um minuto, estes, para todos os fins de direito são homens íntegros, honestos que foram ingenuamente ludibriados, por lobistas e contraventores que "estariam"tentando corrompê-los. É, ou não é assim.

O Brasil dos estardalhaços.
Pois,noticia-se pelas páginas sociais, mais um grande movimento para sacudir a nação.Depois da tentativa frustrada(no meu entender) de fazer uma virada na situação caótica em que nos metemos, novamente grupos tentam mobilizar as pessoas para um grande movimento no dia  sete de setembro quando se comemora a Independência desta nação. Será que somos realmente independentes?Do alto dos píncaros de meus bem vividos setenta anos, muitas lutas,muitas pauladas e muitas vitorias posso assegurar uma coisa;Existem opções que poderiam sensibilizar as pessoas, até mesmo aquelas que tomaram balas de borracha pelo lombo, cacetadas,bombas de gaz,spray de pimenta, e depois viram que tudo deu em NADA. Estas seriam; Um golpe militar. Nisto o povo nem pensa, voltar ao domínio de militares deve ser página arrancada de nossa história.Tentar derruba a presidenta Dilma, ISTO é Pura FANTASIA na cabeça de quem não tem cérebro.Promover quebradeiras,é anti social, e no fim quem vai pagar a conta somos nos do mesmo jeito. Eles, os bons vão continuar a viver com suas mordomias, roubando e tripudiando sobre as nossas cabeças.A estrutura do Brasil está podre, os alicerces políticos estão corrompidos,as forças vivas desmotivadas, apesar de todas e tantas ofensas que acontecem ao povo brasileiro.A situação atual é de crise. Vejam os exemplos, os crimes bárbaros que acontecem a forma como são investigados, a saúde virada num caos, o dinheiro público escorrendo em turbilhões para contas particulares. Nossas administrações municipais de promovendo um festival de caradurismo, empregando mulher, noiva, amante, pai, mãe, sogra, genro tudo ao bel prazer de salários milionários, passando pela gente na rua e ainda rindo debochadamente. Olhem, analisem a nova fase dos mensaleiros, eles vão sair cantado alegres, e nós, bobocas ainda teremos que pagar indenizações por calúnia. Mas, PQP os roubados fomos nós, os humilhados fomos nos,os enganados fomos nos, as vítimas de toda esta cambada de ladrões é todo o povo brasileiro. Era tudo mentira , era tudo encenação, a única coisa que era verdade era o dinheiro gasto com ótimos advogados que conseguiram ao final e ao cabo, provar que os ladrões não eram ladrões e que tudo não passou de um ledo engano.É com esta conjuntura que se tenta virar a mesa no dia sete?Sinceramente, é perda de tempo, e tenho muito medo de que mais uma vez os inocentes pagarão pelas besteiras de meia dúzia de cabeças ocas, o que aliás parece será tônica nestes dias.

Manchete do jornal Zero Hora.
DESVIO NA PROCEMPA PODE SER DE R$ 50 MILHÕES. Daí a gente não sabe o porquê de estar faltando remédios nas farmácias do estado. O porque de tanta gente ter de entrar na justiça para conseguir sobreviver as custas de medicamentos caros que o estado se recusa doar por faltar verbas. Sr. governador, crie vergonha na cara. Tenho que fazer um pequeno registro.

Falei hoje com o Sr. Delmar,esposo da Sra. Beatriz. Pude verificar um pouco mais de entusiasmo em suas palavras. Segundo informou, as autoridades lá da cidade de Aparecida parece que encontraram um novo foco e agora com toda a urgência partem para buscas mais centradas. Esperamos que desta vez a gente possa quem sabe comemorara volta de D. Beatriz ao aconchego de seu lar,junto aos familiares e amigos. Estaremos rezando para que isto aconteça.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Tenho o dever de explicar

Amigos, amigas e demais seguidores do Blog MARESIAS, nesta última semana tenho recebido diversos telefonemas e Emails cobrando o fato de ter parado de falar no assunto DESPARECIMENTO DE D. BEATRIZ. Tenho o dever de explicar o porquê desta atitude até mesmo em respeito a muitas pessoas que se dispuseram a participar nas divulgações das postagens sobre o fato, tentando desta maneira ajudar nas buscas desta senhora.Acontece que atendendo a um pedido da própria família, PAREI de fazer pressão com as autoridades, no sentido de cobrar uma atitude mais profissional dos órgãos de segurança. Muito embora não entendendo,onde e como poderia estar atrapalhando alguma coisa, respeito a vontade da família, e provisoriamente me calo,sobre o assunto. Mas, por outro lado não calam a minha boca muito menos silenciam a minha voz estas pseudo autoridades, as quais, e agora não estou me referindo ao desaparecimento de D. Beatriz, fazem boca pequena quando o assunto é o sumiço de gente de baixo poder aquisitivo. Vejam o caso do pedreiro lá em São Paulo (Amarildo) que foi colocado dentro de uma viatura da policia e está desaparecido desde o dia 14 de julho.Este corpo não vai aparecer nunca mais, o estado que deveria em tese,protegê-lo foi, desta vez, seu algoz. Se não houver pressão,cobrança, tudo se dissipa no tempo, e arquiva-se o  caso. Exigir soluções,pedir providencias,mostrar caminhos, convocar pessoas para auxiliarem na busca de soluções aos mais diversos que nos afligem, assim como dirigir-se respeitosamente as autoridades do país através de mensagens eletrônicas,Emails, é DEVER de todos nós brasileiros. A ninguém, vejam bem, a NINGUÉM é dado o direito de pedir tréguas (estou falando das autoridades) ou mesmo justificar dificuldades na execução de uma tarefa pelo fato de estarem sendo cobradas soluções. Tenho, arquivados todas as mensagens enviadas,cartas e ofícios, bem como a nominata de todas as autoridades alvo destas mensagens. Sempre, por mais ríspido que pudesse parecer, jamais faltei com o respeito com alguém, muito embora confesso que para com algumas destas pessoas não me faltasse vontade. Mas não sou parente direto, sou apenas amigo da família e colaborador. Vamos ver, parou a cobrança, tomara que realmente esta senhora seja encontrada,e volte para o seio de sua família.

O caso daquela chacina em São Paulo é outro fato que envergonha a família brasileira.Eu estou ao lado de todos aqueles que NÃO acreditam na versão montada pela polícia e pelas mídias.Só acredita nisto quem nunca tenha lido sobre a PM paulista, um reduto, uma corporação de muitos homens bons, mas,reconheçamos um antro de marginais disfarçados de homens da lei. A colocação dos corpos, como foram encontrados,tudo arrumadinho de acordo, ninguém ouviu tiro, ninguém viu nada. Os corpos todos quase que na mesma posição,a pistola sob o corpo do garoto, quando se sabe que um tiro com aquela arma dá um coice que a faria voar a alguns metros de distância.Os desencontros dos comandantes da corporação (mentiras) sim, porque eles também mentem, e se mentiram é porque tem algo que precisa ser ocultado, neste caso a quem interessa? Ou melhor; a quantos interessa? São fatos como estes que acontecem todos os dias no país é que a gente não pode calar a boca. Se existe político ladrão, temos o dever de denunciar,se tem delegado sonegando informações para prejudicar investigações tem de que ser questionados , se tem comandantes se passando por autoridade quando não passa de falastrão devemos denunciar as corregedorias. A única coisa que não se deve fazer é silenciar, ficar quieto, ser conivente com todas estas bandalheiras.Nosso país atualmente não passa de um rascunho, que precisa urgentemente ser passado a limpo.          

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Existem controvérsias


O jornal VS em sua edição deste oito de Agosto, traz em sua página 04 uma manchete que chama a atenção pela relevância do assunto. 10% dos acidentes fatais no estado ocorrem no Vale dos Sinos. Dai, pulamos para as estatísticas, não gosto nada de estatísticas, não acredito em estatísticas porque elas se me parecem com mulheres feias que são retocadas, botocadas, siliconadas para serem apresentadas aos namorados. Mas tem também a notícia de que estes dados serão apresentados numa conferência sobre trânsito que acontece em Esteio. Quando em atividade, e, em função de minha formação (técnico em segurança no trabalho) acompanhei, e coordenei muitas destas reuniões, e posso afirmar sem medo de errar, tudo que se debate,tudo o que se trata nestas ocasiões acabam, via de regra indo repousar no fundo de uma gaveta empoeirada. Note-se que sempre acontecem debates acalorados sobre mortes violentas no trânsito e, em, sua maioria acontecem por pura negligência, imprudência, barbeiragem, justificam até a falta de carteira de habilitação. Nunca vi, muito menos ouvi ninguém falar da falta de conservação das estradas,aclives e declives sem informações,pontes, e pontilhões sem proteções laterais que de fato segurem um veículo.Curvas, perigosas sem a devida informação, ou quando existem estão cobertas de mato. Confesso que também nunca ouvi falar de ninguém que tivesse movido processo contra o estado por negligência, já que se pagam pesados impostos para que se tenha um mínimo de segurança nas estradas. Os homens falantes responsáveis por estas obras, os verdadeiros responsáveis por estradas mal traçadas, mal sinalizadas, por pontes e viadutos cujas proteções laterais não seguram sequer um carrinho de mão, costumam aparecerem com seus ternos e gravatas,planilhas cheias de dados,adoram apontar o lazer para as telas e apontar erros e mais erros. O problema é que nenhum destes senhores, geralmente afilhados políticos ou coronéis em fim de carreira, tem a coragem para apontar o dedo para o próprio peito e declarar que muitas mortes poderiam ser evitadas sim, se os governantes os administradores públicos respeitassem mais a vida humana se parassem de inventar multas, taxas, e outros roubos com uma finalidade, mas,que se dissipam por contas escabrosas. Ora, bolas, declarar que este ou aquele acidente foi produzido por que o condutor não portava a carteira é tão ridículo quanto proporcionar encontros como estes que só servem para o pessoal confraternizarem e tomar café. Um condutor não HABILITADO, mal preparado pode sim causar um acidente. Ter ou não um pedaço de papel no bolso (que custa outro roubo federal) não representa nada, carteira de motorista não salva a vida de ninguém. O que salva, são estradas cuidadas, bem sinalizadas, leis obedecidas, e muita, mas muita responsabilidade de quem está ao volante. Multas? Advertências? Isto só serve para alimentar as contas rombudas do governo.Querem um exemplo de tudo o que acabei de relatar?Dê um passeio pela RS 118. Estas conferências servem muito bem para encher linguiça, nada mais..

segunda-feira, 5 de agosto de 2013



São muitas mortes.
Um fim de semana sem qualquer atração especial, senão o  jogo entre Grêmio e Inter. A notícia trágica ficou por conta das dezessete vítimas fatais em acidentes de trânsito no estado. Por que tantas mortes? O que será que está havendo?Não estariam nossos motoristas devidamente preparados para enfrentar o trânsito? Estradas mal conservadas, mal sinalizadas? Ou quem sabe a gente fique com o velho chavão de ; era a hora deles. Mas, onde é que alguém já leu que as pessoas tem hora  e forma certa de morrer? Sempre acreditei numa frase que me acompanhou durante minha vida profissional como técnico em segurança do trabalho, a qual resume de certa forma lacônica o que está acontecendo em nosso trânsito; Os acidentes acontecem, onde falha a segurança. Para todas as tarefas realizadas pelo ser humano existem regras que devem ser obsevadas, algumas complicadas, outras nem tanto, mas,todas obrigatórias,são as NRs. Normas regulamentadoras. Resumindo, poder-se-ia dizer que são “caminhos” ou indicativos, de como proceder para que possamos concluir um trabalho com sucesso, sem ferimentos, sem traumas. Assim deveria ser no trânsito. No momento em que assumo o volante de um carro independentemente da potência, do preço, do ano todos deveríamos parar, examinar, e refletir sobre o que é que eu quero que aconteça dali em diante. Além de todos os itens obrigatórios, o bom motorista deve ter sempre em mente que o principal deve ser a responsabilidade que me cabe ao assumir transporta vidas humanas. Se, estando só, já é grande esta responsabilidade, ela aumenta em escala progressiva se dentro do meu carro vou transportar mais pessoas. No momento em que divido um lugar dentro daquela gaiola louca com algum amigo, conhecido, ou mesmo um parente devo ter em mente que tenho que ser melhor do que nunca. Por de traz dos teus acompanhantes existem outros entes queridos, são pais, irmãos, noivas,namoradas, tem muita gente cujas vidas estarão dependendo de suas reações,de seus reflexos, de sua educação. Você é responsável por todas elas. Assim, coisas básicas, atos aparentemente inofensivos, ações simples, coisas de segundos podem fazer a diferença. Fumar a direção distrair-se, procurar algo no bolso, atender celular, tentar apanhar algo no assoalho do veículo podem se transformar em verdadeiros pesadelos, não para você, mas para quem fica. Quando entrar novamente no seu carro reflita; sua vida e a de seus acompanhantes dependerão de agora em diante de reflexos, pedais,molas,pinos,pastilhas e outros tantos componentes do sistema de freios, mas o mais importante neste momento é que você seja realmente responsável.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Paraíso


O texto colocado ontem no Blog Maresias despertou os brios de alguns Sapucaienses, os quais parecem não concordar quando afirmo, e reafirmo que nossa pacata cidade estagnou, parou. Mas, sou democrático, Aceito opiniões, só que eu gostaria que outras pessoas também escrevessem e apontassem, quais, a seu juízo são os progressos que eles veem.As vezes, um lugar pode até parar no tempo, desde que sua gente,seu povo se sinta seguro,feliz,tranquilo. É por isto que convido a você,participar comigo de uma volta ao passado, quero que conheçam comigo um lugar simples,acolhedor, um verdadeiro paraíso. Os parente de minha mãe, eram todos de Santa Catarina,eram gaúchos, mas que por interesses de trabalho,mudaram-se para um lugar chamado Paraíso. O nome é fictício, pelo fato deste local pertencer a uma grande indústria, e como não sei se permitem divulgação então vamos chamar de Paraíso. Esta cidade fica aproximadamente a sessenta Km de Joaçaba. É uma vila de operários e trabalhadores de uma grande indústria. Encravada no meio de uma mata nativa de araucária , agora também de Pinus. O local tem poucas ruas, uma rua central, espécie de eixo, que vai desde a entrada da cidade até o portão da fábrica. Ao lado desta estrada ficam as casas dos trabalhadores, todas casas grandes espaçosas feitas de madeira,com porões, e enormes varandas.A rua é muito movimentada, por ela diariamente passam pesados caminhões madeireiros, trazendo toras enormes retiradas das matas. Todas as casas têm luz e água gratuitamente fornecidas pela empresa. A luz vem de uma central hidroelétrica, que abastece a fábrica e a água vêm canalizadas de vertentes no topo da serra, corre abundantemente límpida e cristalina. Todas as casas tem fogão a lenha, esta é descarregada gratuitamente em frente ao portão, pelos caminhões, uma vez que o inverno naquelas bandas é rigoroso. Vamos abrir uma brecha, para descrever a cozinha de uma destas casas. Elas são amplas, com armários, e prateleiras todas feitas na marcenaria da fábrica, o fogão é estrategicamente colocado junto a um dos cantos do cômodo, mas, permitindo um vão entre ele e as paredes de mais ou menos um metro e meio, de maneira que permita a colocação de um banco, para que as pessoas se acomodem junto ao calor do fogo. O cano do fogão, ao invés de sair pela lateral da casa,sobe pelo interior, servindo desta maneira como um grande aquecedor para o ambiente. Os bancos, ali colocados, são revestidos com pelegos, e acolchoados. No rigor do inverno é costume, substituir as cortinas internas, por pesados cobertores, que praticamente lacram aquele local. Em Paraíso não existe diferença nas moradias entre ricos (engenheiros, arquitetos, sócios ,contabilistas)e pobres.Todos compartilham do mesmo modo de vida, frequentam o mesmo clube,a mesma igreja,o mesmo salão de festas o cinema,a praça de futebol de salão, o local de compras, tudo. Na cidade há apenas um hotel, simples, ma, confortável serve para acolher os visitantes, vendedores e representantes comerciais. Existem ainda o cinema, o Clube,a igreja, a praça de esportes, um pequeno hospital bem equipado, e com ambulância preparada para remoções. E uma espécie de praia, uma parte do alagado formado para abastecer as turbinas de central hidroelétrica que foi adaptado, para servir de área de lazer, tem ainda o “empório” um tipo de Macro atacado, onde se encontra de tudo, desde roupas até eletrodomésticos. Uma coisa que é comum em todas as residências é o impecável estado de brilho dos assoalhos. Como tudo é feito de madeira de primeira, os assoalhos são conservados, lustrosos, e até nisto a empresa está presente, pois ela fornece a cera em latas , bem como uma rústica enceradeira. Eles pegam uma pequena caixa de madeira, fixam-na sobre uma base de feltro grosso, adaptam um cabo, e com esta rudimentar ferramenta as pessoas fazem o lustro dos assoalhos. Em Paraíso, os carnavais em nada ficam devendo para os grandes bailes da região. Três ou quatro meses antes, os foliões são convidados para ensaiar os blocos, tanto para animarem as festas locais como para se apresentarem nas cidades vizinhas. Apenas a pesca é permitida, a caça é totalmente proibida, isto faz com que bando de macacos, e aves como araras, papagaios, sempre apareçam rondando as casas. As pessoas, todas se conhecem, e quando acontece de algum novo empregado ser admitido, tanto ele como sua família é apresentado no Clube aos demais moradores em sinal de boas vindas. Isto que estou narrando era a vida em meados de 1962, e tenho notícias de que até agora muito pouca coisa mudou. A infraestrutura da cidade é toda por conta da empresa, já que se trata de uma propriedade particular, ou seja, não tem prefeito, vereador, corrupção, negociatas,os habitantes estão totalmente livres deste câncer. Descrevi este local que não é cidade cenográfica, muito menos coisa de novela, mas, realidade, para mostrar que nem sempre a vinda de modernismos é o fator preponderante para a felicidade dos moradores de uma cidade. Às vezes, a simplicidade aliada a boa conservação de ruas, avenidas, infraestrutura, segurança, e saúde é tudo o que uma comunidade espera para ter uma vida melhor.O que ninguém mais aguenta, na verdade, é pagar uma carga tributária tão grande e viver uma vida inteira mendigando por favores,que na verdade são obrigações, deveres, direitos sonegados.