Ensinando ao padre..
Não precisa ser nenhum político experiente, para saber entender que o dinheiro arrecadado do contribuinte com tributos deve ser aplicado para tornar a vida dos habitantes das cidades mais confortável, com mais segurança.
A matéria publicada no jornal ABC do Grupo Editorial Sinos sob o título Radiografia nos legislativos, nos dá uma noção de como e quanto são mal intencionados alguns de nossos políticos da região. E, se prestarmos atenção nos detalhes vertemos que isto é rotina, não só nos legislativos municipais, mas, via de regra começa aqui nas câmaras municipais e vai até os mais altos escalões da república.
Futricar no dinheiro que nãos nos pertence, muito embora esteja a nossa disposição, é uma tentação para quem não tem aquilo que se chama MORAL. Em matéria de verbas públicas saber dirigir, saber orientar, saber fiscalizar, saber honrar deveriam ser verbos da primeira importância para com nossos gestores. Mas não é, acredito inclusive que alguns, muito embora donos de diplomas, sequer saibam o significado destas palavras.
Em Sapucaia do Sul, a ordem é gastar, se tem dinheiro vamos meter no pau, se faltar a gente fala com algum deputado federal e ele da um jeito numa emenda e num instante os cofres já estarão abarrotados. E ai que venham seminários, cursos, diárias, viagens, passeios.
E, aqui valem algumas recomendações ao diretor da câmara Municipal de Sapucaia do Sul. Por favor, indiquem este blog ao Sr. João Luiz Scopel para que ele entenda que:
Administrar significa: Gerir, reger com autoridade suprema, fazer o máximo com o mínimo de recursos. Viabilizar serviços, ações e metas com controle eficiente de gastos. Impor regramentos que visem o máximo de eficiência, com o mínimo de recursos e mão de obra. Fazer com que cada centavo aplicado tenha o retorno planejado.
A cidade de Sapucaia do Sul tem tantas carências tem tantos problemas para serem resolvidos e joga-se dinheiro no ralo com a maior cara de pau. Atirar quase sete milhões de reais dos impostos assim nas mãos de quem não sabe administrar é de uma falta de ética inimaginável. Conhecendo-se como se conhece a câmara, seus vereadores, seus mil aspones, os salários destes aspones as vantagens, as diárias, as mordomias, os gastos por tabelinha, mesmo assim custa-se a acreditar que se tenha consumido tanto dinheiro.
Tem que estar acontecendo algo estranho.
Quem acompanha os meus textos pelo jornal, sabe que já escrevi sobre a câmara, um artigo com o título “ A maldição”, que falava justamente sobre isto, o descontrole , a desordem, a bagunça que imperava naquele local por conta de uma maldição da mula sem cabeça.Pelo jeito o fantasma continua presente. 09/11/2009
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