segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Coisas..


Coisas ruins

Talvez, nem todos tenham se apercebido, mas, é cada vez maior o número de jovens que morrem antes de completar os vinte e cinco anos. Para alguns, isto não quer dizer absolutamente nada. A verdade é que o nosso Brasil, do jeito com as coisas caminham, será muito em breve um país de “velhos”.

Depois tem o seguinte: Cada jovem que perdemos são idéias novas que estão sendo desperdiçadas, é a juventude deste país que se vai, talvez lideranças boas, sadias, incorruptas, em outras palavras, é a nossa esperança que se esvai, de podermos reestruturar a sociedade. Dar um basta a esta oligarquia dos velhos e arcaicos dinossauros da política.

Novos projetos, novas idéias, uma nova maneira de encarar o social, onde o povo como um todo seja a meta. Abandonar de vez estas práticas vergonhosas, em todas as esferas do poder, desde o judiciário até a mais humilde câmara de vereadores. Onde cada um briga pelos seus considerados, onde o jeitinho de acomodar o amigo, a amante, a sogra, a esposa, é a ordem do dia. Onde o medicamento, a consulta, a internação são benesses só para aqueles que entram ou pela mão do político, ou com o memorando do chefete. Onde a justiça é para quem tem bons advogados, e lugar na cadeia é para negro, pobre ou desempregado. Uma nova geração de homens íntegros, honestos com princípios, eticamente corretos.

É nisso que penso, cada vez que abro os jornais e me deparo com tantas mortes que acontecem agora não só nos feriadões, e entre os mortos tantos jovens. Certa vez escrevi um artigo com o título “Matar, é fácil”, e argumentei inclusive tecnicamente o porquê da minha afirmação, fui contestado, porém até hoje ninguém provou o contrário da minha teoria. É só pegar os jornais e ver, a média de mortes a cada fim de semana é de vinte pessoas, aqui em Sapucaia do Sul, já ocupamos o décimo quarto lugar na escalada da violência.

O Brasil, da copa de dois mil e quatorze, e das olimpíadas de dois mil e dezesseis, está moralmente de cara no chão, os roubos, a corrupção, o desrespeito para com as instituições e para com o povo chega às raias do absurdo. Saúde, educação, segurança, emprego, alimentação digna e adequada são sucateadas, uma grande parcela de nossa população sobrevive comendo restos, quando não lixo. Será que não seria hora de abrir mão destas bobagens, (Copa/Olimpíadas) e tentar lavar a cara deste país?

E ai, ouve-se o senador Pedro Simon (PMDB-RS) dizer que se as pessoas não irem para frente do congresso e exigir mudanças nada acontecerá. Se os homens que lá estão não tem coragem nem capacidade para resolver os problemas demitam-se. Então que se feche este congresso.

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