Triste estatística.
Sapucaia parece ter propensão a acontecimentos insólitos, apesar de ser berço de gente batalhadora, honesta e tradicional. Talvez pela proximidade com a capital, ou quem sabe pela busca de trabalho nossa cidade acabou virando um caldeirão enorme onde se fundem diversas culturas. Aqui, podemos encontrar pessoas dos mais diferentes recantos deste Rio Grande, e do Brasil.
Do pacato e singelo sétimo distrito de São Leopoldo Sapucaia não guarda quase nada, de suas recordações; Árvores centenárias, prédios históricos, lugares pitorescos foram aos poucos sendo substituídos, ou destruídos por atos de vandalismo, o que aos poucos, foi modificando não só a paisagem, como também os costumes dos habitantes.
O que antes era tranqüilidade passou a ser preocupação, as casas com jardins floridos, onde a tarde as pessoas sentavam para tomar o chimarrão com vizinhos, muros baixos, calçadas gramadas, e muitas árvores deram lugar a altas grades, altos muros, cercas eletrificadas, seguranças particulares tudo na tentativa de resgatar um pouco do sossego e da tranqüilidade perdida.
Mas, se o tão desejado progresso deu mostras de sua presença à pacata Sapucaia começou desde cedo a pagar tributo por conta de tantas e tão significativas mudanças. Os espaços começaram a ser tomados, áreas publicas, e até mesmo privadas começaram a ser alvo de invasores, que vinham trazidos por políticos dos mais diferentes pontos do estado para com isto aumentarem o seu curral eleitoral, beira de rio, margens de rodovias, córregos, arroios, áreas particulares, não havia planejamento, não havia proibição. O desrespeito, e a falta de vergonha na cara de alguns, criou o caos.
Porém, o preço mais caro que a população paga em nome de tantas modificações, e transformações desordenadas é sem dúvida alguma na área da segurança pública. A paz e a monotonia de outrora foram aos poucos sendo substituídos por assaltos, crimes, estupros. A violência tomou conta. Governantes gananciosos, políticos interesseiros, foram pouco a pouco sucateando, escasseando desviando verbas e o que restou foi isto que ai está: Em dois mil e nove foram cinqüenta e nove mortes registradas, agora só em janeiro já contabilizamos aqui no município, oito mortes violentas, ao que tudo indica, se mantidas as médias poderemos nos preparar para um ano com mais de cem mortes. Aumento de cem por cento.
Descaso dos políticos responsáveis, aliados a falta de pessoal, mau atendimento, investigações que não acontecem por culpa do excesso de registros, aliados ao fato de que muitas das ocorrências não chegam sequer a serem comunicados, desestimula a crença de que um dia toda esta fuzarca, que alguns teimam em chamar de segurança, tenha fim. Enquanto isto, os mortos transformam-se em estatísticas e os políticos comemoram o déficit zero, e nos como bons e educados palhaços vamos pagando o salário de toda esta gente.
Sapucaia parece ter propensão a acontecimentos insólitos, apesar de ser berço de gente batalhadora, honesta e tradicional. Talvez pela proximidade com a capital, ou quem sabe pela busca de trabalho nossa cidade acabou virando um caldeirão enorme onde se fundem diversas culturas. Aqui, podemos encontrar pessoas dos mais diferentes recantos deste Rio Grande, e do Brasil.
Do pacato e singelo sétimo distrito de São Leopoldo Sapucaia não guarda quase nada, de suas recordações; Árvores centenárias, prédios históricos, lugares pitorescos foram aos poucos sendo substituídos, ou destruídos por atos de vandalismo, o que aos poucos, foi modificando não só a paisagem, como também os costumes dos habitantes.
O que antes era tranqüilidade passou a ser preocupação, as casas com jardins floridos, onde a tarde as pessoas sentavam para tomar o chimarrão com vizinhos, muros baixos, calçadas gramadas, e muitas árvores deram lugar a altas grades, altos muros, cercas eletrificadas, seguranças particulares tudo na tentativa de resgatar um pouco do sossego e da tranqüilidade perdida.
Mas, se o tão desejado progresso deu mostras de sua presença à pacata Sapucaia começou desde cedo a pagar tributo por conta de tantas e tão significativas mudanças. Os espaços começaram a ser tomados, áreas publicas, e até mesmo privadas começaram a ser alvo de invasores, que vinham trazidos por políticos dos mais diferentes pontos do estado para com isto aumentarem o seu curral eleitoral, beira de rio, margens de rodovias, córregos, arroios, áreas particulares, não havia planejamento, não havia proibição. O desrespeito, e a falta de vergonha na cara de alguns, criou o caos.
Porém, o preço mais caro que a população paga em nome de tantas modificações, e transformações desordenadas é sem dúvida alguma na área da segurança pública. A paz e a monotonia de outrora foram aos poucos sendo substituídos por assaltos, crimes, estupros. A violência tomou conta. Governantes gananciosos, políticos interesseiros, foram pouco a pouco sucateando, escasseando desviando verbas e o que restou foi isto que ai está: Em dois mil e nove foram cinqüenta e nove mortes registradas, agora só em janeiro já contabilizamos aqui no município, oito mortes violentas, ao que tudo indica, se mantidas as médias poderemos nos preparar para um ano com mais de cem mortes. Aumento de cem por cento.
Descaso dos políticos responsáveis, aliados a falta de pessoal, mau atendimento, investigações que não acontecem por culpa do excesso de registros, aliados ao fato de que muitas das ocorrências não chegam sequer a serem comunicados, desestimula a crença de que um dia toda esta fuzarca, que alguns teimam em chamar de segurança, tenha fim. Enquanto isto, os mortos transformam-se em estatísticas e os políticos comemoram o déficit zero, e nos como bons e educados palhaços vamos pagando o salário de toda esta gente.
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