Quando, depois de um feriado mais prolongado, a sociedade se vê chamada a encarar quase sessenta mortes violentas, sendo que destas, trinta e duas originadas no trânsito costumamos buscar o porque desta carnificina toda. E nos quedamos perplexos,impotentes frente os ataúdes de uma família inteira. A gente reza, chora, e pede a Deus pela alma daqueles que muitsas vezes estavam junto de nós e no momoento seguinte jaz estirado no asfalto. Eu sei, é difícil. Mas, difícil mesmo é achar as causas, os motivos,os porquês de tantas tragédias. Uma coisa porém é certa: Grande parte desta culpa é nossa, é minha,sua e de todos aqueles que já dirigiram um carro ou ainda dirigem. Concordamos demais com tantos bilhões atirados na vala comum dos projetos furados e sem nenhum resultado positivo. É mais fácil depois de cada tragédia , empunhar faixas e cartazes e sair pelas ruas pedindo paz no trânsito. Isto serve de consôlo apenas, nenhuma autoridade responsável seja ela politica, ou não, tem sensibilidade suficiente para entender a dor da perda, e tentar buscar alternativas viáveis e responsáveis para, pelo menos, diminuir o número de mortes, no trânsito. Somos um país com um povo bom,generoso,trabalhador, mas, também com uma grande parcela de irresponsáveis, e aqui estou englobando nossas autoridades políticas, e policiais. Somos ainda o país do “jeitinho” somos sugados no sentido exato da palavra, por impostos,taxas,multas e não sei quantas calhordiçes. Parece que as coisas só costumam acontecer se instigadas ou provocadas por alguma rede de rádio ou TV. Daí aparecem psicologos, engenheiros, psiquiatras, êspecialistas em trânsito e todos são unânimes em lançar a culpa nos “sem habilitação” nos carros velhos sem manutenção nos pneus desgatados,nas sinaleiras apagadas. Não costuma aparecer ninguém conclamando a população a dar um basta nesta inercia do verdadeiros responsáveis, ninguém tem a coragem suficiente para acusar os governantes pelas péssimas condições de nossas estradas, pedagiadas ou não. Niguém quer empunhar a bandeira de começar a responsabilizar o estado pela segurança devida e não cumprida. Ora, mas existe o seguro obrigatorio, e daí? Eu não quero valores pela vida de um ente querido, eu quero ele vivo ao meu lado. Eu não quero ter que implorar por direitos muitas daz vezes ocultado para não ser usado. É por tudo isto que digo,repito e aceito o debate: Nos somos os culpados por todas estas mortes. E vamos continuar sendo enquanto não exigirmos de quem de direito o cumprimento severo das leis estabelecidas para os crimes de trânsito. Motorista embriagado,e culpado deve ser preso. CFCs devem preparar condutores e não apenass treiná-los. Multas ? Só servem para engordar os cofres públicos. Cadáveres? Já não sensibilzam mais ninguém.
terça-feira, 26 de abril de 2011
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