O Ateu.
Na literatura, Ateu é aquele indivíduo que não acredita num Deus. Eu acredito em Deus, sou católico, criei meus filhos sob todos os preceitos da Igreja católica,contribuo como posso para as obras sociais de minha paróquia e, me sinto muito bem graças a ele: Deus. Por ocasião da determinação do TJ do RGS em proibir a presença de símbolos cristãos, mais especificamente dos crucifixos, das salas de audiência e como querem outros mais radicais, inclusive das escolas, pipocaram os tais “ateus”, ou seja, aqueles ou aquelas pessoas que não acreditam que sua criação tenha dependido em algum momento de um ser superior, e por isto mesmo, não se julgam obrigados a praticar os atos nem dar veracidade aos credos religiosos. Cabeça é cabeça e cada qual faça como melhor lhe convier desde que não interfira na vida alheia. Mas, tenho notado tantos disparates na imprensa, tantos depoimentos controversos inclusive de pessoas declaradamente, sem Deus, que me ocorreu contar uma historia testemunhada por mim nos primeiros tempos de operário. Trabalhava numa Associação chamada de ABSDAER (Associação Beneficente do Servidores do DAER) não sei se ainda existe. Mas, naquele tempo, fazíamos um trabalho social dando cobertura médica, odontológica, farmacêutica aos funcionários. Ali havia desde engenheiros (os mais graduados) até auxiliares de capatazia, que nada mais eram do que trabalhadores para as obras mais simples, por isto mesmo os de menor remuneração. Quando em serviço, estas pessoas moravam numa espécie de vagão de madeira, com beliches e faziam suas refeições sob um toldo improvisado de lona que servia de refeitório, sempre sob os olhares do capataz. A comida era péssima, mas, ai de quem reclamasse, teve vezes em que o capataz esfregava o nariz do pobre coitado e era obrigado a sair e ir lavar o rosto. Vi, isto acontecer diversas vezes. Pois bem, um destes capatazes dizia-se ateu, batia no peito que nunca rezara, não aceitava DEUS como seu criador, e mais,que tudo o que tinha conseguido juntar ele devia, ao diabo, por isto mesmo, declarava-o seu herdeiro. Um dia este homem caiu doente. Foram meses, isolado numa cama, o dinheiro foi terminando, suas casas de aluguel vendidas para pagar o tratamento, e ele definhando. Um dia o médico lhe disse: Meu amigo, não tenho mais o que fazer, seu caso é terminal, só me resta ajudá-lo a enfrentar a dor, reze para que Deus lhe ajude.O homem, antes poderoso,arrogante disse que não tinha deus e que portanto não faria nada, esperaria a morte. O sofrimento aumentava, os familiares pediam em vão que permitisse a presença de um padre, para que lhe desse a extrema unção. Já quase sem forças para falar balbuciou: Chamem um padre, quero confessar-me preciso que deus me ajude. Assim foi feito, tão logo o padre lhe deu a bênção ele descansou. É fácil dizer sou ateu, mas no sofrimento, clama por DEUS.
Na literatura, Ateu é aquele indivíduo que não acredita num Deus. Eu acredito em Deus, sou católico, criei meus filhos sob todos os preceitos da Igreja católica,contribuo como posso para as obras sociais de minha paróquia e, me sinto muito bem graças a ele: Deus. Por ocasião da determinação do TJ do RGS em proibir a presença de símbolos cristãos, mais especificamente dos crucifixos, das salas de audiência e como querem outros mais radicais, inclusive das escolas, pipocaram os tais “ateus”, ou seja, aqueles ou aquelas pessoas que não acreditam que sua criação tenha dependido em algum momento de um ser superior, e por isto mesmo, não se julgam obrigados a praticar os atos nem dar veracidade aos credos religiosos. Cabeça é cabeça e cada qual faça como melhor lhe convier desde que não interfira na vida alheia. Mas, tenho notado tantos disparates na imprensa, tantos depoimentos controversos inclusive de pessoas declaradamente, sem Deus, que me ocorreu contar uma historia testemunhada por mim nos primeiros tempos de operário. Trabalhava numa Associação chamada de ABSDAER (Associação Beneficente do Servidores do DAER) não sei se ainda existe. Mas, naquele tempo, fazíamos um trabalho social dando cobertura médica, odontológica, farmacêutica aos funcionários. Ali havia desde engenheiros (os mais graduados) até auxiliares de capatazia, que nada mais eram do que trabalhadores para as obras mais simples, por isto mesmo os de menor remuneração. Quando em serviço, estas pessoas moravam numa espécie de vagão de madeira, com beliches e faziam suas refeições sob um toldo improvisado de lona que servia de refeitório, sempre sob os olhares do capataz. A comida era péssima, mas, ai de quem reclamasse, teve vezes em que o capataz esfregava o nariz do pobre coitado e era obrigado a sair e ir lavar o rosto. Vi, isto acontecer diversas vezes. Pois bem, um destes capatazes dizia-se ateu, batia no peito que nunca rezara, não aceitava DEUS como seu criador, e mais,que tudo o que tinha conseguido juntar ele devia, ao diabo, por isto mesmo, declarava-o seu herdeiro. Um dia este homem caiu doente. Foram meses, isolado numa cama, o dinheiro foi terminando, suas casas de aluguel vendidas para pagar o tratamento, e ele definhando. Um dia o médico lhe disse: Meu amigo, não tenho mais o que fazer, seu caso é terminal, só me resta ajudá-lo a enfrentar a dor, reze para que Deus lhe ajude.O homem, antes poderoso,arrogante disse que não tinha deus e que portanto não faria nada, esperaria a morte. O sofrimento aumentava, os familiares pediam em vão que permitisse a presença de um padre, para que lhe desse a extrema unção. Já quase sem forças para falar balbuciou: Chamem um padre, quero confessar-me preciso que deus me ajude. Assim foi feito, tão logo o padre lhe deu a bênção ele descansou. É fácil dizer sou ateu, mas no sofrimento, clama por DEUS.
Minha pequena homenagem aos membros do TJ/RGS pela besteira que praticaram.
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