Nitroglicerina pura.
Não bastassem as vergonheiras vindas de Brasília. Não bastassem as verdadeiras asneiras que acontecem a nível municipal com nomeações, de parentes, inimigos políticos confraternizando, antigos rivais trocando juras de amor, filmagens, e gravações secretas, boicotes a vice prefeitos, não bastassem todos estes assuntos abjetos e nefastos, agora vem a tona toda esta trama sórdida envolvendo gente grande da política gaúcha.
Meu pensamento: Sem entrar no mérito, até porque não sou autoridade para tal, eu balizo o meu raciocínio pelas mais de vinte mil horas de gravação de áudios e vídeos do Ministério Publico bem como depoimentos e análises de documentos. Se, depois deste estafante, minucioso e detalhado estudo, estas autoridades chegam a conclusão de que “existe uma quadrilha” dentro do governo, não dá para agora começar a tentar desqualificar este trabalho.
Primeiro porque não são crianças brincando nem muito menos políticos fazendo novela (tal como aconteceu com o Sarney). Os “grandes advogados” os “entendidos” se prendem naquilo que foi dito pelo procurador Adriano Raldi “não vai ter moleza pra ninguém” como se a declaração fosse coisa desconhecida principalmente na área da justiça. Quantos são os juízes afastados vender sentenças? Quantos são os advogados envolvidos em esquemas para facilitar o andamento de processos? Quantos são os casos de autoridades que aceitaram suborno para facilitar licitações? Pois é, este é o jeitinho brasileiro de se resolver as coisas, esta é a “moleza” a que se referiu o procurador.
Daí a pergunta: Estava errado o procurador?
Fosse um Jaí qualquer que tivesse sido denunciado, não haveria discordância, não haveria falta de provas, não haveria brechas na lei, já havia sido recolhido, preso algemado e até com direito aos holofotes da mídia. Com certeza sem moleza. Mas não, as denuncias envolvem nada menos do que a governadora do estado, deputados estaduais e federais, o marido da governadora, e só por isto todo este alarido.
Não vejo diferença nenhuma, são pessoas normais, passíveis de erros e acertos como todos os mortais, por que o tratamento diferenciado? Afinal, evaporaram-se mais de quarenta milhões de reais, milhares de contribuintes foram lesados, para não dizer roubados ,quando buscavam um documento, num órgão oficial do governo. Lá em Brasília, Sarney com sua tropa de larápios saiu ileso, deitaram e rolaram trocaram insultos colocaram o senado federal num grande fosso de estrumes. Tomara que aqui no Rio Grande não aconteça o mesmo. 10/08/2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
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