Tenho certeza absoluta de que já aconteceu com você. Vamos ver. Defendo a idéia, pela qual, todas as privatizações acontecem por incompetência dos gestores na administração federal, estadual ou municipal, alem de fazer caixa vendendo o patrimônio público. Isto se torna visivelmente notório quando se busca atendimento em órgãos públicos, secretarias, autarquias, departamentos, enfim, onde houver algum serviço para uso do contribuinte, lá estará ,não obrigatoriamente, um funcionário mal educado,mal amado, mal instruído, porém razoavelmente remunerado. Assim quem busca hospitais, farmácias, postinho de atendimento, sabidamente estará passando por algum tipo de sofrimento, de dor necessitando, obviamente, ser atendido com educação, paciência. Mas não é o que acontece. Via de regra, são pessoas que já vem com a cara fechada, a palavra não esta na ponta da língua, e como gostam de vistoriar os mínimos detalhes, como se fôssemos todos meliantes em busca de algum valor a ser surrupiado. Existe até algumas instituições nas quais está afixado junto ao balcão de atendimento um carta informando que o funcionário deve ser respeitado, tratado com educação, e que a não observação do informado,poderá ocasionar complicações, citando inclusive o número da resolução que ampara o pedido.Tudo bem, até concordo desde que tivesse, um adendo a estes “pedidos” informando aos funcionários que o que se exige do público também o é para eles próprios, e isto vale para promotor, juiz, delegado, inspetor, investigador, auxiliar de cartórios,mas muito especialmente para algumas atendentes de farmácias, principalmente estas que distribuem medicamentos do governo federal. Um diálogo mais ou menos assim; - o que é pra você? - Queria pegar meus medicamentos, - tem a receita? – Sim, aqui está. - Isto não vale mais, deve ir a um posto qualquer ,consultar e pedir ao médico que renove a validade. – Mas o carimbo ainda está na validade.. - Mas não posso aceitar. Faça o favor consulte e volte depois... – Moça, vou ficar sem os medicamentos... - paciência “né” senhora? Por incrível que pareça este diálogo eu ouvi, e a vontade foi de avançar no pescoço daquela mocinha empertigada e fazer ela engolir cada desaforo. é verdade que as vezes nos deparamos com pessoas, as quais também tem problemas,e que por isto chegam um pouco mais duras,com um pé atrás, como costumamos dizer,mas, com um pouco de paciência,boa conversa a coisa se acerta.O funcionário público tem que entender que bom atendimento é obrigação, para com quem paga os seus salários. Que às vezes por detrás de um rosto mais rude, algumas palavras ríspidas pode estar alguém com problemas muito sérios. Como é impossível boas maneiras,privatiza-se.
segunda-feira, 3 de março de 2014
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