quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

SAPO/ CAIA


Pois é,nossa mui leal e valerosa cidade agora começa a tomar ares daquelas cidades no Faroeste, muito pó,muita areia,tufos de capim e sujeira tomando conta das ruas. Pra variar alguns comerciantes, irritam-se com a "sujeira" de algumas árvores, outros mais "cultos" alegam que as árvores servem de esconderijo para os drogados, porém, conforme notícia do jornal VS "nenhum" destes comerciantes dá o nome, apenas exigem a retirada do verde. Aliás nossa cidade é um verdadeiro desafio para aquelas pessoas que desejam uma mobilidade urbana de valor, aqui ,as calçadas fazem a festa, parece que tudo foi planejado para complicar mais ainda dos pobres moradores. Aliás, nos moradores servimos apena para pagar os impostos, e com eles pagar os salário de CCs, incluindo o ex prefeito que recebeu um cargo de secretario, coitado,deveria estar passando fome. Mas, a perseguição ao verde, é coisa corriqueira aqui na cidade, lembram daquela professora que acorrentou-se as arvores, pois o então prefeito iria transformar a praça central, num potreiro?Já escrevi ha muito tempo, que Sapo/caia tem uma maldição, que remonta de muitos anos, é a chamada síndrome do continuísmo administrativo, onde algumas castas se eternizam no poder, e ao que parece só poderá ter fim quando estas gerações de pucha sacos,de baba ovos, deixar de exitir.
Pensando bem; Sapucaia do Sul ainda não está tão FEIA que não possa ficar um pouco pior.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Zé Arruela


E, não deu outra, fui despedido do emprego para contenção de despesas. Mas, pensei, logo eu? Por quê? Ganho salário mínimo, não posso fazer horas extras que economia tão grande assim irão fazer com o valor de meu salário? Paciência. Deus nos fecha uma janela, porém abre várias portas, foi o que sempre ouvi.
A esposa, partiu para o improviso, afinal cozinheira boa estava ali, sabia fazer croquetes, coxinhas, pasteizinhos, sanduíches com o dinheiro recebido, comprei uma caixa de isopor, mais alguns ingredientes, e  passei a noite amassando,fritando,embalando tudo de acordo, e pela manhã a gente vai para o portão da fabrica vender lanches, é uma saída.
O movimento estava bom, os colegas prestigiaram minha nova forma de trabalho, mas, eis que aparece um carro da prefeitura, com dois guardas e mais dois fiscais da higiene. Sem nenhuma cerimônia abrem a tampa,examinam,experimentam enquanto conversam. Finalmente perguntam sobre o alvará, para venda de lanches, ora, nunca soube de alvará, afinal até ontem estava empregado e nem pensava e vender lanches,só quero dar um jeito de poder alimentar mina família, pagar minhas contas.
Não teve jeito, um dos guardas vendo que já começava a me irritar com tantas frescuras, chega perto de mim já com a mão no coldre, e diz; - vamos levar tudo, e não resista que pode ser pior. Resistir? Como? Foi com lágrimas nos olhos que vi todo o trabalho e o dinheiro empregado sumir dentro de um veículo, não me disseram nada , apenas levaram.
O carro se afasta e deu pra ver, os guardas fazendo seu lanche, enquanto jogavam guardanapos pela janela. Abracei minha mulher que chorava, quando alguém chegou bem perto e disse; quer ganhar muito dinheiro? Eu sei como, mostrando um pequeno saquinho cheio  de pó.
Semelhanças com a realidade, apenas coincidências.

Mistério ou protecionismo


Há alguns meses, passados, num determinado restaurante em São Leopoldo, um casal é visto entrando num dos banheiros. Dois policiais militares, casualmente jantando no local são chamados, e, ao intervirem realmente encontram o casal, porém, o homem apenas ajudava a mulher, sua esposa, pois a mesma era cega. Começa então uma serie de agressões a mulher que mesmo gritando que era cega não foi poupada. Segundo notícias e comentários pelas redes sociais da época do acontecido o então “comandante “ do destacamento, optou por aguardar o resultado do inquérito militar, o qual deveria sair em 40 dias. O estranho neste fato, para não dizer suspeito, é que ninguém falou sobre o fato, o jornal não noticiou nada, e já passados muito mais do que QUARENTA DIAS, o tal comandante não se pronunciou. Isto é muito grave, a população tem sim, o direito de saber que tipo de policia a está protegendo. A BM faz um trabalho magistral,assim como a PC, mas que não fiquem escondidas, muito menos acobertadas, as besteiras cometidas por algum de seus integrantes. Se, realmente erraram, que sejam punidos da mesma forma que se agiram conforme foram treinados (truculência) que sejam então agraciados pelo cumprimento do dever(agredir uma pessoa cega).
E daí ? Alguém sabe informar alguma coisa?  
Bom dia.