domingo, 30 de agosto de 2009

Crime de estupro e pedofilia

Post dos sábados
Por Alda Inacio
Dissociando o estupro feito à uma pessoa adulta, do crime de pedofilia, vemos que muitos acusados repetem: "a moça não era mais virgem, deu em cima de mim, eu dei o que ela queria". No entanto, se foi forçada a fazer sexo, ela não queria, mas os acusados de estupro não admitem que forçaram a situação. Principalmente se a moça não era virgem. A jurista Silvia Pimentel ficou indignada com esta situação e foi ouvir 50 casos do mesmo gênero. O resultado, ela colocou num livro. A conclusão que ela chegou é que : o crime de estupro é o único onde a vítima é acusada e considerada culpada da violência praticada contra ela. Que horror !
Eu me tornei combatente contra a pedofilia desde 2004 quando criei o site www.pedofilia-nao-inf.br que era um grande site e recebia denúncias contra a pedofilia. Um Procurador do Ministério Públido de São Paulo aconselhou a restrição do site depois que a lei de proibição de transferência de email com fotos de crianças violadas foi implantada. Nós recebíamos todo tipo de denúncias, com fotos, provas etc e encaminhávamos à Polícia Federal. Hoje o site continua no ar com uma única página. Ele é símbolo de uma luta grande e ferrenha contra a pedofilia.
Mas, nestes crimes hediondos contra as crianças o que mais nos deixa indgnados é que da mesma forma que o estupro em mulheres adultas, os pedófilos acusam a criança de terem-se oferecido a ele. Por alguns tostões, crianças inocentes são usadas por psicopatas, que na sua loucura total esquecem que nós adultos somos os educadores, que devemos conduzir as crianças para bons caminhos e que a criança deve ser educada para ter bons modos, boa educação e respeito. Nós respeitamos a criança para que ela aprenda e pratique o respeito.
É muito triste ver tantos casos de violência sexual, onde as intenções dos fatos são desnorteadas e as vítimas passam a ser as acusadas. Mas, a lei está mudando e a liberdade destes pedófilos e depravados sexuais está com os dias contados.
Da Bélgica para os leitores do amigo Jaí
Por Alda Inacio

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ao que parece.

A Minha Voz. 44
Jaí Antonio Strapazzon
Ao que parece..

A administração do PT e seus coligados, aqui e Sapucaia do Sul não está dando a devida atenção ao mandato autorgado pelas urnas. É muito desencontro, muitas controvérsias. Tem muita gente que dá mais valor em aparecer na mídia do que propriamente administrar, seja a sua secretaria, e ou diretoria.
No hospital, menina dos olhos da atual administração, parece que nada mudou, ou se mudou foi tão pouco que nem deu para perceber. A segurança também vai de mal a pior, o trânsito é uma zorra, o crack começa a dominar as vilas e bairros mais pobres continuam pedindo socorro.
E não venham com a historia das “câmeras de vídeo” até porque não concordo muito com esta idéia generalizada de que câmeras inibam alguma coisa, o que na verdade vai acontecer é que a marginalia afugentados do centro vai trocar o foco para a periferia, onde não existem câmeras, daí a pergunta: Resolve?
Outro ponto negativo, para não dizer uma grande “besteira” foi o fato de exumarem corpos no cemitério da palmeira, sob a falsa alegação de que estariam em dívida para com o município, como se sabe, por informações da equipe de transição, todos os arquivos referentes aos serviços de cemitério haviam sido destruídos, bem como programas de computadores, sendo assim fica praticamente impossível verificar pendências. E qualquer leigo sabe que o ônus da prova é de quem acusa, portanto que se prepare o autor desta bobagem porque ai vem chumbo grosso.
E tem mais, este tipo de serviço por tocar num ponto sensível da população, deveria antes ter sido divulgado através de edital de convocação à todas aquelas pessoas envolvidas, ou que tivessem pendências com a prefeitura.
Agora uma nova polêmica, a “limpeza do calçadão” por conta de uma lei municipal. Ora, esta lei agora desenterrada, é um tanto quanto absurda. É só caminhar pelo centro ou pelas ruas dos bairros para tomar conhecimento da verdadeira anarquia que impera quanto a construção de calçadas, querem um exemplo? Rua Francisco Brochado da Rocha esquina com Nossa Senhora das Graças ali na esquina do Bradesco, reparem na altura do meio fio, quase trinta centímetros, isto sem contar com rampas, declives,buracos,aclives, pedras soltas, entulhos, sujeira. Quer dizer se a ordem é limpar e regularizar vamos começar pelo mais importante, ou seja, calçadas decentes, passeios públicos em condições.
Com referencia aos “camelôs” tenho uma idéia bem mais simplicista. Primeiro, ofereçam um local adequado com instalações sanitárias, e de fácil acesso ao público, depois removam estes de onde estão. Independentemente do que comercializam afora drogas, roubos e congêneres, esta história de artigo pirateado pra mim não cola. Só estão na clandestinidade por não pagarem impostos, tal e qual o jogo do bicho. Basta colaborar com o governo, que fica tudo bem.
Mas, pra que tanto imposto, se uma parte vai acabar no salário dos vivaldinos e a outra em lugares incertos e não sabidos. 26/08/2009

domingo, 23 de agosto de 2009

Carta aos deputasdos/senadores/Prot.6108950022

Associação Sapucaiense de Aposentados e Pensionistas.
Rua Cel. Genuíno, nº 191 – Bairro Primor.
Sapucaia do Sul – fone 3474 3575.
Fundada em 03 de Agosto de 1987.



Srs.
Deputados e Senadores.




A luz vermelha de alerta esta acesa. Muito embora nós aposentados e pensionistas sejamos vistos e lembrados, tanto pelos Srs. como pelo presidente LULA, como peso morto nesta nação, nós vamos reagir.
Não iremos ficar calados frente ao desrespeito, ao deboche, a infâmia da proposta apresentada. Não aceitaremos abonos, em troca de abrir mão dos projetos que tramitam na câmara (PLS), abonos é esmola, exigimos aumento, mesmo percentual para todas as faixas. Esperamos que cada um vote de cara limpa. Mostrem seu voto e a sua cara.
Não dá mais para aceitar tantos descalabros, na câmara, no senado, na presidência. Lá acontece de tudo, e ninguém é responsabilizado, mas nós aposentados, que com nosso trabalho ajudamos a construir esta nação temos que sofrer as conseqüências.
Chega de corrupção, chega de conchavos, chega de acordos. Que seja reconhecido o trabalho de aposentados e pensionistas, que se valorizem quem realmente contribuiu uma vida inteira, não para construir palácios, comprar ilhas, apartamentos e viajar pelo mundo à custa do erário público, mas por acreditar numa aposentadoria, pelo menos digna.
Nós também temos poder. Em 2010 haverá de vir o troco, pensem muito bem antes de se pronunciar e apertar o botão.
Grite bem alto: VOTO PELOS APOSENTADOS, VOTO PELA DECÊNCIA. VOTO PELO DIREITO.
Hoje, somos nós que pedimos, amanhã serão vocês, e a moeda de pagamento será a mesma. Podem crer.

Estamos atentos.



Jaí Antonio Strapazzon.
Presidente da USAPEN

Carta ao LULA - Prot.0067258/09/WW


Associação Sapucaiense de Aposentados e Pensionistas.
Rua Cel. Genuíno, nº 191 – Bairro Primor.
Sapucaia do Sul – fone 3474 3575.
Fundada em 03 de Agosto de 1987.


Sapucaia do Sul, 19 de agosto de 2009.


Ao Exmo. Sr.
Luiz Inácio Lula da Silva
M/digníssimo
Presidente da República Federativa Brasileira.


Ilustre presidente.


Guardo ainda comigo a carta recebida de V. Ex.ª. Quando de vossa eleição para o primeiro mandato na Presidência da República, o texto, acompanhado de uma foto oficial repousa entre meus documentos no meu escritório.
Na época, senti uma grande alegria, pois, metalúrgico tal como o Sr. era uma honra mostrar a todos que um humilde operário, batalhador, honesto, líder sindicalista como eu também o sou, havia dobrado todas as resistências e derrotado aquele projeto nefasto das elites mais afortunadas.

E não me decepcionei. Hoje, posso afirmar que votei certo, não por mim, mas pelos muitos brasileiros que passaram a ter mais cidadania, mais comida, mais trabalho, mais dignidade. Nestes oito anos de mandato muitas coisas aconteceram envolvendo o planalto, coisas boas, coisas ruins, e mesmo assim a confiança do povo não diminuiu.

Eu sei, que em nome da governabilidade, às vezes a gente precisa fazer tratos e aceitar o apoio até mesmo com aquelas pessoas as quais costumamos nos desviar do caminho. Isto é da política, isto é da vida.

Na carta recebida, o Sr. falava do respeito e da admiração aos aposentados e pensionistas, ao mesmo tempo em que prometia um carinho diferenciado para com nossa classe. Eu sei, que no íntimo o Sr. sente a mesma dor que sentimos, quando vemos nossos benefícios definharem, justamente na fase mais melindrosa da vida, quando consultas, exames,e medicamentos são essenciais a sobrevivência.

A aposentadoria é um direito sagrado, e mantê-la atualizada é dever. O Brasil atualmente estremece em suas bases. Câmara, Senado, Judiciário, se vêem as voltas com todos os tipos de escândalos. O dinheiro público some pelos ralos da corrupção, com as ajudas, os apadrinhamentos, as nomeações, os atos secretos, as viagens. Nós, o povo, responsáveis diretos por todos estes personagens, reafirmamos nossa disposição de mudar este cenário, quem nos trair haverá de levar o troco. Agora, depositamos em suas mãos a confiança nas palavras empenhadas no palanque. É chegada a hora de resgatar o direito de aposentados e pensionistas, mas não com barganhas, com trocas, ou com propostas totalmente inconfiáveis.

Exigimos, respeito as nossas lideranças, na câmara e no Senado, exigimos respeito ao trabalho desenvolvido pelos deputados e senadores em favor de nossa classe. Não nos diz respeito de onde sairá o dinheiro, pois sabemos que recursos sobram, basta estancar as sangrias. Se, realmente o que se deseja é continuar o atual projeto, faz-se mister uma tomada de posição forte e decisiva, e é nisto que apostamos. O presidente da República é povo, e aposentado, é humilde e inteligente. Com certeza sabe interpretar o nosso pensamento.


Atenciosamente



Jaí Antonio Strapazzon
Presidente da USAPEN

sábado, 22 de agosto de 2009

As inverssões de valores na política

Postagem dos sábados
Por Alda Inácio
Hoje estive lendo o Estadão onde o texto da manchete diz "Sarney não se sente culpado e diz que vai até o fim do seu mandato". Veja lá o que isto significa. O ego e o psicológico de um político não é como de simples mortais como nós. Para nós que aprendemos que roubar é feio, depois na vida adulta aprendemos que roubar dá cadeia, temos uma outra concepção do roubo. Primeiro temos medo do que é feio e do que os outros possam pensar das nossas atitudes feias. Mais tarde na vida temos medo de ir para a cadeia. No interior de cada ser-humano tem o bom e o ruim. Tem o bem e o mal. Prova está que nos países onde imperam leis "olho por olho, dente por dente" os crimes de roubo são quase raros. Portanto é a imposição da lei que impede o ser-humano de mostrar seu lado animal.
Com impunidade, o político não tem o menor compromisso contra o ato "feio" nem contra o "crime de roubo". A prova está nas palavras do Sarney neste Estadão de hoje. Para ele não foi crime o que ele cometeu e nem tem vergonha das falcatruas que cometeu. Não tendo punição, os roubos viram pizza, fica por isto mesmo e a moral corroída continua a ser encoberta pela retórica do "sou honesto". Esta inversão de valores é bem visível e por isto eu levo a política na base da chacota no meu blog o Crítica. Olha lá Renan debochando, Collor rindo e Sarney continuando. Só uma coisa adianta em tudo isto: precionar para sujar o currículo deles. O futuro mostrará o rabo sujo desta corja que se apoderou do Planalto.
Alda Inacio
Com um abraço direto da Bélgica

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Mensagem aos aposentados e pensionistas

Aposentados e pensionista deste meu Brasil.
Seguidores deste modesto Blog.

Quero convidar a todos para uma grande cruzada em nome da moral, da ética,em favor da aprovação das emendas que tramitam no Congresso Federal e tratam sobre o fator previdenciário, bem como o reajuste das aposentadorias e pensões.
Senhores. Aqui não interessa o partido político, nem quem é o autor, os interessados somos nós, se não brigarmos pelos nossos direitos ninguém o fará. Por favor, postem comentários, façam criticas, se declarem, me ajudem a fazer pressão. Este blog, apesar de humilde, tem olheiro no congresso nacional, e tenho certeza de o teu comentário VAI SER OUVIDO. Vamos lá gente, vamos brigar pelo que é nosso por direito.
Conto com todos voces.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Mera coincidencia

Mera coincidencia.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) uma consulta médica de rotina, para avaliação das condições gerais de um paciente, deve ter a duração média de vinte minutos. Depois disto, dependendo do quadro encontrado, parte-se para exames mais detalhados, para que assim, finalmente possa o profissional da saúde encaminhar o tratamento adequado.

Mas, isto é o que preceitua a OMS. Independentemente do que pensa ou recomendam os órgãos responsáveis pela saúde da população a verdade é que no universo médico a gente se depara com situações, as quais nem mesmo animais se defrontam, tal o pouco caso, a falta de ética, o menosprezo, e o desrespeito pela vida humana.

Cada vez mais se formam verdadeiros chutadores, não só na medicina, em todas as áreas do conhecimento. Foi-se o tempo em que o médico da família tomava tanto interesse pelo paciente, que aquele passava a fazer parte da família. Visitas periódicas a casa do doente tornavam-se rotinas, ou seja, havia o interesse em debelar o mal. Conjugavam-se muito mais os verbos socorrer e curar, do que o enrolar e cobrar.

Na minha infância, fui acometido de “paralisia infantil”, hoje conhecida como poliomelite, e graças a Deus quase que erradicada, e ela só não causou mais estragos a minha vida graças a um destes médicos da família, bem ao estilo conforme detalhava no parágrafo anterior, um homem que fez da medicina não uma profissão, mas, um ideal acima de tudo. Para ele o juramento de Hipócrates era para ser levado a sério e respeitado. Este médico Dr. Bento Veloso Rocha, dava-se ao trabalho de ir à casa de meus pais e ele mesmo fazer massagens nos membros atingidos pela doença, graças a isto caminhei, estudei. Ou seja, a cura plena, pois me permitiu a participação no trabalho, na sociedade tornou-me útil.

Se considerarmos que naquela época não haviam os meios e os recursos hoje disponíveis na medicina, pode-se avaliar o que significava ser médico. Claro que era importante receber pelo trabalho, e ainda o é, mas, mais importante do que o pagamento era a cura, o médico era o soldado do bem, a doença o inimigo que deveria ser combatido.

Infelizmente hoje o que se vê, são “doutores” respeitáveis senhores (as) de jaleco branco, por detrás de um micro, que não gastam mais do que cinco minutos para uma “consulta” finda a qual recomendam uma, duas, três ou mais caixas de remédios, cobram, e que Deus te proteja. Não existem exames, tudo fica por conta da “tarimbadiagnostico” do doutor, se acertar, fez Gol, se errar a culpa fica por conta da doença.

Aos verdadeiros médicos, meus respeitos, aqueles que por ventura se acharem criticados, eu digo apenas que qualquer semelhança é mera coincidência.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Concorda comigo?

Concorda comigo?

Não sei se acontece só comigo, ou que talvez eu seja o único a não entender, a verdade é que até agora não entrou na minha cabeça esta historia de Gripe Suína. Tem muita coisa desencontrada, neste assunto. Autoridades médicas divergindo quanto aos métodos a serem usados. Ocultação de dados, quanto ao número de mortos, ou informações tardias e até os desencontros quanto à sintomatologia.

Vejam, os governos adiaram a volta às aulas para evitar a disseminação do vírus, isto por quinze ou vinte dias. Aconselham a não andar em ônibus e trens lotados, evitar o aperto de mãos, usar máscaras, limpar as mãos com álcool gel, limpar os suportes (pega mãos) dos ônibus com álcool, evitar aglomerações e não sei mais quantas outras “medidas” tudo em nome da não proliferação do tal vírus.

Daí, a gente fica a pensar: Bem, depois de vinte dias a mais de férias, o “vírus” foi embora? Depois que as grávidas ficarem vinte dias em casa passou o perigo? Muito bem, o ônibus chegou ao fim da linha, foi devidamente desinfetado, pegou novo horário de pico, todas aquelas mãos que tocarem nos apoios estão imunizadas? Nestes espetáculos com grandes artistas (Ex. Roberto Carlos) geralmente em locais fechados, com grande aglomeração de pessoas será que não circula o tal “vírus”? Ou será que nestes casos ele escolhe o cantor de sua preferência e deliberadamente não vai ao espetáculo.

Com todo o respeito que merecem aquelas pessoas que perderam familiares com a tal gripe, mas, eu ainda fico com a tese de tudo não passa de gripes “fabricadas”. Foi Assim com tantas outras, certa vez mataram milhares de porcos por conta de uma bactéria. A Brigada Militar gastou munição a revelia matando porcos a tiro de fuzil. Depois de um tempo tudo foi esclarecido, não havia nem bactéria, muito menos micróbio, o que se pretendia era na verdade estimular o consumo de carne bovina que estava em baixa.

Depois veio a gripe aviária, foi aquele extermínio de aves, depois os macacos se transformaram em vilões, tinha gente caçando macacos a pauladas, tudo por causa do mosquito que picava o macaco e depois saia a picar as pessoas. Hoje não se fala mais neste assunto. Tinha que fazer vacina, levar carteirinha, dar mil explicações à vigilância sanitária, hoje tudo está na santa paz. Os macacos e seus mosquitos foram estimulados a não importunar mais ninguém, recolheram-se para dentro do mato e fim.

Você quer se apavorar tudo bem quer se entupir de Tamiflu do Paraguai? Vá em frente a vida é sua, agora, abra os olhos, continue vivendo como sempre viveu tomando cuidados básicos, porque em tempos de crise a gente deve desconfiar até da gripe.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Nitroglicerina pura

Nitroglicerina pura.

Não bastassem as vergonheiras vindas de Brasília. Não bastassem as verdadeiras asneiras que acontecem a nível municipal com nomeações, de parentes, inimigos políticos confraternizando, antigos rivais trocando juras de amor, filmagens, e gravações secretas, boicotes a vice prefeitos, não bastassem todos estes assuntos abjetos e nefastos, agora vem a tona toda esta trama sórdida envolvendo gente grande da política gaúcha.

Meu pensamento: Sem entrar no mérito, até porque não sou autoridade para tal, eu balizo o meu raciocínio pelas mais de vinte mil horas de gravação de áudios e vídeos do Ministério Publico bem como depoimentos e análises de documentos. Se, depois deste estafante, minucioso e detalhado estudo, estas autoridades chegam a conclusão de que “existe uma quadrilha” dentro do governo, não dá para agora começar a tentar desqualificar este trabalho.

Primeiro porque não são crianças brincando nem muito menos políticos fazendo novela (tal como aconteceu com o Sarney). Os “grandes advogados” os “entendidos” se prendem naquilo que foi dito pelo procurador Adriano Raldi “não vai ter moleza pra ninguém” como se a declaração fosse coisa desconhecida principalmente na área da justiça. Quantos são os juízes afastados vender sentenças? Quantos são os advogados envolvidos em esquemas para facilitar o andamento de processos? Quantos são os casos de autoridades que aceitaram suborno para facilitar licitações? Pois é, este é o jeitinho brasileiro de se resolver as coisas, esta é a “moleza” a que se referiu o procurador.

Daí a pergunta: Estava errado o procurador?

Fosse um Jaí qualquer que tivesse sido denunciado, não haveria discordância, não haveria falta de provas, não haveria brechas na lei, já havia sido recolhido, preso algemado e até com direito aos holofotes da mídia. Com certeza sem moleza. Mas não, as denuncias envolvem nada menos do que a governadora do estado, deputados estaduais e federais, o marido da governadora, e só por isto todo este alarido.
Não vejo diferença nenhuma, são pessoas normais, passíveis de erros e acertos como todos os mortais, por que o tratamento diferenciado? Afinal, evaporaram-se mais de quarenta milhões de reais, milhares de contribuintes foram lesados, para não dizer roubados ,quando buscavam um documento, num órgão oficial do governo. Lá em Brasília, Sarney com sua tropa de larápios saiu ileso, deitaram e rolaram trocaram insultos colocaram o senado federal num grande fosso de estrumes. Tomara que aqui no Rio Grande não aconteça o mesmo. 10/08/2009

domingo, 9 de agosto de 2009

Para que necessitamos de 81 Senadores?

Post do sábado
Por Alda Inacio
Vejam os senhores que esta droga chamado Senado Federal não serve para nada. Na sua primeira competência já era de se exigir uma altíssima reputação e ilibada ordem. Primeira competência do Senado Federal "Processar e julgar: Presidente da República, Vice Presidente, Ministros de estado, Comandantes da Forças Armadas, Ministros do Superior Tribunal Federal, Membros do Conselho de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, Procurador-Geral da República. Valha nos Deus, o rabo sujo destes Senadores compromete a democracia.
Por outro lado, para que necessitamos de 81 Senadores se degladiando dentro de um ambiente, e tendo estes nas mãos incumbências de extinção de atos governamentais? O que deveria era haver uma reciprocidade, onde o Presidente pudesse acionar um plebiscito a qualquer momento e destitituir seja qual for o Senador contrário às regras do decoro público.
Este mesmo Senado conta com 3516 funcionários tercerizados, pertencentes a 34 empresas cujos contratos custam anualmente R$ 155 milhões de reais, e aproximadamente 2500 servidores de carreira. Fora isto, tem os contratados que somam outra infinidade de reais que saem do nosso bolso. Para que? Para vermos o que vemos? Escândalos e mais escândalos? Sou pela extinção do Senado porque acobertaram trutas e o resultado foi o arquivamento das maracutais de Sarney e cia. Próximas eleições pago a multa que for mas não voto. Pode me chamar de antipatriota, antidemocrata, etc.
Desde a Bélgica
Com carinho a todos.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Dia de Cão

Dia de Cão

O nosso congresso, realmente da mostras no que é que está transformado. Uma verdadeira quadrilha de políticos, em sua maioria uns com os rabos de outros presos, por falcatruas. Assim fica "impossível" tentar prender alguém. Sempre haverá uma sujeira para ser denunciada. Quem assistiu, aquilo lá em Brasília, e depois o que aconteceu aqui no RS, duvido que tenha conseguido dormir. É um sentimento de frustração, vergonha, inferioridade, descrença geral neste sistema podre e falido no qual transformaram o país.

Mas, eu não culpo só os políticos. Eles só estão onde estão porque nos os colocamos, lá. Então temos que nos resignar, aceitar tudo como bons brasileiros, acender velas pela saúde do Sarney e família, os grandes injustiçados. Erguer um monumento a tropa de choque, liderados por Renan???Collor ???Temer????. Não só a eles como também a Comissão de ética do "senadinho" onde o presidente, um segundo suplente, totalmente senil, se arvora em juiz. E isto que é um "bacharel".

Tem razão a governadora do RS a Prfª. Yeda, isto tudo é um circo, porém com a inversão de papeis, pois neste circo nós ( o povo) somos os palhaços,que pagamos os salários para esta tropa de artistas.Somente na cabeça de alguns político ainda pairavam dúvidas sobre a real situação de calamidade pública que estava acontecendo.

A nossa grande vergonha é saber que mesmo com toda esta movimentação, polícia federal, ministério público federal, pedido de afastamento, ainda existam políticos que consideram tudo isto uma chantagem política. O que dirá a imprensa internacional? Lá, como aqui, todos sabemos o que acontecer,vão ouvir testemunhas, vão arrolar depoimentos e gradativamente tudo vai caindo no esquecimento.Nos somos assim.

Esta é a facilidade na política, fazem de tudo, cometem os maiores absurdos, e quando se pensa que vai acontecer alguma coisa, aparece uma tropa de choque, fazem ameaças veladas, um acontecimento se sobrepõe ao outro e assim nós, eternos bobos da corte ficamos virando a cabeça de um lado para o outro tentando entender o que é que está acontecendo.

Neste sete de setembro, vamos assumir a nossa verdadeira identidade, vamos todos comprar um grande nariz de palhaço e sair às ruas com bandeiras, faixas e cartazes pedindo a deus que nos dê paciência, e que nos livre de coisas piores. Afinal, o povo trabalhador e ordeiro deste país, não pode pagar a conta desta tropa de cafajestes, travestidos de políticos.
06/08/2009

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Vamos criar vergonha?

A Minha Voz. 39
Jaí Antonio Strapazzon.

Vamos criar vergonha ?

Esperem, não estou querendo ofender ninguém, apenas estou convidando gentilmente aos brasileiros, e também aos não brasileiros, que façam uma pausa em suas tarefas diárias e parem para refletir a que ponto chegamos. Considero-me um cético, eu já passei da idade de aceitar empulhações. A mim não convencem mais as consultas médicas pelos SUS, as CPIs, as mentiras dos políticos, as investigações de roubos e mutretas feitas pelos grandes ladrões, as operações da Polícia Federal,os inquéritos abertos para buscar o que foi roubado, e o cúmulo, eu sei que vão me tachar de louco, mas, acreditem ou não : Eu não acredito na justiça deste país, esta é a grande verdade.

Como é que posso acreditar em alguma coisa neste país covarde, e sem escrúpulos, como é que posso acreditar na justiça se os membros do judiciário vivem as turras, e não conseguem consenso, nem entre eles próprios? Como é que posso acreditar num país que tem José Sarney, Collor de Mello, Michel Temer, Renan Calheiros,Heráclito Fortes,Mão Santa, Artur Virgílio e tantos outros “homens de bem” dispostos a tudo pelo bem estar da população. Se, estes são os homens que tem em suas mãos, legislar, propor, encaminhar as decisões mais importantes deste país, e estão envolvidos em escândalos os mais tenebrosos, vamos acreditar em quê?

Certa vez, trabalhava numa rede de supermercados, aqui da cidade. E vi sair preso, algemado direto para a delegacia um cidadão que havia colocado um pacote de feijão debaixo do casaco. De outra feita, numa grande metalurgia em Canoas, também, ao passar pelo tal portão eletrônico (um acinte) o pobre do operário foi flagrado com um parafuso, que inadvertidamente havia ficado num dos bolsos do macacão de serviço. Foi algemado, humilhado, e conduzido a delegacia como um ladrão barato, perdeu o emprego. Perante aos olhos da “lei” estes dois personagens erraram e tinham que ser punido, como “exemplo”.

Mas, isto a mídia não mostra, casos como estes não interessam a nenhum advogado, são banalidades, mas são presos. Ai, eu pergunto: E os grandes ladrões da política? Aqueles que desviam recursos, que mantém contas em paraísos fiscais,que compram, forjam testemunhas, corrompem, constroem castelos e escondem do fisco? Que são donos de municípios inteiros, que metem a mão descaradamente nos recursos públicos, estes não são perigosos? Para estes não existem algemas? Não existem celas? É claro que não, elas estão reservadas para os ladrões de saquinhos de feijão, de parafusos, de pacotes de bolachas.

“Um dia a polícia veio e prendeu meu amigo. Não fiz nada, eu não tinha nada com isto. Depois vieram e prenderam meu vizinho, também não reagi, eu não tinha nada com isto. Prenderam meu irmão, continuei não tendo nada com isto. Chegou o dia em que vieram buscar-me, olhei em volta, não havia mais ninguém para me socorrer”.

Estamos esperando o quê? Para aprendermos a ter vergonha na cara? 04/08/2009.

domingo, 2 de agosto de 2009

Bagagens que carregamos pela vida

O post dos sábados
Por Alda Inácio
O cine Marabá de Sapucaia do Sul foi para mim um dos primeiros pontos de apredisagem de mundo que hoje ainda vive na minha memória. Nas quartas feiras o cinema fazia um dia oferecido às mulhres, as quais entravam de graça. Eu colocava minha mãe a postos para este dia me acompanhar, sem a qual eu não poderia entrar na cessão gratuíta. Só era permitido entrar menores acompanhados de um adulto. Esta prática passou-se entre os 12 e quinze anos de idade e esta fonte foi para mim um livro aberto para a vida.
Uma outra fonte de conhecimento foram as revistas fotonovelas que eu buscava nas casas das amigas. Na minha adolescência o dinheiro era somente para as necessidades básicas, jamais para comprar uma revista. Eu tinha fome de leitura e os amigos ajudavam como podiam. Eu fazia portanto, uma via-crucis semanal, indo de casa em casa pedindo revistas. Eu engolia aquelas leituras com avidez e tudo que aprendia servem-me até os dias de hoje. Nem sei o que seria de mim sem a ajuda destas leituras. Teria sucumbido na ignorância.
Depois veio outra fonte de leitura, a Biblioteca do Colégio Rubens Dario. Fiz dela o meu ponto de encontro para todas as horas do dia; esquecia de comer, beber, nada mais havia de interessante para mim. Podia ser encontrada a qualquer hora dentro da Biblioteca, meu último paraiso no sul do Brasil. Isto aconteceu entre 16 e 18 anos de idade. Depois disto veio a mocidade, minha partida para São Paulo e nunca mais parei de partir, e estas bagagens andam sempre comigo e foram adiquiridas no meu Sapucaia do Sul.
Abraço a todos desde a Bélgica
Alda Inácio