sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Greves,paralisações.prejuizos.


Greves pressupõem pressão, descontentamento com algo que foi acordado, mas não está sendo cumprido por uma das partes. Em todas as atividades humanas, sempre haverá três lados essenciais; aquele que contrata aquele que excuta e outro que fiscaliza o ordenamento destas funções, Os parâmetros que deverão ser seguidos, ficam expressos em um documento chamado Contrato Coletivo de Trabalho, documento este assinado e homologado frente a um juiz. Ato perfeitamente legal. Mesmo considerado um documento com valor legal e força de lei para as relações entre trabalhador e patrão, muitas das vezes algumas destas clausulas são desrespeitadas pelo empregador. Se o empregado não observar o que foi acordado, sofre as conseqüências e pode até ser demitido. Em contrapartida os empregados as vistas de cláusulas acordadas e não atendidas pelos patrões recorrem a greve, ou seja, paralisa-se a produção como forma de pressionar a classe patronal ao diálogo, a busca pelos direitos não concedidos.O grande problema nestes casos, é que sempre a parte mais prejudicada não é o “patrão” e sim o próprio trabalhador pelas horas perdidas, que muitas das vezes deverão  ser compensadas, e também pela maneira como são encaradas as greves pela população. É muito difícil, senão impossível, conseguir trazer a população com uma categoria em greve, fazê-la entender os motivos, torná-la uma aliada. Principalmente em setores essenciais como transporte, energia elétrica, telefone, água, correspondências, recolhimento de lixo, enfim. A grande verdade é que a maioria da população sobrevive com salários sempre defasados, hoje em dia ninguém “tem aumento real”, a própria justiça quando chamada a interceder reconhece apenas  e tão somente as “perdas” e como todos sabemos que as tais perdas são sempre “maquiadas” as coisas vão se acumulando.Via de regra, tem-se observado que as greves de agora reivindicam mais clausulas sociais, como planos de saúde,vale alimentação,horários de descanso,vales transportes, ou seja, tudo aquilo que teoricamente deveria estar embutido no salário, e não apenas constar nos acordos celebrados como penduricalhos.Enquanto o trabalhador continuar a ser tratado apenas como um número na empresa, algo descartável, ou enquanto patrões espertos contarem com o beneplácito de algumas clausulas que permitem manipulações a coisa não vai mudar. Querem um exemplo? O pagamento em folga das horas extras feitas pelo empregado, isto é um verdadeiro ROUBO. Quem trabalha o faz por dinheiro, não por folga. Até porque o que foi produzido pelo empregado virou lucro para o patrão. 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014



Onde está a administração?
Sinceramente, tenho até vergonha de falar da cidade onde moro, hoje a melhor definição para Sapucaia do Sul é A cidade onde o lixo tomou conta. Os montes de lixo são exatamente proporcionais a falta de vergonha na cara, tanto dos administradores (prefeito e secretários) quanto das pessoas que vêem o mato crescer em frente as suas moradias e não fazem nenhum tipo de protesto. Fico imaginando o que fazem todos estes secretários? Para que servem este bando de pulhas? A cidade está um caos, ruas imundas,falta capina, falta recolhimento de lixo, postes com lâmpadas apagadas, tampas de bueiros fora dos padrões convencionais, reclamações que se amontoam nas gavetas e nos computadores destes imbecis. Reclamar é só para incomodar-se, eles não estão nem ai. Tem uma tampa de bueiro ali na esquina do Sacolão Valdecir, eram duas vergonhas, eu reclamei, fotografei as tais tampas, dei prazo de oito dias, no quinto dia foram e trocaram uma delas, a outra? A preguiça foi tanta e a cara de pau tão grande que não fizeram o serviço, porque a reclamação era apenas de uma. A outra permanece do mesmo jeito há mais de DOIS ANOS, e este IDIOTAS, BURROS, INCOMPETENTES passam por lá o dia inteiro e o povo que se lixe.  Para que serve o secretario do meio ambiente? Alguém tem que avisar o “tal” Maninho que o seu cargo tem outras tarefas que são sua responsabilidade. Ele não serve apenas como garoto de propaganda, muito menos apenas para soltar pandorga lá no morro com a criançada. Depois da roubalheira dos containers, onde nos tornamos todos reféns de uma verdadeira máfia, tudo para tornar a cidade mais limpa e acolhedora, nada mudou, nem mesmo a vergonha na cara de nossos administradores. Aqui, na esquina das ruas Manoel Athanázio Dias, com Caramurú, aliás, o pior cartão postal da cidade (estou recomendando uma visita de algum jornaleco da cidade) é incrível o tamanho dos ratos que saem dos montes de lixo e vão direto para o pátio das casas, alguns são atropelados, outros sobrevivem. Isto é questão de SAÚDE PÙBLICA TROPA DE BURROS. De que adianta andarem dez, quinze pessoas com jalecos avisando sobre a dengue? Ratos transmitem muito mais doenças, e onde ficam os tais agentes? As vezes a gente sai um domingo a tarde para dar um passeio. Não precisa ir muito longe, Picada Café, Morro Reuter, Feliz, Vale Real, São José do Hortêncio, São José do Sul, Presidente Lucena, Harmonia, cidades modestas, pequenas, acolhedoras e LIMPAS. A gente sente prazer em sentar numa das poucas pracinhas, com gente alegre, flores, muito verde. E, olha que não coloquei aqui cidades como, Gramado, Canela, Caxias do Sul, Nova Petrópolis se colocarmos Sapucaia na comparação, nossa cidade ficara sendo a latrina destas todas citadas. Depois de um passeio assim a chegada novamente a nossa rua, ao nosso bairro, dá uma tristeza incrível o ar pesado, a sujeira a vontade que dá de dar meia volta e nunca mais retornar a esta imundície. Diante de tudo isto as perguntas que se fazem; Onde está o prefeito?Onde estão os secretários? Onde estão os “fiscais” vereadores. Afinal pagamos um ÓTIMO salário para toda esta tropa de incompetentes para quê? Para andarem dia e noite no conforto dos carros alugados com ar condicionado? Para encher páginas de jornal com manchetes plantadas e pagas por meia dúzia de puxa sacos políticos? Para se reunirem na praia e darem boas gargalhadas do povo boboca que os elegeu? Para comprar fantasia e darem ibope na avenida? Nada disto senhor prefeito, o senhor tem mais responsabilidades, se não tem culhão para comandar, entregue o cargo, se nossos vereadores não têm competência para fiscalizar, retirem-se do serviço público, devolvam suas credenciais, parem de mamar nas tetas só por mamar. E já aviso que podem copiar,e distribuir meninas da comunicações. O texto é para divulgar. Meus impostos estão religiosamente EM DIA, então , como diz o Zagalo; vão ter que me engolir.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Quinze meses.


Tenho acompanhado o drama do Sr. Delmar, e de seus familiares desde o desaparecimento de sua esposa D. Beatriz lá no Santuário Nacional de Aparecida. Assim como eu, muitas outras pessoas que acompanham pelo meu blog, as postagens, bem como a centenas de correspondências enviadas a todas as autoridades deste país. É vergonhoso, é desumano, é triste  tomar conhecimento que coisas deste tipo ainda aconteçam num país que se vangloria de ser tão pouco como é. Não sou jornalista, policial ou investigador, mas, a vivência, as experiências no serviço público e o conhecimento da realidade nua e crua do que é este nosso país me qualificam sem sombras de dúvidas para externar minha total incredulidade em tudo aquilo que foi feito até agora, para tentar elucidar este estranho sumiço. Com exceção dos trabalhos dos parentes, distribuindo panfletos,  efetivamente, no olho a olho, viajando,tentando avançar neste emaranhado de desencontros, não vejo por parte dos órgãos de segurança nacional algo de palpável, alguma coisa que ao menos sirva de consolo, de lenitivo ao coração despedaçado do Sr . Delmar, e seus filhos. Com todo o respeito aos órgãos policiais, bem como ao Sr. promotor público de Portão mas, não posso aceitar a não divulgação de alguma coisa , uma pista já encontrada, aos familiares, sob a alegação de que tudo corre em segredo de justiça. E, porque não aceito; ora, ao que tudo indica D. Beatriz desapareceu quando em visita ao Santuário, o casal não tinha inimigos, era participativo na comunidade, já haviam feito o mesmo passeio outras vezes, e até onde sei nenhum tipo de resgate foi, ate agora solicitado a família. Em tão porque o segredo nas investigações? Se existe segredo é porque alguma coisa já existe, se existe alguma coisa porque não repassar pelo menos uma pista para a família proporcionando pelo menos uma esperança. Ao invés disto trancam-se as autoridades num mutismo frio o que na realidade faz com que aumente ainda mais a sensação de impotência frente a desafios desta natureza. Fosse um caso de vingança, de extorsão, até mesmo de segurança nacional estaria justificado este tal “segredo “ nas investigações. A mim parece tratar-se de máscara, de cortina de fumaça que esconde na verdade a incapacidade de nossas autoridades em elucidar este desaparecimento. Saliento que isto é opinião minha, muito tenho escrito sobre o fato, e em nenhum momento tive instrução de quem quer que seja em provocar desconfiança. Conheço muito bem a nossa justiça, para saber que os entraves são milhares, a burocracia é imensa, e muitas das vezes uma informação leva meses só para sair de uma sala, para chegar a outra logo ao lado. O preciosismo, a preguiça, a falta de ânimo, e muitas das vezes o pouco caso, se fazem mais fortes quando o caso exige atenção redobrada. Das autoridades do Santuário, não se ouve nada alem do pedido de que se reze, ora, mas estes padres podem sim fazer mais do que pedir aos fieis que orem, o Santuário tem periódicos, nos quais fazem apologia as melhorias, as modernizações feitas naquele local, são hotéis, bares, restaurantes, comercio de lembrança, rádio, TV. Porque não exigir que estes veículos todos passem a transmitir o apelo de pessoas que tem familiares desaparecidos? Porque não apresentar a fotos destes desaparecidos na revista mensal que é enviada mensalmente a todos os colaboradores? Dona Beatriz pode muito bem estar na casa de alguém, ou alguma destas pessoas. Muito embora nunca tenha necessitado dos serviços da polícia, não acredito nesta instituição, a burocracia, os trâmites as ingerências sempre acabam falando mais alto, e acabam falando mais alto as filigranas da lei. E, enquanto tudo corre “em segredo” seu Delmar e seus filhos seguem no seu calvário.Das duas uma; ou é pura incompetência das autoridades policiais do estado de São Paulo,ou tem algo muito grande e grave sendo acobertado.     

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Perdi um amigo.



Quais seriam, as palavras mais adequadas para definir a dor pela perda de um amigo? Tristeza? Sentimento de gratidão, lembranças boas? Para quem ama os animais não existem palavras de possam traduzir  o que a gente sente ao ver o corpo de um velho amigo deitado, como se dormindo estivesse,olhos cerrados, inerte. Ele veio fazer parte da família em junho de 1999, justamente num dos períodos mais tristes da minha história, eu me desligava da maior e melhor empresa pela qual  já passei, a CEEE. Havíamos ido passear nas casas do Salto (colônia de ferais) em São Francisco de Paula, e na volta ganhei aquela bolinha peluda a quem damos o nome de KIKO. Veio dentro de uma caixa de papelão, junto aos pés da Margareth. Na chegada, meio bicho do mato, enfiou-se debaixo da casa, só saia para alimentar-se. Mas um agrado,um carinho, despertou no Kiko o sentimento de parceria, de amizade, de companheirismo para com as pessoas da casa principalmente para mim um cachorreiro de carreira.Durante quinze anos ele foi o guardião da casa,e o companheiro com quem passei longas tardes “conversando” alisando o longo pelo, dando banhos e penteando sua longa juba. Confiava tanto nele que cheguei a lançá-lo candidato a prefeitura. Mas, a marcha inexorável do tempo afetou juntas ,as vistas,vieram as doenças clássicas da velhice, e o corpo já cansado de meu velho amigo perdeu as resistências. Travamos (eu e ele) uma batalha incrível contra a morte, alimentei-o várias vezes com a mão, colocando alimento na sua boca, nos dias de muito calor tinha o seu lugar reservado com um ventilador o dia inteiro a sua disposição. Não fiz o bastante. Ontem, levantei cedo, fui até a oficina, onde ele ficava e o senti pior. Sentei no banco a sombra do ingazeiro onde tantas vezes ficamos a “dialogar” levantou-se com dificuldade, veio até junto de mim e deitou-se com o focinho apoiado nas patas dianteiras, olhando para mim .Estava se despedindo, deitou a cabeça de lado e teve alguns espasmos,morreu em seguida, e eu desabei, chorei como criança, enquanto mantinha seus olhos fechados e acariciava o pelo brilhante. Meu velho amigo, após despedir-se havia partido. Ainda fiquei ali por longo tempo, não queria aceitar a triste realidade. O amor incondicional, a lealdade, o companheirismo, os momentos de alegria proporcionados pelo Kiko ficarão na nossa memória para sempre. E, como diz Chico Xavier, nestes momentos o animal não quer tristeza, seu espírito fica ali, por muito tempo, ele libertou-se da dor e do sofrimento, não quer o mesmo para seu amigo. Mas,confesso, é muito difícil lembrar tantos momentos bons sem que venham lágrimas nos olhos.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Doses homeopáticas


Tenho certeza de que muito pouca gente tomou conhecimento de uma pequena nota na coluna diária da jornalista Rosane de Oliveira, bem ao pé da página 10 do jornal Zero Hora deste sábado, 18/01/2014. Sob o título, Seis Kiss em nove meses no RS, a profissional faz um paralelo entre as mortes acontecidas por ocasião do incêndio na boate Kiss, e as mortes diárias em nossas estradas e rodovias. Ninguém ainda conseguiu esquecer o tratamento dado as vítimas do incêndio, ninguém também pode ignorar os mês inteiro que as mídias bateram sobre todos os aspecto que se relacionavam com a incrível tragédia, fundou-se inclusive uma Associação na cidade de Santa Maria para lutar pelo direito das vítimas. Todas as pessoas que de alguma forma tivessem tido alguma coisa a ver com a boate desde a sua inauguração passaram, e ainda passam por intermináveis interrogatórios. Bombeiros, policiais militares, secretários, prefeito,músicos,engenheiros, tudo em nome do esclarecimento total sobre o fato, bem como a punição a quem de direito. Só para lembrar, no incêndio da boate, foram duzentos e quarenta e cinco vítimas fatais, fora aquelas pessoas todas que ainda hoje sofrem as seqüelas da tragédia. Em nove meses na nossa malha viária, estradas ( BRs/ ERS),ruas, e avenidas contabilizamos MIL QUATROCENTOS E SETENTA E SETE VÍTIMAS, ou seja o equivalente a seis boates Kiss. Ora, o que não consigo entender é o porquê do tratamento diferenciado dado pela justiça para ambos os casos. Talvez nossos governantes, e o próprio judiciário entendam de maneira diferente o sentido que tem a expressão “perder alguém” se por ingenuidade ou até por excesso de zelo, ao omitir dados assustadores a população a verdade é que todas estas vítimas havidas no trânsito assassino tem a mesma importância quanto aquelas havidas no incêndio, por isto mesmo deveriam ter o mesmo tipo de tratamento de parte de nossas autoridades, então, porque será que não se vê um movimento compacto, a exigir, a buscar quem na verdade são os responsáveis por tantas e tão grande tragédias. Está na hora deste povo, de todas aquelas pessoa que perderam entes queridos, se associarem, também para buscar os culpados. Engana-se aquele leitor ingênuo que costuma atirar todas as culpas apenas nos Bêbados e assassinos do volante, as pesquisas são todas maquiadas, existe toda uma retaguarda quando da divulgação de notícias impactantes até por uma questão de evitar comoção pública. As morte no trânsito são pipocadas, três, cinco,dez,duas e por isto não nos sensibilizam tanto. Existe uma grande diferença matemática entre 245 mortos no mesmo momento e 1.477 em nove meses. O que não podemos, nem devemos esquecer é que muito alem da diferença numérica entre estas mortes todas,tem uma linha que parte de um ponto em comum, o descaso de nossas autoridades, o desrespeito para com que paga tantos tributos, e ,em muitos casos pagando com a própria vida.    

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Somos ingênuos demais.


As sucessivas tragédias acontecidas naquele mesmo trecho da BR 386 parecem não comover nossas autoridades responsáveis pelo trânsito. Considerada pela própria Polícia Rodoviária Federal com uma das mais perigosas e mortal de todas as nossas rodovias, se é que se pode chamar isto que ai se apresenta como rodovias. O descaramento, e a falta de respeito é tão grande como a facilidade que os responsáveis pela manutenção e segurança das rodovias tem em justificar sempre com as mesmas velhas e surradas respostas. Neste país, temos sido sempre tratados como ingênuos, bobocas,calmos, aceitamos todos os tipos de provocações e desmandos com um sorriso nos lábios costumamos esquecer facilmente os desaforos, as bofetadas no rosto, e assim a vida vai passando, ou melhor se extinguindo, os corpos vão sendo empilhados as culpas sempre recaindo nos motoristas, e que cada um enterre seus mortos. O descaso, e falta de respeito para com os usuários de rodovias sempre existiu. Em 1970 eu trabalhava na Associação Beneficente dos Servidores do DAER, e seguidamente passava pelos acampamentos, para entregar as requisições para exames e consultas medicas. Ali, nas conversas com os trabalhadores (arigós) a gente tomava conhecimento das sacanagens que já aconteciam com a compra de material, principalmente para confecção das “obras de arte”, que são aquelas canaletas e margeiam as rodovias bem como as bocas de lobo. Ali se contratava uma carga de tijolos, mas na realidade só aparecia meia carga,a outra metade “sumia” na estrada,ia parar com certeza em alguma chácara ou fazenda e algum chefão. Isto se a carga entregue era realmente o material encomendado, pois às vezes o pedido era de primeira linha e a entrega era de quinta.Quando acontecem acidentes nas rodovias, costuma-se olhar o macro, ou seja, o número de vítimas,o drama das famílias aquilo que pode causar impacto, as perícias se dispersam nos carros retorcidos,nas ferragens,nos indícios de falhas sempre” nos carros envolvidos” nunca nas condições das estradas, porque será? Acredito que seja porque a construção destas estradas já faça parte de “pacotes” cujas licitações de antemão incluam material, muitas vezes fora das especificações técnicas exigidas. As máscaras sempre existiram. Na minha opinião, os usuários deveriam, como no caso desta rodovia, processarem o estado pelas mortes havidas. Se, tenho que pagar seguro para transitar, também o governo deve ser responsabilizado quando não zela pela segurança do usuário. Dirá alguém; mas, dinheiro não traz de volta a vitima,eu sei,mas pelo menos vai penalizar o governo como ele faz conosco.

sábado, 11 de janeiro de 2014

O drama do Sr. Pinto.
Numa cidade do interior, o juiz já velho em épocas de aposentar-se, tem a sua frente um caso a resolver. O Sr. Pinto depois de várias e infrutíferas tentativas junto a amigos e familiares resolve ir a presença do magistrado para tentar a solução do problema; - Meritíssimo, escute com atenção, já não consigo dormir,tenho pesadelos,sou motivo de chacota, tudo por conta de uma cruz que carrego desde menino.
- Muito bem, fale .
- Acontece Dr. Que tenho dois pintos...
- O quê? Como assim?
- Acontece que tenho um pinto pelo lado do meu pai, e outro pelo lado de minha mãe, então eu queria ver se é possível cortar pelo menos um dos pintos.
- Mas, não vejo em que isto possa prejudicá-lo..
- E porque não acontece com o Sr.Em qualquer lugar,a qualquer hora todos apontam e dizem; olha lá o dois pintos...lá vai o bi pinto...pra que dois pintos?
- Bem, vendo por este prisma, realmente a coisa complica, porém o Sr. já sabe quão dos pintos vai querer retirar?
- Ai é que está a dúvida. Não sei se retiro o pinto do meu pai, ou pinto que minha mãe usava..
- Mas o pinto que sua mãe usava, não era o mesmo pinto do seu pai?
-Não, não, o pinto da minha mãe foi herdado do marido da mãe dela, do meu avô.
- Sua mãe usava o pinto do pai dela?
- Sim, sim, isto mesmo.
- Mas isto é inacreditável, nunca havia me deparado com uma situação tão vergonhosa como esta isto é crime de estupro, no mínimo.
- Olha Dr. Se foi ou não esta coisa ai não sei. Aconteceu e agora a situação é esta.
O magistrado estava boquiaberto, buscava e rebuscava fatos acontecidos, tentava por todos os meios encontrar jurisprudências, casos semelhantes, mas não encontrava nada. Olhava o pobre homem ali, com ares de desanimo, apertando fortemente os joelhos um contra o outro. Por fim, olhou firmemente nos olhos do cidadão e sentenciou;
- Veja bem senhor vou exarar ordem para que você seja imediatamente encaminhado a um hospital da rede pública, e sem custas alguma para o Sr. seja executado o ato de extração do pinto, aquele que o Sr. no momento, apontar como sendo necessário. Espero que sua esposa esteja de acordo, uma vez que tal atitude poderá redundar em prejuízo ao seu desempenho sexual.
- Mas, tem este perigo?
- Naõ posso entrar em detalhe, não sou médico apenas o estou avisando.
- Sendo assim, tudo bem.
- Muito bem, caso encerrado, aguarde que o escrivão lhe entregará o documento, com os devidos esclarecimentos. Tenha um bom dia.

E, foi assim que o Sr. Pinto foi literalmente castrado, tudo por falta de esclarecimento da parte dele, de que na verdade ele queria mesmo alterar o seu sobrenome, que era Pinto Pinto para Pinto. Apenas isto. 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Barril de pólvora



Sei, que muitos daqueles que tomarem conhecimento deste texto, vão me julgar medroso, pessimista até exagerado. Mas, podem ter certeza de que não se trata de nada disto. Tenho sempre norteado meus textos, meus comentários, lendo, ouvindo e analisando vários jornais,ou grupos de mídia. Existem jornais que dão ênfase para a política, outros para fatos mais corriqueiros, e existem aqueles que se deliciam com o sensacionalismo. Leio todos. Porém dando a cada um o seu devido valor. Aprendi que muitas das vezes a notícia mais impactante é justamente aquela que não vem com letras garrafais, manchetes chamativas, não, pelo contrário muitas das vezes, estas notícias vêm com pequenos textos, letras miúdas. Bem no cantinho da página. E, porque será que é assim? Existe na língua portuguesa um apalavra muito bonita chamada “ética”, desconhecida por muitos, principalmente na política, ela é exageradamente usada em alguns jornais, revistas e muito raramente na TV. Minha grande dúvida é; até que ponto um fato impactante, um grande acontecimento, mesmo que trágico, deve ser mantido sob segredo, ou apresentado exageradamente maquiado a população? Para que me entendam quero apenas citar um pequeno exemplo. Há poucos dias atrás, no presídio de Pedrinhas, lá no Maranhão, uma briga generalizada entre gangues rivais, acabou com um saldo de mais de dez mortos, sete ou oito decapitados. Ou seja, internos, bandidos perigosos é verdade, teoricamente sob a proteção do estado, ali confinados para cumprirem suas penas, são sumariamente sentenciados e mortos. Esta notícia apareceu primeiro, nas redes sociais, com o vídeo onde corpos estirados no chão, em meio a poças de sangue expunham a triste e chocante realidade. Com a divulgação através da internet, vieram às cobranças e finalmente as mídias tomaram conta do caso. Hoje até a força nacional de segurança foi chamada. Não fosse a divulgação das cenas macabras e tenho certeza este fato teria passado despercebida a grande maioria dos brasileiros. E não se iludam, o nosso deposito humano, o Presídio Central, agora devidamente laureado pela OEA como um dos piores do mundo, é palco de coisas aterradoras, que só não vem para fora dos muros porque seus verdadeiros administradores, os presos, não permitem. Vejam, a decapitação de presos ganhou a mídia meio que forçada, mas ao abri os jornais do dia vemos a notícia mais importante vinda lá do Maranhão, a lista de compras para o palácio da governadora; camarões frescos,sorvete,filé mignon limpo,patinhas de caranguejo,salmão fresco,e lagosta. Ou seja, no palácio dos Leões, banho de champanhe, lá no presídio de Pedrinhas, banho de sangue. 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Coisas da minha cabeça.


Autorização para poder dirigir(leia-se CNH). Antigamente esta autorização era feita de maneira simples, nas CIRETRANS, órgãos responsáveis pelos exames,testes e expedição do documento. O cara tinha aulas com algum parente,praticava da mesma forma,e quando se julgasse em condições, ia até uma delegacia de polícia, agendava junto ao órgão competente, o agente dava uma volta com o candidato, e se o julgasse apto, encaminhava o exame de vista, e pronto.Mas, o sistema não "era " perfeito.Mesmos assim não haviam tantas mortes. Haviam os bons policiais, assim como os "mordedores" aliás como existem até hoje alguns funcionários de auto escolas. O governo, como bom ladrão resolveu tomar a si a responsabilidade de fornecer a autorização e liberou toda a parafernália de documentos para a aquisição desta "autorização"a iniciativa privada. Então criaram os Centros Formadores de Motoristas. Verdadeiras ratoeiras.Aquele pedaço de papel, que custava mixaria, passou a ter peso de ouro. Por conta de psicólogos, a instrutores, começaram a largar nas ruas estradas e rodovias alunos mal preparados,carentes,medrosos,sem reflexos,verdadeiras cobaias humanas, num trânsito cada vez mais voraz,perigoso e assassino. Não poderia dar em outra coisa. Centenas,dezenas,milhares de mortes. Mas, o governo continua ganhando, os donos destas arapucas também. Ninguém investiga,ninguém busca saber as verdadeiras causas de tantas mortes. O negócio é improvisar,inventar,dificultar,COBRAR. Agora a novidade vem ai o SIMULADOR. Em outras palavras o candidato vai ter que passar bons momentos "dirigindo" numa estrada imaginária, testando reflexos,desviando, acelerando comodamente sentado numa cadeira tendo tudo, mas tudo mesmo, virtualmente acontecendo a sua frente.É claro, que todos estes confortos vão encarecer mais um pouco as "autorizações" vai ficar mais difícil a aprovação pois alem de saber dirigir (TER HABILITAÇÃO)o cara ainda vai ter de demonstrar que é um craque no volante virtual. ISTO É ABERRAÇÃO,É SACANAGEM,É ROUBO. Se, este tipo de treinamento realmente fizesse diferença bastaria facilitar a todos os candidatos a compra de um destes jogos de computadores que simulam corridas,o cara treinaria em casa e teríamos exímios condutores tirando autorizações para dirigir. Se a moda pega( e vai pegar) teremos a BM treinando tiro,o exercito treinando para guerras,os juízes treinando processos,os advogados treinando com "juri simulados" tudo a frente de uma tela iluminada. Nosso pais cada vez mais assume a condição de FAZ DE CONTAS. Enquanto isto; enterrem-se os mortos e paguem-se os tributos.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Tô me sentindo um...


O cargo de vereador, foi criado para que nos, o povo, tivéssemos (em teoria)representante fidedignos jundo aos administradores, para que em conjunto, e usando principalmente de bom senso fiscalizassem os atos do executivo, bem como apresentassem, projetos que o auxiliassem a melhorar a vida dos munícipes. Vejam bem, somos nos quem escolhemos estes "representantes". Mas,o cargo de vereador tem algumas peculiaridades que fogem totalmente as nossas convicções e desejos, por exemplo; quando eleitos deveriam olhar a cidade e seus habitantes como um "todo", mas não, enxergam apenas alguns "colaboradores" e, em nome destes poucos fazem rodar o seu mandato. O vereador,deveria ter como "chão de fábrica" o território da cidade e não apenas uma sala com todo o conforto, onde recebe muitas vezes informações totalmente distorcidas da realidade,informações estas vindas pelas mãos dos famosos"assessores". O vereador deveria,em tese,ser aquele cara que atendesse o eleitor (seu patrão) com todas as atenções,todas as cordialidades e fizesse o máximo empenho em resolver os problemas tendo por premissa que não só "aquele" mas todas as pessoas da comunidade fossem atingidas pelos benefícios. Em sendo "nosso representante" deveria este mesmo cidadão, como qualquer mortal, ser regido pelas mesmas leis no que tange a direitos e deveres: receber salário conforme sua produção, ter férias normais, ter conduta irrepreensíveis moral e eticamente, alem disto ser "homem " bastante para reconhecer suas falhas, e devolver o cargo toda a vez que se julgasse incompetente, ou quando por egoísmo ,vaidades pessoais ou mesmo por aperto financeiro aceitasse suborno, ou tivesse que usar de chantagens para aprovar esta ou aquela lei vinda do executivo. O cargo de vereador não necessita obrigatoriamente que o cidadão tenha curso universitário, ou doutorado em porcaria nenhuma, exige apenas que o cidadão seja "honesto" tenha "caráter" respeite a família, e, logicamente tenha folha corrida totalmente imaculada junto a todas as instancias da lei. Bem, perai, acho que estou exigindo demais né? Afinal desde que exigiram que para ser vereador precisa estar agregado a uma sigla a coisa desandou, e o máximo que podemos esperar é isto que ai está.