domingo, 27 de fevereiro de 2011

Desarmamento.

Na cabeça de certos imbecís políticos, e alguns imbecís se dizentes entendidos em segurança, a volta do estatuto do desarmamento só funciona pois na cabeça desta gente, é certa a ideia de que todo o cidadão de bem é um bandido em potencial. Assim, desarmando o cidadão, o domicílio fica a vontade. Sugiro ao ministro Cardoso, que crie o vale assalto,isto é, cada boboca que entregar seu revolver para o governo, ao invés de receber cem reais, receberá um vale brinde, para comprar algumas porcarias no Paraguai. Se houver outro plebicito, nós gaúchos deveremos dar um novo golpe nos "entendidos" vamos dizer NÃO novamente, vamos mandar o governo desarmar os vagabundos, os bandidos. Depois sim, só depois das autoridades nos garantir a segurança poderemos pensar no que fazer. Chega de lobyes, chega de desaforos para com o cidadaõ de bem. O direito de possuir uma arma é constitucional, ainda mais quando as autoridades responsáveis não estão dando conta. Chega de HIPOCRISIA senhores políticos de meia tijela.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Possuir uma arma

No Brasil, possuir uma arma para defesa pessoal, virou uma verdeira palhaçada, tal o número de exigências. Engraçado que qualquer vagabundo porta uma arma, eu estou falando de arma boa (ponto 40,calibre 45, uma doze) e este não tem registro, porte autorizado, nem seque comprou de forma legal. Mas, para estes a polícia não se mete, quando pega prende é verdade, dai geralmente a arma some e reaparece noutro local. A verdade é que para um cidadão de bem possuir uma arma simples, 32,38 os tais policiais federais tratam a gente como se fôssemos todos bandidos perigosos, marginais mesmos. Primeiro vem ´tem a "entrevista com um agente" : Pergunta cretina - Para que você quer uma arma ? Resposta normal: Para segurança minha e de meus familiares. Segunda pergunta crertina: Você foi, ou está sendo ameaçado? - Sim, o sr. não se sente ameaçado ? - Terceira pergunta cretina: Tem consigo os registros policiais das ameaças? - Sim, o sr. não lê jornais, não assiste TV,internet ? Pedido negado, não justificou a nessessidade de possuir uma arma. Bom, então ficamos assim, vou continuar, dentro do meu terreno,a possuir uma arma legal, registrada, tudo conforme as "leis". Se,futuramente, não puder,legalizar o registro, entrego a oficial e consigo um arma "fria"(aliás o conselho que muitos policiais dão na hora do registro de ocorrência). Porque aqui neste país é assim: Se você é honesto,trabalha, paga seus impostos é tratado como bandido. Se você tem vocação para tramposo,ladrão,corrúpto,desonesto então siga a carreira política. Você terá dinheiro,notoriedade e reconhecimento público alem de muita fama.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Segurança, desabafo.

Mas, afinal, onde está a tal segurança pública, tão alardeada pelo Coronel Miranda, pelo Capitão Vargas, pelo Sargento Ferrari, pelo Comandante da corporação de Sapucaia do Sul o Sr. Roniê Coimbra que vive no jornal dando dicas? Cada vez mais quem está ficando presos somos nós, que levantamos grades, contratamos seguranças privadas (quem pode né ?) As delegacias da polícia civil, são uma brincadeira, todos uns dorminhocos, para registrar uma ocorrência o fazem com tamanha má vontade que dá vontade de mandarr eles a puta que os paríu. Assim, os vagabundos estão ai, nos ameaçando,debochando, invadindo pátios, roubando bens, e as polícias tratando as vítimas como bandidos, rindo gozando da nossa cara. Não se acha ninguém, não se prende ninguém,não se devolve nenhum bem roubado. Os traficantes passam pela gente na rua e ainda avisam: Olha, a Boa está lá em casa, e é pura. Acontecem reuniões, entrevistas,laudas e laudas de papel são atiradas ao vento, gasta-se milhares de reais em nome da tal segurança e o que se vê é carro da brigada levando namoradas em casa pelas madrugadas .
Não é possível que as coisas continuem a acontecer desta maneira, alguem tem o dever de fazer alguma coisa,se voce não reage te roubam, se reagir e matar o vagabundo lá vem a polícia, os direitos humanos e quem acaba preso, é voce. Então é melhor abrir a casa, pedir desculpas pela pobreza do ambiente, servir uma janta para o marginal, repassar tudo a ele, inclusive a mulher, os filhos, a conta bancária, e pedir perdão por virar de costas. Ora vamos parar com estas hipocrisias,chega de entrevista no rádio, no jornal. Os verdadeiros presos somos nos. As vítimas são os pobres dos cheiradores, dos ladrões. Chego aos sessenta e oito anos e não mudo o meu pensamento: Se pegar alguém no meu pátio,roubando eu atiro, vai sair um cadaver, pode até ser o meu, mas ficar dando uma de bonzinho, nunca mais, pelo menos não vou passar as noites na janela vendo passar carinhos de mão com geladeira,freezers,portões,máquina de lavar roupas, posso ir pro beleleu, mas levo um vagabundo comigo. Tenho ou não razão?É ou não é assim? Se cada um tem que ter segurança privada vamos liberar o uso de armas, ou vamos parar de pagar impostos, afinal quem ganha com isto é só o vagabundo e os políticos (outros).

Estrêla do Pago




Nos tempos da Sapucaia do Sul,ainda menina, sem maldades,sem banditismos, era normal que modismos fossem pouco a pouco sendo inseridos no contexto e na vida dos moradores. As opções para lazer, e divertimentos quase que se restringiam ao cinema, as reuniões dançantes, aos pique niques na zona rural, ao futebol, e, eventualmente as corridas de carros,( As famosas carreteiras de Catarino Andreata, Julio Andreata, José Azmus )cujo trajeto incluiam o centro da cidade. Estes carros, da época, eram envenenados, devidamente preparados, e eram lançados em corridas que partiam de Caxias, via BR 116, entravam pelo centro de São Leopoldo, pegavam a velha faixa do mato de eucaliptos,seguiam pela Av. Sapucaia, atravessavam a passagem da Viação Férrea, seguiam pela N.Srª. da Conceição, tomavam a estrada dos Ritter, a sumiam em direção a Porto Alegre. O curioso nestas corridas é de que não contavam os espectadores com nenhum tipo de segurança, os carros passavam em alta velocidade, a poucos metros da assistencia, e muitas vezes ao cruzarem os trilhos dos trens, davam um "salto" saindo em zigue zagues.. Apesar disto nunca houve registro de acidentes. Nesta época, estavam em alta os grupos de folclore, principalmente motivados pelos desfiles do dia sete de setembro, o centro de tradições começavam a invadir as cidades. Em Sapucaia não foi diferente, já existia o CTG Domadores do Rincão, onde o Osvaldo, e o Alfeu davam aulas de sapateado, e um novo grupo foi criado, O Centro de Tradições Gaúchas Estrêla do Pago, onde a patroa, a dona, diretora, acordeonista , coreógrafa era a mesma pessoa a Srtª. Delfina Miranda. Mesmo sendo uma espécie de associação, o GTG pertencia totalmente a ela, e seus familiares. Os integrantes da invernada artística, eram como contribuintes. Luizinho,Jaí,Delfina,Marilene, José,Luiz,Ivon,Negrinha,Warlene,Verinha,Ubiraci,Ubirajara,Maria,Getúlio,José Amandio, Neni, e muitos outros mais dos quais não recordo o nome. Fazíamos nossas apresentações em diversos municípios, aqui da redondeza. As que mais apreciávamos eram as apresentações em Taquara. Íamos de trem, e as vezes era preciso dormir no próprio vagão, para esperar a volta a Sapucaia. Uma das mais pitorescas "viagens" que o nosso grupo participou, foi a de uma homenagem a ser prestada a um tio, do colega Ubirajara, que morava em Guaiba.Segundo o convite (repassado pelo Ubirajara) nós teríamos um churrasco, na recepção, alem de podermos contar com todas as regalias da "fazenda" do tio dele. Na época havia em Sapucaia um pequeno ônibus (especie de lotação) era velho, apertado,sem ventilação, com janelinhas pequenas, apenas uma porta. Na verdade era uma ratoeira. Mas, a vontade homenagear o tio do amigo era maior e decidimos enfrentar o desafio.Agora imagine a cena: Todo mundo pilchado, botas, bombachas,tirador de couro, guaiaca,boleadeiras,lenço e chapeu, isto para os homens. Já as prendas a vestimenta constava de vestido longo,saia,calçolas e sapatilhas. Todo este aparato empilhado dentro de poucos metros de espaço, sentados (os que conseguiram lugar)em bancos toscos e sem nenhum conforto, sob um sol de verão,comendo poeira, seguindo daqui até Guaiba. Finalmente, depois de horas fritando, gemendo, se acotovelando, suados, avistamos a entrada da "fazenda", uma porteira de madeira, trancada com cadeado, não se via uma viva alma no lugar, e o pior, não parecia morar ninguem ali. Buzinaços,palmas,gritos, chamado pelo nome, e eis que surge la no fundo um cidadão, caminhando calmamente, com um palheiro fumegando na boca. Chegou perto,encarou o "sobrinho" e a "irmã", e quando soube que aquilo era uma "surpresa" pelo aniversário, simplesmente deu uma risadinha matreira e disse: O que? voces acham que vou alimentar toda esta tropa de vagabundos? Não mesmo, podem arrumar outro canto, virou as costas e sumiu. Eram quase trinta bobocas, se entreolhando, e não sabendo o que fazer. Para piorar ainda mais, como se tratava de uma trihla que levava até a morada não tinha como o carro manobrar e sair de frente,assim, todos a pé,e o carro de marcha a ré até a estrada. Nosso CTG teve vida útil muito curta, a dona casou, os demais integrantes foram saindo, até sua completa extinção. Voce deve ter ficado pensando no que foi feito com o Ubirajara, não é mesmo ? Depois do fiasco, nunca mais apareceu nos ensaios, muitos anos depois encontrei o Ubirajara , no balcão da CEEE, onde eu trabalhava( tinha sido cortada a sua luz) exigindo a religação imediata. Estava todo paramentado, ali ,dizia ele, era o "pai Xangô". Mesmo assim, com todo o respeito, disse a ele que primeiro mostrasse a conta quitada, senão o Pai Xangô iria dormir ia ficar no escuro. Uma espécie de vingança tardia entendem?

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Quase...


Cincoenta anos depois, mais precisamente quarenta e sete, foi o tempo decorrido entre a despedida dos formandos do ano de 1964 da baiúca (hoje Rubem Darío) e o reencontro de antigos alunos com o seu professor de biologia. Tido entre as alunas como o mais bonito e cobiçado, o então Professor Carlos, de bilogia arrancava suspiros das meninas na sala de aula. Conhecido pela filosofia de que: Podem colar a vontade, mas, se eu pegar é ZERO. Dono de uma didática pra lá de ideal, desenhava como ninguém. Eu é claro, como gostava de desenho,era seu assessor, o professor não tinha tempo, lá ia o aluno ajudar. Agora Dr. em oceanologia,fundador da cadeira na Fundação Universitária de Rio Grande, com viagens pelo mundo inteiro, contou um pouco de suas experiencias aos dois alunos, que o brindaram com um churrasco(obra prima do Edemar e do Jaí) acompanhado de uma cachaça pura. Foram momentos de descontração lembrando os velhos tempos da baiúca, e dos colegas, fica o registro apenas dos convites a outros coolegas que mesmo sabendo do acontecimento e da importancia, não deram o devido valor. Fica registrado o meu agradecimento ao Dr. Carlos Alberto Fossati Dutra Pereira, particular amigo, e grande mestre. Na foto, da esquerda para a direita: Jaí, Edemar, e Carlos.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Caçando preás.


A linha férrea,que cortava Sapucaia de antigamente,era bem mais poetica do que esta do metrô de superfície. Era mais romantica, pois cortava imensidões ainda virgens, no trecho entre Porto Alegre e Taquara (pelo menos eu achava). Das janelas da maria fumaça, podia-se apreciar as poucas casas no meio do campo, o comboio atravessava rios, córregos ainda limpidos e claros. A gente recebia no rosto aquele vapor ainda morno que exalava das válvulas de escape das caldeiras. Era um cheiro gostoso de fumaça de carvão vegetal queimado, a gente levava um lanche,e entre um passeio e outro entre os vagões a procura de conhecidos, dava para fazer a refeição sempre embalado pelo gingado dos carros deslizando pelos trilhos. A linha férrea passava bem ao fundo da chácara onde morávamos, e costumáva-mos dispor das laterais da linha, onde crescia um mato, mixto da capim e pequenos arbustos ( carapichos,chá de bugre, barba de bode) creadouro perfeito para ratões do banhado, preás, pequenas cobras verde, lagartos e lagartixas.Alí, no intervalo dos trens,era comum a rapaziada, armada com fundas, e ajudados por cães, saírem a caça destes predadores( ratões, e preás). Muito embora participasse das caçadas nunca consegui caçar nenhum deste bichos, até porque minha pontaria era péssima e costumava falar mais alto o coração de manteiga. Hoje este crime seria punido severamente. Eram comuns as picadas de cobras, e até mesmo as mordidas dos ratões capturados. A grande diferença entre aquelas caçadas e outras que comunmente acontecem, é que a gente depois de uma tarde inteira, na busca, não pegava mais do que um ou dois animais. Hoje, um navío baleeiro, num dia retira dos mares toneladas de animais.Particularmente abomino qualquer tipo de caçada, acho que todo o caçador tem algo de instinto assassino,já que tira a vida de um animal só para provar que ,tem dinheiro, tem boa pontaria e pode desperdiçar tempo treinando a arte de matar. O Ibama, é agente oficial do governo mancomunado com este tipo de crime. Nos dias atuais, a linha férrea, onde tantas vezes o nosso CTG,embarcou com destino aos bailes tradicionalistas em Taquara, não existe mais. Em seu lugar uma moderna linha de metrô, tem as laterias cobertas por pedregulhos, onde é impossível a sobrevivência até mesmo de minhocas. Ja não se sente mais o cheiro da carvão, as máquinas são impulsionadas por motores eletricos, e os vagões, via de regra viajam sempre com portas e janelas fechadas. Da singela e romântica estação não restou senão as lembranças em fotos. Aquele guichê, de madeira reluzente, o banco de ferro fundido, e o sino para sinalizar a chegada ou a saida dos trens foram substituidas por catracas eletrônicas, poltronas de plástico e silvos de buzinas eletrônicas. Ganha-se em agilidade e modernidade. Perde-se e muito com o romantismo, a poesia e a prória historia da cidade.
Próximo capítulo: O CGT Estrêla do Pago, seus bailes suas festas.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Pausa para discussão.


Esta foto ai ao lado, é a de um pedaço de cabo coaxial de antena, de TV (reparem na diferença da cor). Casualmente, fazendo manutenção,tive a curiosidade de cortar um pedaço(este da foto) e analisar aquela fuligem preta, que aliás, cobre todas as casas, tanto dentro como fora aqui na região metropolitana( Grande Porto Alegre). Pois bem, examinando com cuidado, e com o uso de uma lupa,constata-se ser deposito de algo que paira no ar,uma espécie de fumaça negra, exalada das chaminés, tanto do Polo Petroquimico, quanto da Refinaria Alberto Pasqualini. Ora, por dedução podemos concluir que se elas causa tanto acúmulo num simples cabo de antena, (examine o telhado da sua casa, e o móveis então) igual acúmulo causará nos pulmões das pobres vítimas, que respiram este ar poluido. Daí então lanço a pergunta infame: Quem aventura-se a enfrentar a poderosa PETROBRAS e exigir indenização no caso deste envenenamento lento, e asfixiante? Afinal, nossas autoridades estão em alerta com os problemas do meio ambiente, não é mesmo? Meio ambiente não é só água, não é só matas e muito menos cargos para aspones. Já lancei dois desafios, o primeiro contra a CORSAN(pelos 30% de ar que todos pagamos em nossa conta) não apareceu nenhum paladino. Agora é contra a poderosa refinaria. Vamos ver quem se habilita.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

As Festas do Pe.Gentil.


Uma das atrações, aqui na cidade de Sapucaia,agora uma cinquentona, eram sem dúvidas nenhuma, os festejos em homenagem a santa padroeira da cidade, N.Srª. da Conçeição. Tipicamente festa a moda interior, com direito a parque de diversões, tendinhas para lanches, e até dedicatórias pelo serviço de alto falantes. Dia oito de dezembro, comemora-se, aqui na cidade o dia da padroeira, na época, para atrair fieis, bem como ajudar nas finanças da paróquia era comum, a realização de festejos, no pátio da igreja. Geralmente, uma comissão de pessoas mais influentes na cidade era escolhida pelo pároco (Padre Gentil no caso) para serem os festeiros, isto é, aquelas pessoas que se encarregariam da organização dos festejos (brindes,atrações,novenas,e procissão). O pátio da igreja matriz, virava um verdadeiro parque de diversões, quase que não sobrava lugar para os casais de namorados e as famílias passearem.Como os frequentadores eram em sua maioria pessoas da própria comunidade, eram muito poucas as brigas e desentimentos acontecerem. Quando aconteciam, eram sempre motivados por pessoas que se "passavam" no consumo de bebidas alcoólicas. Dentre as brincadeiras uma que mais encantava, os namoradores da época, eram as dedicatórias. O rapaz, escolhia a moça, a quem homenagear em seguida ia até a cabine dos serviços de alto falantes, pagava uma pequena taxa, e como não sabia o nome(as vezes acontecia) da moça, dava uma descrição de como estava trajada , então falava o locutor: Atenção, muita atenção aquela senhorita que está vestindo saia xadrez, e blusa amarela, seu admirador que está de terno escuro, e cabelos empapados de brilhantina, lhe oferece a próxima melodia em prova de admiração, caso queira conhecê-lo, estará junto a roda gigante com um cigarro no canto esquerdo da boca. Naõ faltavam os "engraçadinhos" que forneciam até a cor da calcinha (imagine-se o rebú) Hoje, é claro isto soa como uma "cafonice" das maiores, mas, na época muitos namoros foram arrumados graças as dedicatórias. Outra diversão muito usada era a famosa "cadeia", o cara escolhia a moça e mandava prende-la (os policias, geralmente moças da própria comissão organizadora) literalmente prendiam a escolhida que só seria solta se pagasse uma prenda ou fosse solta por algum admirador que o fizesse.Um caso curioso, aconteceu com certo amigo, o Chico gambá, o nome já identifica o vício. Pois o Chico que já estava pra lá de Bagdá, com a caveira mais cheia que penico de sogra com a bexiga caida, inventou de andar no Carrossel Mexicano, aquele brinquedo idiota, onde as pessoas rodam em alta velocidade, com suas cadeiras presas em correntes. Pois é, quando o aparelho, engrenou velocidade máxima, todo mundo rindo alegre, fazendo caretas, heis que o Chico inventou de "descarregar os bofes" era um jato saindo das entranhas, com um cheiro de tudo o que não prestava, e que se lançava por sobre os alegres expectadores. Muita gente teve que voltar para casa, e tomar um bom banho.Hoje, não existem mais estes festejos, pelo menos em Sapucaia, e se acontecem primam muito mais pelo som de discoteca, com mistura de sons, gritarias, fumo,alcool,drogas,brigas e sexo. As homenagens restringem-se a novena em louvor a santa e no dia oito a procissão, que passa pelas ruas centrais da cidade. Gentil Gazzeta (pe.Gentil) , abandonou o celibato, aposentou-se, casou-se, foi funcionário público, é falecido, mas ninguém jamais esqueceu as festas em homenagem a padroeira, organizada por ele e seus colaboradores.
Próximo capítulo: Caçando preás.