quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O Fórum.

Que me desculpem os admiradores e adeptos destes encontros globais denominados fóruns, mas, eu particularmente não acredito nestes movimentos, muito menos em documentos tirados de eventos desta natureza, até porque de positivo, de concreto, de real até hoje ninguém apresentou nada.

Na verdade é um aglomerado de muitas coisas, é gente das mais diversas áreas do planeta dando depoimento, mostrando exemplos, insinuando soluções que podem muito bem ter servido para eles, em suas respectivas cidades, porém que aqui para nós com educação, costumes, culturas e modo de vida totalmente diferente não vão adiantar de nada.

E, alem do mais, todos nos sabemos que estes encontros, seminários, debates, e reuniões servem apenas para que alguns ganhem dinheiro, e outros passem dias e dias montando pastas, fazendo anotações, montando arquivos, e juntando lixo. Se, entre quatro pessoas reunidas em torno de uma mesa, para discutir coisas banais, já não se consegue consenso, imaginem então uma, duas três mil pessoas ouvindo um palestrante russo, falar durante uma hora ou mais sobre um tema como, por exemplo, o extermínio das baleias e sua importância para economia do Japão?

Convenhamos, é muita perda de tempo. O que mais admira nisto tudo é que pessoas adultas, cultas, participem com empenho acreditando piamente que poderão mudar a face do planeta. A utopia de crer que os grandes administradores das guerras, das armas, aqueles em cujas mãos estão realmente o poder de modificar o mundo terão o coração amolecido a ponto de conter suas ganâncias, sua sede de lucros beira as raias do ridículo.

Porque então não criar um fórum da cidadania. Um evento de magnitude, e de abrangência municipal, onde lideranças discutiriam a nível de seres humanos educados com as autoridades responsáveis, todos aqueles problemas existentes na sua rua, no seu bairro. Todos imbuídos do espírito de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres sem olhar para religiões, raças e, é claro despojados de suas fantasias de fantoches políticos organizassem uma agenda de trabalhos, com etapas a serem cumpridas pelos responsáveis, sob pena de serem responsabilizados judicialmente no caso da não observação.

Este sim seria um evento de importância para a cidade. Este sim apresentaria resultados positivos, este teria finalidades. Agora, vir a Sapucaia do Sul, um cara lá da Austrália dissertar sobre a vida sexual dos cangurus, e só para encher o saco, provocar sono e fazer turismo.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Tiste..

Triste estatística.

Sapucaia parece ter propensão a acontecimentos insólitos, apesar de ser berço de gente batalhadora, honesta e tradicional. Talvez pela proximidade com a capital, ou quem sabe pela busca de trabalho nossa cidade acabou virando um caldeirão enorme onde se fundem diversas culturas. Aqui, podemos encontrar pessoas dos mais diferentes recantos deste Rio Grande, e do Brasil.

Do pacato e singelo sétimo distrito de São Leopoldo Sapucaia não guarda quase nada, de suas recordações; Árvores centenárias, prédios históricos, lugares pitorescos foram aos poucos sendo substituídos, ou destruídos por atos de vandalismo, o que aos poucos, foi modificando não só a paisagem, como também os costumes dos habitantes.

O que antes era tranqüilidade passou a ser preocupação, as casas com jardins floridos, onde a tarde as pessoas sentavam para tomar o chimarrão com vizinhos, muros baixos, calçadas gramadas, e muitas árvores deram lugar a altas grades, altos muros, cercas eletrificadas, seguranças particulares tudo na tentativa de resgatar um pouco do sossego e da tranqüilidade perdida.

Mas, se o tão desejado progresso deu mostras de sua presença à pacata Sapucaia começou desde cedo a pagar tributo por conta de tantas e tão significativas mudanças. Os espaços começaram a ser tomados, áreas publicas, e até mesmo privadas começaram a ser alvo de invasores, que vinham trazidos por políticos dos mais diferentes pontos do estado para com isto aumentarem o seu curral eleitoral, beira de rio, margens de rodovias, córregos, arroios, áreas particulares, não havia planejamento, não havia proibição. O desrespeito, e a falta de vergonha na cara de alguns, criou o caos.

Porém, o preço mais caro que a população paga em nome de tantas modificações, e transformações desordenadas é sem dúvida alguma na área da segurança pública. A paz e a monotonia de outrora foram aos poucos sendo substituídos por assaltos, crimes, estupros. A violência tomou conta. Governantes gananciosos, políticos interesseiros, foram pouco a pouco sucateando, escasseando desviando verbas e o que restou foi isto que ai está: Em dois mil e nove foram cinqüenta e nove mortes registradas, agora só em janeiro já contabilizamos aqui no município, oito mortes violentas, ao que tudo indica, se mantidas as médias poderemos nos preparar para um ano com mais de cem mortes. Aumento de cem por cento.

Descaso dos políticos responsáveis, aliados a falta de pessoal, mau atendimento, investigações que não acontecem por culpa do excesso de registros, aliados ao fato de que muitas das ocorrências não chegam sequer a serem comunicados, desestimula a crença de que um dia toda esta fuzarca, que alguns teimam em chamar de segurança, tenha fim. Enquanto isto, os mortos transformam-se em estatísticas e os políticos comemoram o déficit zero, e nos como bons e educados palhaços vamos pagando o salário de toda esta gente.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Assaltos.

Assaltos, Impunidades, Mortes.

Esta é a nossa eterna rotina, já nos acostumamos a ela. E o pior de tudo isto é que cada cidadão paga seus impostos, acreditando ser, o estado, o guardião da segurança, da saúde. Ledo engano, na verdade o estado é um grande saco sem fundo, onde cada brasileiro deposita diariamente centenas de milhões de reais, que como num passe de mágica somem dos mais diversos modos e formas.

O universo de ladrões a que estamos expostos é infinito, e por mais sofisticado o aparato de segurança fica impossível fazer uma varredura e tentar pegar sequer um exemplar de cada, para criar uma espécie de museu do crime. Até que seria uma boa idéia, assim, nós contribuintes e que pagamos pelos serviços públicos poderíamos ter uma pequena idéia do volume de cafajestes e larápios que estão a nossa volta.

Só para ter-se uma idéia da verdadeira anarquia que impera na área da segurança pública, aliás, o meu xodó, veja este exemplo: Só neste mês de janeiro, aconteceram mais de cinco assaltos, naquela passarela da Prefeitura Municipal de Sapucaia. Em todas elas, as características do marginal combinam: Alto, magro, negro e tripulando uma bicicleta preta. Age sempre do mesmo modo, aproxima-se da vitima e com uma faca imobiliza-a pegando em seguida a bolsa com todos os pertences da vitima, ainda sorri e vai embora bem tranqüilo.

Este larápio é conhecido da polícia, sua foto foi reconhecida por uma de suas vítimas, já foi preso por porte ilegal de arma e assaltos. Ontem (25/01) novamente lá estava ele confraternizando com alguns amigos num bar bem próximo onde mora. Alegre, rindo com certeza debochando da cara e do desespero de suas vítimas quando de seus ataques. Avisada a Brigada Militar informou o seguinte: Olha, nós faremos uma abordagem, caso ele esteja portando alguma arma, ou algum objeto da vítima, nos o prendemos, senão, não poderemos fazer nada.

Veja bem, ladrão fichado, reconhecido pela vítima, conhecido pela polícia, tomando cerveja com amigos, e..não se pode fazer nada. Mas a vítima, bem, ela não tem nenhuma benesse, vai correr atrás do prejuízo, tentar tirar novos documentos, pagar taxas, serviços, impostos, fotos, fotocopias disto, atestado daquilo, ou seja; O sujeito é assaltado, humilhado destratado mal atendido e para finalizar assaltado novamente pelo estado que lhe cobra tudo de novo. E os pertences das vítimas? Os documentos? As bolsas, os celulares, os chaveiros e tantas coisas mais. Isto tudo vai parar nas mãos dos chefes, para compras no comércio, abertura de portas e portões, troca por drogas, e finalmente o assaltado ainda terá que contratar um advogado para provar mais uma vez que não tem nada a ver com tudo isto.

É a impunidade correndo solta por este país, onde o ladrão pé de chinelo, devidamente estimulado pelos grandes (políticos) age tranqüilo e descarado, protegido pelo beneplácito da lei. 26/01/2010

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ainda..

Bom coração.

Ainda existem pessoas com um coração bondoso. Coisa difícil, considerando que hoje tudo o que se faz, ou consegue é por dinheiro. No recente caso do assalto que sofreu minha filha Renata, onde o prejuízo maior foi a total perda de confiança nos órgãos públicos responsáveis pela Segurança Pública, e o fato de ver tudo o que conseguiu com trabalho e esforço ir parar na mão de um vagabundo, desocupado, e que com certeza não irá muito longe, pois se até agora ele não havia encontrado alguém disposto a identificá-lo e prendê-lo, pode ficar de olho aberto.Já se conhece inclusive o nome deste covarde, que ataca preferencialmente mulheres,sempre armado com uma faca. Não é possível que um ordinário, conhecido na área, sempre com o mesmo modus operandi, fique tranquilamente se apropriando dos objetos alheios, e ninguém tome uma providencia. Ora, se é conhecido,( está com a foto no álbum da 1ª DP.) se já existem mais de vinte ocorrências com as mesmas características, o que estarão esperando as autoridades para tomarem uma providencia e fazer este cafajeste parar atrás das grades. Mas, tem pessoas que mesmo na sua humildade, e sem qualquer determinação oficial se prontificam a ajudar naquilo que podem. Existe um guarda municipal que talvez tocado pela situação, tem ficado a espera da Renata no pé da passarela para acompanhá-la na perigosa travessia. Não vou identificá-lo, pois é bem possível que ainda apareça um “chefe” para reclamar.
Aliás, estas passagens para pedestres são verdadeiras ratoeiras, onde dá de tudo. Em época de aulas, os alunos do Instituto Rubem Darío, são obrigados a conviver com ilustres desocupados em praticas nadas convencionais. É sexo explícito, implícito, atentado violento ao pudor, sujeira, imundície, e tudo no caminho não só de autoridades, secretários, vereadores e até das próprias polícias. Mas, para que se tome providencias tem de haver não só a denúncia como também a identificação desta corja. Ai entra em cena os Direitos Humanos, o Ministérios Público, e até certos advogados, especializados em tirá-los da gaiola. Mas Sapucaia é uma cidade diferente. Aqui as pessoas não reagem aqui às pessoas acomodam-se, acovardam-se, até na hora em que acontece com alguém da família. Estes viadutos e passarelas devem urgentemente passar por uma rigorosa vigilância, a começar com aquela câmera postada em frente a Prefeitura Municipal, caso não seja possível cortar a árvore então que se mude de local, de forma a facilitar a identificação deste rato de esgoto.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Insegurança Total

Se realmente Sapucaia do Sul pode contar com um "territorio da paz" só pode ser ficção científica, porque só até hoje(21/01/2010) já se contabilizam 05 mortes violentas. E onde estão as autoridades? Assaltos ? Já nem se contabiliza mais, pois as pessoas já não estão registrando ocorrencias para não entupir as mesas e gavetas dos plantões de poilícia.Se telefona para a Brigada Militar eles mandam dar uma "pressão" no setor de investigação da civil. Ou então, como me aconselhou um atendente da BM - Se o Sr. ver este ladrão, e só nos chamar que a gente prende e apesenta na DP.Se telefona para o setor da investigação das DPs, eles mandam acionar a BM, que prender la~drão é com eles (clássico jogo de empurra). Isto tudo com a agravante do atendimento prestado por alguns atendentes, que imaginam estar falando com marginais, tal a falta de educação.Tem ladrão com ponto de trabalho, já p´reviamente estabelecido. Um dos mais frequewntados é a "infeliz" passarela da prefeitura. Ali, quem se atreve, leva. A polícia sabe, a Brigada Militar sabe, os assaltados já estão cansados de pedir providencias, a Guarda Municipal sabe,quem é o tal "moreno,magro,alto,que assalta de bicicleta, mas, se por medo ou pouco caso não estão nem ai. A Câmera de segurança, que está posicionada na direção da passarela, não pode ser levada a serio, porque foi estratégicamente colocada atras de uma árvore, onde passa o dia a focar..Os galhos verdes. A árvore não pode ser cortada, porque o meio ambiente não permite (a vida humana não é o mais importante). Só para efeito de amostra do território da tal Paz do ministro candidato, num perímetro de uma quadra, em dois dias DOIS assaltos, e UM BALEADO. Graças a DEUS que Sapucaia tem um território da paz, porque senão..Até quando? Acordem Srs. responsaveis Alguem vai ter que morrer para começarem a se coçar??Afinal no que está virada a Segurança pública neste estado??

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Defesa..


Defesa Civil

Pois, parece que agora começa a tomar corpo a idéia de uma Defesa Civil em Sapucaia do Sul. Tema muito debatido, muito comentado, e também, digam-se de passagem, muito relegado ao esquecimento pelos gestores municipais. Agora, talvez influenciados pelo seguidos acontecimentos meteorológicos que estão acontecendo, somado ao pouco respeito das pessoas no que diz respeito ao meio ambiente, as autoridades sentiram-se na obrigação de repensar o tema.

Menos mal, antes tarde do que nunca. Afinal já havia um consenso, entre a população de que nas horas de perigo, nas horas do “vamos ver” a carga era largada nas mãos dos bombeiros, da Brigada Militar, do Exercito, da Secretaria de Obras e tudo coordenado por DEUS. Muito bati neste tema. A ponto de sugerir, e até mesmo criar, em 2002, aquele que seria o esqueleto de uma Defesa civil. Porém, quando levamos ao conhecimento do então coordenador, a lista do material de apoio logístico, tudo voltou a estaca zero. Não havia verbas.

Se por um lado a 1ª Conferencia Municipal da Defesa Civil apresentou tópicos interessantes, e até mesmo sugestões úteis, deu para observar que mesmo em eventos desta natureza, onde o espírito de isenção partidária deveria predominar, ainda existe o uso da velha formula de fazer apologia a esta ou aquela figura política que nada tem a ver com o evento. Foi assim, quando uma moção foi sugerida, de apoio ao Presidente Lula, pelo envio de dinheiro, alimentos e tropas ao Haiti. Uma coisa que não tem nada a ver e que infelizmente foi apresentada.

Tomara, que as comissões, que os debates, as moções, as idéias e principalmente as pessoas que foram escolhidas para estas tarefas, tenham consciência de que em algum momento serão responsáveis por vidas humanas e que por isto deverão empenhar-se de corpo e alma na busca de soluções, sem apologias políticas, sem moções, sem medalhões, mas, com o verdadeiro espírito do voluntariado.

De resto, ficamos torcendo para que o mais importante, que é o APOIO LOGÍSTICO, tenha guarida nas esferas governamentais. Que tudo não termine logo ali, com a desculpa esfarrapada do clássico “Não tem verbas”. Eu particularmente prefiro “falta-nos vergonha na cara e espírito de solidariedade”. De qualquer forma, resta-nos o consolo de contar com o valoroso corpo de bombeiros, e mais alguns abnegados, que trabalham sob a égide da Solidariedade Humana. 20/01/2010

sábado, 16 de janeiro de 2010

Dizer..

Dizer o que?

Inexistem palavras no dicionário que possam descrever tudo aquilo que aconteceu lá no Haiti. Ao mais insensível dos insensíveis, não faltam motivos para que vertam dos seus olhos, lágrimas de compaixão quando se observam pessoas perambulando como zumbis, sem água, sem comida, sem nada. E, pior ainda saber que por debaixo daqueles montes de cimento, ferro e poeira estão vidas humanas. Alguns corpos já sem vida, outros mutilados, com um sopro de vida na esperança de que o socorro chegue.

Desastres como este, acontecido lá naquele misero país, servem apenas para nos demonstrar o quanto somos pequenos, frente as forças da natureza. E nos estamos diuturnamente a desafiá-la, parece que não acreditamos que exista força maior do que a nossa. Nós poluímos, destruímos, modificamos, alteramos o sistema natural das coisas em benefício do nosso interesse particular.

Rios, córregos, riachos, vertentes, a flora e a fauna, nada disto têm valor, importante mesmo é registrarmos tudo em fotos, filmes e guardarmos para lembrança. Mas, estas lembranças servirão a quem? Quantas foram às lembranças, registradas que hoje se encaminham para a vala comum, quantos corpos antes importantes senhores da guerra, agora seguem na caçamba de um caminhão, como lixo e são despejados sem sequer uma única oração?

Quantas foram às vezes que aquele povo sofrido e paupérrimo passou com sede e fome em frente ao suntuoso palácio presidencial? Lá no aconchego do seu castelo, com energia elétrica, ar condicionado, comida farta, banho quente, será que um dia passou pela cabeça do governante que havia uma força maior capaz de botar tudo aquilo no chão? Aquele povo faminto,sedento,doente estava fora dos portões, portanto não lhe dizia respeito.

Onde está o poder? Onde está o palácio? Onde estão as benesses? O mundo se uniu tocado pela dor, e tenta minimizar o sofrimento daquele povo. Não há o que dizer, não há o que escrever. Apenas rezar e pedir a Deus que alivie as penas daquelas almas que partiram de forma tão dolorosa. Que Deus em sua infinita misericórdia entenda e perdoe aqueles ignorantes que mesmo frente a uma tragédia de tão graves conseqüências, ainda tem a falta de caráter de criticar a ajuda prestada pelo governo Brasileiro. Nos temos tragédias é verdade,mas, não de tão grande proporções. E não sabemos quando chegará o dia em que nós também pediremos que o mundo nos olhe com compaixão. E nos socorra. 16/01/2010

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Grandes Roubos.

Imagine-se sendo roubado diversas vezes ao dia, imagine-se meterem a mão no seu bolso, a qualquer hora e sem nenhum motivo aparente. Claro, você está indignado, então vai até a polícia, da queixa. O responsável olha para você com uma cara de espanto, e pergunta quem o roubou você diz o nome, você diz onde ele trabalha você entrega ao policial uma fita de vídeo onde aparece o ladrão, escondendo o roubo, na meia, na cueca, na bolsa.

Você sai da delegacia um pouco mais aliviado, pensando: Agora este cretino vai ter o que merece. O tempo passa, e nada da solução, o ladrão continua impune, roubando outro, e mais outro, dando golpes, distribuindo dinheiro a rodo. É demais, você contrata advogados, eles pedem a cadeia para o larápio. Mas, o gato não pode ser preso, ele tem imunidade, é alta figura. Há, você pensa, mas, os pares deste cafajeste não vão perdoá-lo, irão cassá-lo vão obrigá-lo a devolver tudo o que levou.

E, de novo a decepção, o tribunal que vai investigá-lo é formado pelos próprios comparsas. Ai, você cai na real, não vai acontecer nada. Tudo vai cair no esquecimento, o dinheiro levado não volta, o crime prescreve, a mansão fica para herança, e o bobo que foi roubado fica com a cara no chão e o nariz de palhaço. Agora, sentado, tomando um chimarrão com a patroa, você começa a filosofar, e chega a conclusão; O responsável por este e por tantos outros ladrões estarem na rua e gozando a boa vida com o teu dinheiro é...você mesmo.

Isto mesmo, os responsáveis pelos escândalos dos DETRANS, dos mensalões, das propinas, dos castelos, das fraudes milionárias, somos nos. Somos nós que damos carta branca para esta espécie maldita, que corrompe, rouba, mata, e ainda declara com a maior cara de pau: Estou me lixando para os eleitores. E estão mesmo. Na próxima eleição, apesar de inúmeros processos ele vai aparecer com cara de santo no horário eleitoral se declarando inocente, que ninguém provou nada, e acabará sendo reeleito para mais um mandato de safadezas.

Para finalizar, espero que você não seja daqueles que ainda acredita nesta justiça dos ricos que ai está. Não seja bobo, ela existe só para punir ladrão de galinha, e prender quem rouba um pão para saciar a fome. Estes pobres diabos não contam com dinheiro suficiente para pagar bons criminalistas, homens que já passaram, por tribunais, ex juízes. Conhecem cada detalhe, de como fugir das responsabilidades.

Só existe ainda uma única maneira de acabar com esta raça. Fazê-los voltar a vida fora dos palacetes, quebrar a imunidade, e buscar tudo o que roubaram. Ainda dá tempo, este ano teremos eleições, Não reeleja deputado com passado sujo, não reeleja senador corrupto, tenha ou não sido julgado. Na dúvida não vote, ANULE O SEU VOTO, não dê emprego para vagabundos e oportunistas. 12/01/2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A grande..


A Grande Farsa.

Coitado do brasileiro parece que o destino o fadou a ser pato desde o momento em que vem ao mundo, até na hora em que se despede desta vida. Mas, o calvário é penoso e só resistem mesmo àqueles dotados de muita saúde, paciência e força de vontade. Somos todos acomodados. Não aprendemos ou não gostamos de exigir nossos direitos, somos campeões em acatar leis, e obrigações, mas não fazemos nada mesmo quando nos pisam em cima.
Os casos destacados nas mídias envolvendo perícias médicas do INSS são de uma vergonha de fazer corar até freira. Estes senhores (as) (grandes e pequenos) que gerenciam este sistema de “perícias” ou não tem família ou não pertencem a este planeta, pois de onde tiraram que uma pessoa com câncer, com problemas cardíacos gravíssimos, com doenças terminais ainda tenham que passar pelas mãos de alguns ”peritos” que mais se parecem com veterinários.
Nada mais justo do que brigar pelo direito a um salário justo, mas, descontar a ira e a indignação sobre os pacientes que aguardam perícias e exames, é revoltante. Um médico, ao formar-se presta um juramento. Este juramento o coloca em defesa da vida mesmo que por este trabalho não venha a receber nada. Ali está um soldado, lutando contra o mal, contra a morte, e seu diploma só terá validade realmente se tudo aquilo que aprendeu contribuir para salvar aquele paciente ou no mínimo minimizar seu sofrimento.
Um “perito” não é especialista e, portanto não poderia nunca declarar alguém com câncer apto para o trabalho. Até porque com os exames periciais que são realizados ele não detecta nem gripe. Não é sua especialização. Como é que se entende que alguém que faz tratamento sério, fique sem receber um centavo esperando pela tal perícia? E a alimentação? E as contas, E os exames? Quem paga? Por acaso isto se debita nas contas dos ladrões dos mensalões, ou quem sabe dos fraudadores da previdência social?
Sei, por experiência própria que às vezes a gente tem vontade de jogar o que tiver pela frente na cara de alguns “peritos” tal a arrogância e a prepotência. Parecem donos do mundo, ganham por cada laudo negado, o medo de aceitar a realidade e declarar a pessoa inapta, é maior do que vir a perder alguns cruzeiros a mais na conta bancária. Isto é vergonhoso.
Até quando vai esta novela.
Enquanto Lula pisa sobre os aposentados, enquanto os ladrões de verbas saqueiam os cofres públicos, os brasileiros vão penando, ou nas filas para agendar as tais “perícias”, ou nos corredores de hospitais em busca de atendimento. E, este é o país que pretende sediar uma copa do mundo, uma olimpíada e gastando bilhões com asneiras. Melhor, muito melhor seria baixarmos a cabeça, reconhecermos nossas falhas e tentar primeiro salvar esta gente que está sobrevivendo de lixo, morrendo a míngua, ao invés de bancarmos os poderosos. Nosso país é pobre, nosso povo é mal alimentado, mora mal, não tem segurança, não investe em educação como deveria. Com estes eventos monumentais, muita gente vai ganhar milhões, mas muitos milhões serão evaporados, podem crer. 08/01/2010

Ele rouba



Ele rouba, mas faz alguma coisa. Quantas vezes você já ouviu esta expressão? Muitas. E quantas vezes parou para pensar na profundidade destas palavras. Veja bem, roubar é crime. Apoderar-se de algo que não nos pertence, se com violência ou não caracteriza um crime, então cada vez que consentimos com esta afirmação estamos automaticamente não só justificando o crime bem como inocentando o ladrão.

Talvez seja por este motivo que dentro da política brasileira, e de resto em todo o mundo, os tais ladrões das verbas públicas, esteja fazendo a maior algazarra e ninguém toma conhecimento. Os governos militares, deitaram e rolaram, antes deles a própria construção de Brasília já tinha lá seus imbróglios, pois transportar tijolos de avião lá para o meio do cerrado, já era um sinal de que aquele lugar teria historia.

O descobrimento desta terra abençoada, chamada Brasil, já inaugurou a pilantragem, quando o governo português tratou de levar toneladas de ouro, e madeiras nobres para a pátria mãe. Então, em matéria de roubo já temos um histórico de fazer inveja. Mas, ser roubado por alguém que se diz dono, fica difícil de recuperar, Portugal esperneou, e acabou tendo de engolir uma separação, do seu cofre. O que foi roubado fica por isto mesmo, e tudo bem.

Difícil de entender é ser roubado pelos nossos próprios “irmãos”, mais difícil ainda é ter que admitir que fomos nos que entregamos a chave do cofre ao ladrão( nosso voto) e o cúmulo da decepção e ter que aceitar como definitivo de que tudo o que nos foi roubado,nunca mais voltará, pois a te a justiça fica de mão atadas, na hora de pegar estes vagabundos. E por que? Simples, as quadrilhas são organizadas literalmente.

Quem assistiu ontem ao Jornal Nacional, deve ter ficado chocado, como eu fiquei com a ironia do Sr. Jose Arruda o homem do mensalão do DEM, ao declarar que ele “deveria ser o ganhador” do premio de Super mega sena. Isto porque todos estavam comentando o total de verbas gastas com as festividade de Natal e Fim de ano lá no Distrito Federal. Tudo com um sorriso de deboche daqueles que dá vontade de meter uma bala de trinta e oito no vídeo da TV.


E o pior de tudo isto, é que estes homens têm imunidade parlamentar, e quem poderia talvez levá-los a ser cassado não é nada mais nada menos do que o seu cúmplice nas falcatruas. Ou seja, tudo muito bem esquematizado, as brechas são estrategicamente fechadas para a justiça, ficando por conta apenas das quadrilhas eventualmente julgarem e condenarem algum membro. Coisa de cinema.

Porém, nem tudo está perdido. Vem aí a copa do mundo na África, vem ai o carnaval, e o nosso povo como sempre se anestesia. E enquanto nos inebriamos com tantas mulheres lindas peladas, os cofres vão esvaziando. Eleições 2010, na dúvida? ANULE O VOTO. ’07/01/2010

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Foi..

Pois, foi dada a partida, agora oficialmente, rumo a vida boa, ao dinheiro fácil as mentiras, as promessas, enfim tudo aquilo que a política pode proporcionar a quem ,não tem caráter, não tem ética e mesmo assim conseguir eleger-se. As maquinações já estão em andamento. Anões procurando se agruparem, os eternos caça brechas fazendo propostas, noivas feias e corruptas tentando conquistarem algum provável noivo rico.

Eu sei que este blog, é muito pobre, mas tem algumas pessoas que o acompanham. E é justamente ai que reside a minha confiança de que se começarmos uma campanha, logo no início, levando algumas informações de importância aos eleitores, esta caminhada poderá ter outros parceiros, que com suas idéias, com seu conhecimento poderão ajudar quem sabe a levar os eleitores escolherem melhor os homens que deverão guiar este país.

Acredito que por tudo o que aconteceu de ruim, de todas as ladroagens descobertas, de toda a impunidade havida, de todas as “brechas legais” e de todas as oportunidades que foram dadas aos oportunistas de plantão, o povo deverá dar uma resposta a altura. É chegada a hora de fechar os ouvidos, aos eternos vendedores de ilusão, que aparecem a cada eleição nos portões com medidas salvadoras depois enchem o próprio bolsos e o povo que se lixe.

Tanto a nível nacional, como a nível estadual e municipal, as coisas caminharam da mesma forma, e de Brasília a quase totalidade dos municípios o que prevaleceu foram os chamados acordos para “governabilidade”. Eu, não aceito este termo, prefiro trocá-lo por “chantagem política”. Se lá em Brasília Lula se rendeu aos encantos dos ditos aliados a ponto de defender Sarney e sua trupe. Se Yeda sofreu nas mãos dos seus protegidos políticos, aqui em Sapucaia não foi diferente, pois Ballin e Ibanor, muito embora apregoassem uma virada fenomenal, tiveram que engolir, ou melhor, terão que engolir algumas figuras funestas, e indesejáveis até o fim dos seus mandatos.

Neste particular, observa-se uma diferença para melhor: Pelo menos o novo prefeito não comprou cavalos de raça, nem muito menos carros importados, não existe noticia de boutique nova na cidade, e o Sapucaiense parece que vai ter que caminhar com suas próprias pernas. Este blog não servirá, nem muito menos acolherá denuncias, notícias, fofocas, como algumas comunidades que passaram o ano trocando informações entre si, com o mesmo número de “debatedores” ,mas, que não conseguiu levar nada até ao Ministério Público.

Vamos, isto sim, repassar a vida dos principais personagens da política,revendo o que fizeram, e também tudo de cafajestices que alguns praticaram. É isto que o eleitor precisa saber. Vamos exercer nossa cidadania de forma enérgica e corajosa. Vamos ver que fala a verdade e quem não passa de um covarde e mentiroso. Aguardem Minha Voz, está de volta. 04/01/2010