domingo, 31 de janeiro de 2016

Descobri um erro histórico

Confesso a vocês que me obriguei a revisar meus velhos livros de historia pois acho que descobri um fato que vai revolucionar o estudo da história deste país. Sempre li, e assim me foi ensinado, que o nosso país foi descoberto em 1500 pelo português Pedro Alvarez Cabral, assim como também aprendi que ele ( o Brasil) havia começado  a ser roubado, espoliado, vendido, saqueado lá por aquelas épocas. Mas, hoje, lendo jornais, assistindo TV chego a terrível conclusão de que estávamos redondamente enganados pelos historiadores, O Brasil foi descoberto em 2003 assim que um brasileiro de nome Luíz Inácio Lula da Silva assumiu seu primeiro mandato. Antes isto tudo aqui era uma maravilha, não haviam roubos, corrupção era coisa de outros povos, aqui os indígenas viviam da caça da pesca e da plantação de milho e mandioca. Depois então que este tal Lula, assumiu começaram os roubos, as falcatruas, a venda do patrimônio público , o envio de madeiras nobres, ou seja, isto aqui era o paraíso terrestre até o surgimento do Lula, e agora se perpetua com a chegada desta senhora de nome Dilma. Aqui não havia nada de notícias anteriores, VEJA, REDE GLOBO, JORNAIS SENSACIONALISTAS, JORNALISTAS VENDIDOS, MENTIROSOS,REDES DE TV que são verdadeiros lixos isto tudo foi trazido por quem? POR LULA, antes da era LULA isto aqui era tudo mata virgem, pássaros voando pelos céus, mares tranquilos, rios sem poluição, cofres de impostos pagos (pelo índios) abarrotados de grana, juízes( pajés)podiam vender sentenças(poções) Ministérios públicos( conselhos de indígenas)viviam na maior moleza, Os guardiões (policia federal da época) eram proibidos de agir, não podiam dar pitacos, se alguma coisa de ruim acontecesse era imediatamente enfiado para debaixo de tocos nas florestas, ninguém ousava tocar em nada. Porém, o tal de Lula apareceu as coisa começaram a ficar pesadas, o laço começou a pegar firme no lombo dos vagabundos da tribo, e o Brasil virou nesta baderna. Mas o pior é que desde então (2003) até agora todos os habitantes desta terra abençoada, tem procurado uma maneira de meter o cara no xilindró, fuçam como porcos, remexem como prostitutas de bordel, escarafuncham como hienas e não conseguem pegar nada, que coisa Heim? Portanto, vamos recapitular, para que ninguém mais se engane; o BRASIL foi DESCOBERTO EM 2003 por Luíz Inácio Lula da Silva, e o que antes era um verdadeiro paraíso, virou esta MERDA que ai está.

Imprensa assim,é demais.

O jornal Zero Hora deste domingo destina sete páginas para contar a história,ou pelo parte dela da vida do jogador Jardel. Coincidentemente nesta quinta feira data de retorno dos nossos nobres "deputados" a sua casa, deverá ser resolvida situação politica deste cidadão.Ora, tá na cara que este deputado(Jardel) não tem as mínimas condições psicológicas, muito menos culturais para ser deputado. Muito embora defendido por um renomado criminalista, é claro que as chances de continuar seu mandato são praticamente nulas. Jardel é vítima de um aglomerado de aproveitadores, que lançam qualquer um a qualquer cargo simplesmente pelo fator politico. É claro que nem sempre o fator cultura é o mais importante, temos ai o caso do Dr. Basségio, e de outros políticos de renome que perderam seus mandatos justamente por pisarem na bola independentemente serem considerados "cultos" Por outro lado todas as manchetes são categóricas em continuar tendo como alvos principais o Lula e a Dilma, suas vidas estão sendo estraçalhadas, pelo MP,pela PF e mesmo assim mesmo sem encontrar nada de verdadeiro.continuam sendo a pricipal fonte de venda de jornais. Eu só queria, e estou enviando este comentário para a coluna de Zero Hora, que estes mesmos senhores jornalistas e jornaleiros destacassem também sete,oito,ou um calhamaço de páginas para darem explicações sobre o envolvimento de algumas empresas do grupo RBS na operação ZELOTES da Receita Federal,isto só para começar. Será que publicam?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Quarenta meses de agonia.

Por quanto tempo um ser humano pode suportar uma agonia, uma saudade, uma falta? Só mesmo que passa por um problema desta natureza pode nos dar esta resposta. Logo ali, na cidade de Portão, existe uma família, que já há quarenta meses sofre com uma dúvida cruel; será que está viva, ou morta? Onde estará aquela senhora de cabelos grisalhos, adoentada, que saiu para acompanhar o esposo numa viagem de peregrinação até o Santuário de Aparecida em São Paulo, e em questão de segundos saiu da vista e nunca mais foi vista, já passado tanto tempo.Desde o dia de seu desaparecimento até os dias atuais tem sido uma constante a espera por notícias,por pistas,por algum indício que pudesse levar ao paradeiro desta senhora.. Acompanho desde o início o drama desta família, sou coadjuvante no envio de mensagens, textos, pedidos, críticas e toda a sorte de solicitações e contatos com órgãos de segurança, não só daqui como de São Paulo. Tenho tido contatos com o Sr. Delmar e posso afirmar sem sombra de duvidas que começo a sentir mesmo a distancia o cansaço e o desânimo que toma conta de meu velho amigo. Todos os recursos estão sento usados, polícia civil, ministério público, cartazes, páginas sociais, até mesmo videntes de todas as partes do país tem sido consultados, e em todos uma curiosidade, um detalhe que se transforma em esperança, todos são unânimes; d. Beatriz está viva,num lugar afastado, e sendo cuidada por outras pessoas.Daí fico imaginando; que espécie de lugar é este onde não entra informação, seja por rádio, televisão, internet? Será que realmente ninguém jamais ouviu algo a respeito? Se, verdade as informações de estaria viva, e sendo cuidada por outras pessoas, quais seriam os motivos para esta demora em devolvê-la para o convívio familiar? O que haverá por detrás deste misterioso desaparecimento
Onde está D. Beatriz?

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Duzentas mil pessoas.

 
Você considera este número muito alto? Depende, isto é o que você me responderia. Se fosse num grande espetáculo, ou num jogo da seleção tudo estaria dentro dos limites esperados, mas, pasmem, este número citado logo acima nada mais é do que o numero de desaparecidos no país por ano. Isto mesmo neste país desaparecem  no período de trezentos e sessenta e cinco dias nada mais do que  duzentas mil pessoas, ou o equivalente ao total de habitantes de uma cidade média. No Brasil não existe ainda um controle rígido que possa nos afirmar com exata certeza o número de pessoas, crianças, jovens, idosos que hoje se encontram em lugar incerto ou não sabido. Somente há poucos meses foi criado em São Paulo uma delegacia especializadas na busca de pessoas desaparecidas, agora você reflita comigo; que condições terá uma delegacia para trabalhar com número tão alarmante? Aqui no Rio Grande do Sul temos um dos casos mais emblemáticos que é o caso de D. Beatriz Joanna Von Hoendorff Winck, desaparecida em 21 de outubro de 2012 lá na cidade de Aparecida em São Paulo quando visitava o Santuário do mesmo nome em companhia de seu esposo. E, aqui vale um registro muito importante, posso sem nenhuma dúvida testemunhar tudo o que já foi feito pela família de D. Beatriz, no afã de encontrá-la, pessoalmente envio correspondências quase que mensalmente a todos os órgãos de segurança do estado e do país, sem no entanto haver recebido até hoje de nenhum deles algum tipo de ajuda. Apenas palavras evasivas, só para enrolar. Parece que nos estamos vivendo um estágio no qual cada um é responsável por si e o estado apenas fornece o básico e isto quando fornece alguma coisa. Os números acima recolhidos de um documentário na Tv não nos deixa nenhuma dúvida de que as autoridades estão como barcos a deriva, navegando ao sabor das ondas tentando resolver o impossível. Agora imagine o sofrimento, o desgaste, as incertezas, o desânimo de uma família que passe por sofrimento igual a este. A família de D. Beatriz já a quase quatro anos busca de todas as maneiras encontrar pistas que ajudem a encontrá-la. De todas as autoridades contatadas, nada a acrescentar, fica a ajuda de colaboradores, amigos, familiares e redes sociais. Enquanto isto, Seu Delmar, esposo de D. Beatriz não desgruda do telefone; a esperança é a última que morre. Onde está D. Beatriz?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Avanços ou atrazos?

PROCURO.
Quando ainda era menino, morava e São Leopoldo, seguidamente via minha mãe lendo cartas enviadas de minha avó, que morava com quase a maioria dos parentes, em Santa Catarina. Invariavelmente as cartas começavam sempre com o mesmo estilo, uma espécie de ritual; minha querida filha,estimo que ao receberes esta pequena carta estejam todos muito bem, nó aqui,da mesma forma estamos todos bem,graças a Deus.Seguia-se então as notícias de tios,primos,irmãs bem como das coisas mais interessantes que haviam acontecido. E como era bom, a gente ficar no aguardo da cartinha,depois responder quase sempre da mesma forma,cuidando na caligrafia para não passar nada sem entendimento.Aquele pequeno pedaço de papel era o elo entre pessoas,entre parentes,amigos continha muitas das vezes um bálsamo para a saudade de pessoas separadas pela distância. Um pedaço de papel que continha calor, amor,com a escrita muitas das vezes quase ilegível e que a gente guardava a sete chaves e gostava de reler a cada estocada da saudade. Certa vez, isto já na minha mocidade, havia na Radio Itaí de Porto Alegre um programa chamado “Clube dos Namorados” onde os ouvintes enviavam cartas solicitando musicas ao mesmo tempo em que pediam correspondentes para troca de cartas e fotos. Sempre gostei de escrever, e tenho ainda hoje muita facilidade para montar acrósticos, o que na época era a febre. Resolvi então envia minha carta, prometendo a cada uma das correspondentes um acróstico com o nome completo e ainda uma foto (a foto de formando) que havia sido elogiada por todos os colegas como a que havia ficado mais bonita. Passada uma semana, depois de ter ido ao ar o pedido, fui a Agencia do Correio, que ficava ali numa velha casa na ponta do calçadão, eram duas senhoras que cuidavam. Quando disse o nome elas se entreolharam e me entregaram um saco, cheio de cartas, eram mais de duzentas cartas, todas com poesias, e fotos das interessadas em corresponder-se comigo. A cada semana era mais e mais, perdi a conta de quantas foram, guardei todas em uma grande mala, catalogadas por nome em ordem alfabética. Num álbum as fotos com as poesias, respondia a todas foram muitos acrósticos, muitas juras de amor,muito amor correspondido a distância, cartas perfumadas,desenhadas,com flores,em papel especial. Destas, uma que nunca esqueci, vinha de Uruguaiana de uma moça chamada Irma Mara da Rocha Alberti, letras desenhadas, papel perfumado, e totalmente ilustrado com desenhos carinhosos e juras de amor. Uma noite um temporal muito feio arrebentou o telhado do local onde guardava as cartas, perdi todo o meu precioso guardado. De todas conheci pessoalmente apenas uma de Cachoeira do Sul, Marli Reni Richardt, uma moça loira que cada carta tinha no mínimo sete ou oito folhas de caderno. Mesmo tendo perdido muitas das cartas recebidas ainda continuei a receber e enviar poesias, e sempre a mesma foto, perdi a conta das cópias feitas.Fico pensando se isto estivesse acontecendo hoje, seria muitíssimo mais fácil, bastaria clicar nas teclas do smart, enviar fotos,falar ao vivo ou quem sabe pelas páginas sociais. Mas,tem uma coisa que a tecnologia jamais vai nos garantir, o perfume,o carinho de uma lembrança enviada com muito amor,com dedicação, com palavras rabiscadas até erroneamente ,mas que a gente sentia terem sido escritas com o coração.Se alguém que estiver lendo, este texto conhecer ou tiver conhecido alguma desta duas moças aqui citadas,por favor gostaria muito de voltar a falar com elas. Seria emoção demais para este velho coração de poeta.