sexta-feira, 18 de setembro de 2015



Era brincadeira.
Depois de muitas brigas, controvérsias, palpites infelizes de alguns tecnocratas, eis que o CONATRAN resolve abolir de vez o uso do extintor de incêndios nos carros de passeio. Entre as diversas alegações para o fato agora acontecido está a que a instrução ao motorista era difícil e que o instrumento antes obrigatório, poderia ,em caso de acidentes,mais prejudicar do que auxiliar.Este filme todos nos já assistimos, e vale dar uma pequena refrescada na memória, para aqueles que não tem o costume de guardar lembranças úteis.Lembram do Kit de primeiros socorros? Da lei do descanso para os motoristas? Do rastreador veicular?Do curso para motoboy? São só alguns poucos exemplos das tais mudanças obrigatórias as quais tinham por objetivo salvar vidas humanas em caso de acidentes. Convém salientar que cada medida expelida pelo órgão fiscalizador oficial do sistema de transportes no país, somente é posta em prática após detalhado estudo dos tais técnicos da área.Quando estas iniciativas não dão certo, ou no seu curso de apresentação mostram ineficácia comprovada, são simplesmente ignoradas,como de fato aconteceu. Aqui no Brasil o povo não contesta nada, aceita assim de cara limpa tudo o que apresentam, sem investigar, sem tentar argumentar que aquilo que se apresenta não é fator de tanta obrigatoriedade. Não, costumamos aceitar, baixar a cabeça e cumprir, até porque caso não haja o cumprimento da lei,da norma,do palpite, alguém com certeza, vai ser multado. Pensando nisto agora ocorre uma pergunta simplória é verdade. Retirada a obrigatoriedade do equipamento como é que ficam as multas aplicadas quando da vigência do referido equipamento? E os transtornos sofridos pelos motoristas? Quem paga esta conta? Nossas autoridades têm que parar de olhar apenas para o bolso do pobre contribuinte, está na hora de fazer algo mais produtivo e que realmente dê mais conforto e segurança ao motorista, as alterações, equipamentos, em outros instrumentos que possam servir de ajuda devem vir como itens obrigatórios de fábrica, e não complementos os quais o proprietário do veículo tenha que sair a cata, já que paga praticamente dois carros quando compra um tantos são os impostos. Por que o Conselho Nacional de Trânsito não se preocupa mais com as péssimas condições de estradas e rodovias?Por que não fiscalizam esta montanha de valores arrecadados com multas se de fato estão servido para melhorias dos sistemas de segurança na estrada? Isto sim seria um serviço que poderia render algo de útil, poderia salvar vidas. Está mais do que na hora de pensarmos em salvar vida e não apenas pirotecnias cuja única função é encher os cofres do governo.

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