quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Quarenta meses de agonia.

Por quanto tempo um ser humano pode suportar uma agonia, uma saudade, uma falta? Só mesmo que passa por um problema desta natureza pode nos dar esta resposta. Logo ali, na cidade de Portão, existe uma família, que já há quarenta meses sofre com uma dúvida cruel; será que está viva, ou morta? Onde estará aquela senhora de cabelos grisalhos, adoentada, que saiu para acompanhar o esposo numa viagem de peregrinação até o Santuário de Aparecida em São Paulo, e em questão de segundos saiu da vista e nunca mais foi vista, já passado tanto tempo.Desde o dia de seu desaparecimento até os dias atuais tem sido uma constante a espera por notícias,por pistas,por algum indício que pudesse levar ao paradeiro desta senhora.. Acompanho desde o início o drama desta família, sou coadjuvante no envio de mensagens, textos, pedidos, críticas e toda a sorte de solicitações e contatos com órgãos de segurança, não só daqui como de São Paulo. Tenho tido contatos com o Sr. Delmar e posso afirmar sem sombra de duvidas que começo a sentir mesmo a distancia o cansaço e o desânimo que toma conta de meu velho amigo. Todos os recursos estão sento usados, polícia civil, ministério público, cartazes, páginas sociais, até mesmo videntes de todas as partes do país tem sido consultados, e em todos uma curiosidade, um detalhe que se transforma em esperança, todos são unânimes; d. Beatriz está viva,num lugar afastado, e sendo cuidada por outras pessoas.Daí fico imaginando; que espécie de lugar é este onde não entra informação, seja por rádio, televisão, internet? Será que realmente ninguém jamais ouviu algo a respeito? Se, verdade as informações de estaria viva, e sendo cuidada por outras pessoas, quais seriam os motivos para esta demora em devolvê-la para o convívio familiar? O que haverá por detrás deste misterioso desaparecimento
Onde está D. Beatriz?

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