segunda-feira, 10 de outubro de 2016



Amigos e seguidores.
No próximo dia vinte e um de outubro estaremos completando quatro anos de buscas, pelo paradeiro desta dona de casa da cidade de Portão -RS. Este Blog, que tem acompanhado cada passo nas buscas como parceiro e colaborador, vai publicar em alguns textos tudo o que foi até agora feito para encontrar o paradeiro desta senhora. Se alguem conhecer, ou tiver informações que possam ajudar nas buscas entre em contato pelo Email; jaiantonio42@gmail.com.


DESAPARECIDA 01


O dia estava lindo naquela tarde de primavera, na cidade de Aparecida em São Paulo, milhares de peregrinos passeavam pelas ruas de um dos mais conhecidos templos católicos do Brasil. Era o dia Vinte e Um de Outubro do ano de Dois mil e Doze. Um casal, de mãos dadas, ambos idosos, ela parecendo um pouco cansada, resolvem comprar algumas lembranças daquele passeio, um dos tantos que fizeram ao Santuário. O Homem entra numa das muitas lojinhas, enquanto a companheira o aguarda junto a porta. No momento em que se vira para pagar as compras o homem nota que a companheira já não está no lugar anterior, paga apressado suas compras e sai para a rua em busca da esposa. Naquele mar de pessoas, no vai e vem de peregrinos, ele se perde no redemoinho de pensamentos e divagações. Incrédulo inquire, questiona, busca, chama pelo nome, mas, em vão. Começava neste exato momento um drama na vida de um casal de portonenses D. Joanna Von Beatriz Hoendorff Winck havia desaparecido para desespero de seu marido, Delmar Winck. A partir daquele momento,começou um martírio cujos passos primeiros foram as constantes chamadas pelos alto falantes do santuário. Depois o registro de ocorrências, fotos, cartazes, e a peregrinação constante de familiares e amigos nas buscas. Nos dias seqüentes somam-se mais e mais pessoas pelas redes sociais, são pessoas que nem mesmo conhecem o casal, mas, atingidos pela dor e condoídos da situação oferecem seus préstimos na busca de D. Beatriz. Tenho o privilegio de ser mais um elo nesta corrente, e posso afirmar sem medo de errar que tudo o que deveria ser feito, todas as autoridades, que pudessem de alguma maneira ajudar nas buscas foram insistentemente, colocadas a par da situação e convidadas a darem sua ajuda no caso. Tudo em vão. Os responsáveis, na época, Secretários de segurança,deputados,senadores,a própria presidência da república, através de sua secretaria especial enviou correspondência afirmando estar a par e oferecendo ajuda. Correspondência também foram enviadas aos deputados estaduais, federais, senadores,Ministro da Justiça, delegados de polícia da cidade de Aparecida, bem como ao secretário de segurança do Estado de São Paulo. De todo este manancial de cartas, ofícios, Emails, apenas dois deputados federais responderam, uma resposta lacônica, (coisa típica de assessores) soando muito mais como ironia do que propriamente uma palavra de ânimo, de conforto.Apesar de tudo, nada acontece,trabalho mesmo só os familiares e amigos que continuam nas buscas. Na casa do casal em Portão, os telefones não param, são pessoas se solidarizando, até mesmo falsas indicações de pessoas fornecendo alternativas. Asilos, hospitais, albergues, casas de idosos, lares de acolhimento, cada pista sugerida é palmilhada pelos filhos. O Ministério Público de Portão resolve intervir e entra nas investigações, mas, de maneira sigilosa, o que torna ainda mais emblemática a situação, pois mesmo em família não se concebe o porquê do sigilo.Seu Delmar e os filhos continuam,a saúde agora do esposo começa a dar mostras de declínio, o sono só acontece com medicamentos,a dor e o sofrimento pela longa demora , e pela inexistência de alguma pista que pelo menos explique o que de fato aconteceu com D. Beatriz 
..............................continua......

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