Quando instituíram o tal Estatuto do Desarmamento, perdi a conta do número de correspondências enviadas as autoridades , as quais ,eu pensava, estariam interessadas em realmente criar condições de regulamentar a posse e o uso de armas de fogo. Não sou nenhuma autoridade no assunto, mas, posso garantir que entendo muito bem quais são os meus direitos bem como meus deveres. Possuo arma legalizada desde os dezoito anos, e com o advento deste embrulho burocrático, chamado de Estatuto do Desarmamento, dobrei-me aos ditames da lei dos entendidos e procurei o mais rápido possível fazer novo registro para poder manter em minha residencia uma arma legalizada para defesa da minha família e do meu patrimônio. Lastimei que tantos brasileiros acreditassem na falácia do governo e de algumas organização não governamentais e entregassem suas armas em troco de cem reais. Pobres coitados, ainda acreditam no poder do estado intervir em tantos assaltos e mortes. Buscaram nos mais recônditos lugares intelectuais das mais diversas áreas e todos confirmaram de que manter uma arma em casa era conviver com a morte. No Brasil é assim, aproveita-se uma tragédia, a mídia busca algum entendido e lá sob a luz dos holofotes não custa encher quilômetros e quilômetros de linguiça só de conversa fiada. Bem,mas afinal depois de algumas querelas, os eternos sugadores do dinheiro alheio, se convenceram que estavam exorbitando nos preços para renovar o registro. Facilitaram, exigiram uma montanha de documentos, foram xerox de documentos,folha corrida, Documento comprovando residencia, idoneidade, emfim tudo aquilo que nós honestos devemos apresentar, mas, que o bandido não tem nada a ver. Agora, para renovar o registro, tudo de novo ,ou seja, toda aquela palhaçada de documentos, cópias, certidões, e novas taxas. Dai, a pergunta que não cala: Será que nossas autoridades responsáveis acreditam mesmo que tratando a população desta maneira estarão combatendo a violência ? Não será uma violência obrigar o cidadão honesto a bancar o palhaço com tantas invencionices que se sabe muito bem não ajudam em nada? É de lastimar, que até nosso ministro da justiça, que é advogado, deputado federal, e não sei mais quantas coisas venha para a mídia defender um novo plebiscito sobre o desarmamento. Na verdade o leigo não sabe que por detrás desta ONGS,e destes movimentos defendendo o desarmamento rolam muitíssimos interesses, inclusive coisas muito sujas. Defendo que o cidadão, que não tenha nada contra si, possua uma arma legalizada para defender sua casa, tenha conhecimento sobre o manejo ,e cuidados exigidos pela lei, não troque sua arma por cem reais, o governo não tem o poder de garantir a nossa integridade, e tem mais,na hora do sufoco a sua arma pode fazer a diferença.
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