sexta-feira, 20 de julho de 2018

Violência



Chacinas, mortes, estupros, roubos, assaltos, cadáveres pelas estradas e rodovias gaúchas, invasões de domicílios, pessoas perdendo seus bens para vagabundos em plena luz do dia, mas, de acordo com nossas autoridades em segurança tudo está nos patamares normais. Os índices nos mostram isso, é o que dizem. Na verdade estamos nos todos acuados, dentro de nossas prisões, a simples saída para a compra de um pão, de um medicamento pode significar, tristezas e dor. Não obstante a cada dia recolhemos para os cofres públicos centenas, milhares, milhões em impostos, dinheiro que teoricamente deveria ser usado para tentar conter esta guerra.

Já não se pode mais aceitar tragédias como estas  com os argumentos de que se tratam de disputas por pontos de tráfico e que todas as pessoas estejam envolvidas. Isso pode até mostrar uma parte do problema, porém não é o motivo principal. A causa, verdade verdadeira, é social, é todo um conjunto de fatores que começam pela educação, seguem pelo saneamento básico, entram pelas vielas da falta de emprego, seguem pelas avenidas da falta de policiamento para desembocar na inercia, no desleixo, na falta de atitudes, no desrespeito para com a população.

Como é que se pode exigir que haja segurança quando se sabe que faltam contingentes? Como se falar em segurança quando salários são parcelados? De que maneira vamos falar em reduzir a violência se muitas das viaturas, servem de presídio, enquanto policiais ficam fazendo guarda aos presos recolhidos nestas viaturas? Como se não bastassem todas as tropelias do governo federal, do judiciário capenga, de um STF covarde, de juízes corruptos, de um congresso de fantoches onde cada um busca o melhor para si e para suas corriolas.

Segurança, emprego, moradia, saúde são apenas alguns dos barcos que navegam neste mar de sujeira, trampolinagens, trapaças, negociatas e desmonte de nosso estado, de nosso país. Muitas mortes mais ainda vamos ter que assistir, muitas tragédias no trânsito ainda continuarão matando, ferindo, lotando as emergências de hospitais, levando tristeza e dor aos familiares. Mas as estatísticas dos irresponsáveis não mostram esta realidade, ao contrário, mostram um normalidade. Muito embora em duas chacinas ocorridas de junho para cá tenham ocorrido QUATORZE MORTES, e entre as vítima DUAS MuLHERES GRÁVIDAS.
Até quando meu Deus, até quando?

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