sábado, 13 de setembro de 2014

Nunca fui,nem sou Hipócrita.
Ultimamente os dias tem sido cheios de novidades para quem gosta de escrever, ou comentar o dia a dia. A começar pelo programas jornalísticos da Tv e do rádio, agora com a entrada de tantos humoristas,os políticos, nos fazendo rir de suas palhaçadas e tentando nos fazer passar por palhaços novamente,acreditando em suas lorotas. Tem muito mais, tem o fato inusitado de alguns idiotas terem postado fogo na casa daquela menina, a dos macacos, lembram? Aliás, vamos ser sinceros,quem de nos nunca ofendeu, xingou, mexeu, abusou, debochou de alguém? Eu por exemplo conheço uma pessoa que paga para viver debochando  dos outros, é um coitado um palhaço que acha e faz graça de tudo. Agora nas manchetes, aquela duas mulheres que querem casar e formar um “casal” e pior do que isto, uma senhora magistrada sabe-se lá por quê decide que o casamento deve ser realizado dentro de um CTG, viram logo aonde? Dentro de Um Centro de Tradições Gaúchas. Com todo o respeito a tal juíza, mas que foi uma besteira isto lá foi, convenhamos. Ora, o gaúcho é machista por natureza, tem verdadeiro orgulho de suas tradições de macho, de ser rude nas lides de campo, no manejo de tropas,comer carne gorda,dar piálo em rezes, tomar cachaça,e chimarrão de queimar a língua. Pois este índio, cria lá o seu cantinho, e de repente vê sua casa invadida para que se oficialize ali uma cerimônia de casamentos coletivos, até ai nada demais, casar é direito de qualquer peão. Mas, entre os “casais” tem um casal gay, também muito justo, porém pouco normal, então cria-se a confusão, pisaram nas chilenas do gaudério, lambusaram o tirador do índio veio, mexeram na guaiaca do vivente. Alguns mais exaltados, batem o pé; aqui não casa homem com homem,muito menos muié com muié, e ta cravado o facão no toco arranque quem for macho. Teve até quem preferiu ver o circo pegar fogo do que assistir beijo da noiva na noiva, e vice versa. Agora, ânimos acalmados a juíza alegando falta de segurança resolve casar todos dentro do fórum da cidade, cercados por militares, tudo em conformidade com as leis “vigentes”. O que ninguém entende, e não venham me acusar de homofobia, sou muito sincero e claro, se topo digo na lata, e se não aceito da mesma forma não sou hipócrita, nem puxo saco para agradar quem quer que seja nem juiz. O que ninguém entende é porque ter escolhido um CTG quando na verdade haviam outras opções? Foi ou não foi um ato de provocação? E não estou falando em provocação de “discutir” sobre gays, debates sobre diversidades, como alguns idiotas das mídias tentam nos empurrar goela abaixo. Imagine você, na sala da sua casa, confortavelmente assistindo um filme com sua família, de repente batem a sua porta e adentram um bando de cheiradores, viciados e drogados para passarem a noite, ali por decisão da justiça. Você aceitaria? Claro que não. Se fosse eu o patrão daquele CTG, também não aceitaria, entraria com algum recurso na justiça, não pelo casamento em si, mas sim pelo fato de haver naquela cerimônia, algo que violasse cláusulas do estatuto de minha entidade.

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