Poluição.
Uma foto, publicada no jornal VS há poucos dias, confesso me causou um profundo impacto. No final da Av. João Corrêa, na desembocadura do valão, uma imensa mancha negra avança para o leito do rio. Na verdade ,nossos administradores aproveitaram os antigos córregos, que tinham as suas vertentes ao pe dos morros que circundam as cidades e para ali, encaminharam, até por uma questão de gravidade, toda a carga de esgotos produzidos no dia a dia. Nosso rio do Sinos, sofre com o sistemas de chuvas, tanto pode estar com uma cheia transbordando como daqui a pouco se transformar num manancial pobre, esvaziado. Mas, a carga de esgotos não sofre interrupção, ela continua, para os valões escorrem diariamente milhares de litros de contaminação,de todos os tipos. Isto tudo vai parar no leito do rio, já moribundo. É como se injetássemos num paciente agonizante, um dose diária de veneno. Todos sabemos o resultado deste desastre, ele vai refletir-se diretamente na mesa da sua, da nossa casa. Não é necessário ser especialista em química ou técnico em saneamento para entender uma equação muito simples, e que muita gente teima em ignorar. Ora, cada vez que aumentamos a carga de dejetos,de poluentes naquele local onde captamos água para nosso consumo diário, maior sera a carga de produtos químicos utilizada para purificá-la. E , que me desculpem os especialistas os técnicos, os entendidos no assunto que vão dizer que água tratada, é a mesma água que você encontra nas nascentes dos morros. Não, não é a cada copo de água que ingerimos, estamos absorvendo também produtos nocivos ao organismo humano, afinal, se usaram estes produtos para matar bactérias é lógico de que alguma forma elas também poderão agir no nosso organismo, ainda que em doses microscópicas. Certa feita falando com funcionário da CORSAN, ele me disse que não tomava a água tratada pela companhia da qual ele fazia parte, eu fiquei surpreso, ai ele concluiu, o sr. não sabe quanto veneno é usado para limpar toda aquela imundície. E tem lógica. Quem , dentre os leitores deste texto ainda não sentiu náuseas ao parar debaixo do chuveiro para um bom banho e recebeu um jato de um líquido branco mais se assemelhando a leite? E o gosto, então? E a ardência nos olhos, o cara não sabe se enforca o banho ou continua no sacrifício, para manter a fama de asseado. Esta briga do homem com o meio onde vive, é antiga. E o desrespeito pior ainda. Alguns acreditam que possam sensibilizar através de campanhas os assassinos do meio ambiente, empresários inescrupulosos, ávidos pelo lucro, que não se intimidam com pesadas multas muito menos com a ameaça de cadeia. Existem bons advogados, então que se lixe a saúde pública. Com certeza em suas mansões, a água consumida é mineral. Enquanto isto, haja leito, em hospitais, haja médico disposto a trabalhar, e haja paciência para aceitar esta situação.
Uma foto, publicada no jornal VS há poucos dias, confesso me causou um profundo impacto. No final da Av. João Corrêa, na desembocadura do valão, uma imensa mancha negra avança para o leito do rio. Na verdade ,nossos administradores aproveitaram os antigos córregos, que tinham as suas vertentes ao pe dos morros que circundam as cidades e para ali, encaminharam, até por uma questão de gravidade, toda a carga de esgotos produzidos no dia a dia. Nosso rio do Sinos, sofre com o sistemas de chuvas, tanto pode estar com uma cheia transbordando como daqui a pouco se transformar num manancial pobre, esvaziado. Mas, a carga de esgotos não sofre interrupção, ela continua, para os valões escorrem diariamente milhares de litros de contaminação,de todos os tipos. Isto tudo vai parar no leito do rio, já moribundo. É como se injetássemos num paciente agonizante, um dose diária de veneno. Todos sabemos o resultado deste desastre, ele vai refletir-se diretamente na mesa da sua, da nossa casa. Não é necessário ser especialista em química ou técnico em saneamento para entender uma equação muito simples, e que muita gente teima em ignorar. Ora, cada vez que aumentamos a carga de dejetos,de poluentes naquele local onde captamos água para nosso consumo diário, maior sera a carga de produtos químicos utilizada para purificá-la. E , que me desculpem os especialistas os técnicos, os entendidos no assunto que vão dizer que água tratada, é a mesma água que você encontra nas nascentes dos morros. Não, não é a cada copo de água que ingerimos, estamos absorvendo também produtos nocivos ao organismo humano, afinal, se usaram estes produtos para matar bactérias é lógico de que alguma forma elas também poderão agir no nosso organismo, ainda que em doses microscópicas. Certa feita falando com funcionário da CORSAN, ele me disse que não tomava a água tratada pela companhia da qual ele fazia parte, eu fiquei surpreso, ai ele concluiu, o sr. não sabe quanto veneno é usado para limpar toda aquela imundície. E tem lógica. Quem , dentre os leitores deste texto ainda não sentiu náuseas ao parar debaixo do chuveiro para um bom banho e recebeu um jato de um líquido branco mais se assemelhando a leite? E o gosto, então? E a ardência nos olhos, o cara não sabe se enforca o banho ou continua no sacrifício, para manter a fama de asseado. Esta briga do homem com o meio onde vive, é antiga. E o desrespeito pior ainda. Alguns acreditam que possam sensibilizar através de campanhas os assassinos do meio ambiente, empresários inescrupulosos, ávidos pelo lucro, que não se intimidam com pesadas multas muito menos com a ameaça de cadeia. Existem bons advogados, então que se lixe a saúde pública. Com certeza em suas mansões, a água consumida é mineral. Enquanto isto, haja leito, em hospitais, haja médico disposto a trabalhar, e haja paciência para aceitar esta situação.
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