sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Greves,paralisações.prejuizos.


Greves pressupõem pressão, descontentamento com algo que foi acordado, mas não está sendo cumprido por uma das partes. Em todas as atividades humanas, sempre haverá três lados essenciais; aquele que contrata aquele que excuta e outro que fiscaliza o ordenamento destas funções, Os parâmetros que deverão ser seguidos, ficam expressos em um documento chamado Contrato Coletivo de Trabalho, documento este assinado e homologado frente a um juiz. Ato perfeitamente legal. Mesmo considerado um documento com valor legal e força de lei para as relações entre trabalhador e patrão, muitas das vezes algumas destas clausulas são desrespeitadas pelo empregador. Se o empregado não observar o que foi acordado, sofre as conseqüências e pode até ser demitido. Em contrapartida os empregados as vistas de cláusulas acordadas e não atendidas pelos patrões recorrem a greve, ou seja, paralisa-se a produção como forma de pressionar a classe patronal ao diálogo, a busca pelos direitos não concedidos.O grande problema nestes casos, é que sempre a parte mais prejudicada não é o “patrão” e sim o próprio trabalhador pelas horas perdidas, que muitas das vezes deverão  ser compensadas, e também pela maneira como são encaradas as greves pela população. É muito difícil, senão impossível, conseguir trazer a população com uma categoria em greve, fazê-la entender os motivos, torná-la uma aliada. Principalmente em setores essenciais como transporte, energia elétrica, telefone, água, correspondências, recolhimento de lixo, enfim. A grande verdade é que a maioria da população sobrevive com salários sempre defasados, hoje em dia ninguém “tem aumento real”, a própria justiça quando chamada a interceder reconhece apenas  e tão somente as “perdas” e como todos sabemos que as tais perdas são sempre “maquiadas” as coisas vão se acumulando.Via de regra, tem-se observado que as greves de agora reivindicam mais clausulas sociais, como planos de saúde,vale alimentação,horários de descanso,vales transportes, ou seja, tudo aquilo que teoricamente deveria estar embutido no salário, e não apenas constar nos acordos celebrados como penduricalhos.Enquanto o trabalhador continuar a ser tratado apenas como um número na empresa, algo descartável, ou enquanto patrões espertos contarem com o beneplácito de algumas clausulas que permitem manipulações a coisa não vai mudar. Querem um exemplo? O pagamento em folga das horas extras feitas pelo empregado, isto é um verdadeiro ROUBO. Quem trabalha o faz por dinheiro, não por folga. Até porque o que foi produzido pelo empregado virou lucro para o patrão. 

Nenhum comentário: