terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Dois fantoches, para meia dúzia.


Pois, senhores e senhoras, ontem após o sobrevôo da misericórdia a dupla de fantoches desembarca no Parque de Exposições Assis Brasil para o seu grande espetáculo. Para uma platéia mais do que seleta, onde na linha de frente se destacavam policiais federais, seguranças, Brigada e Exército, alem de oficiais da Aeronáutica , público mesmo,povo, eram poucos uma minoria que a sigla dos indigestos havia conseguido amealhar junto a militância. Circo montado, platéia a posto eis que surgem em cena os dois principais atores do espetáculo, o primeiro e principal um boneco baixinho, cabeçudo com cara de urubu, acompanhado de outro com cara de reverendo, sorridente, parecendo doente mental. Junto a eles no palco montado uma legião de puxa sacos, que não se sabe ao certo o porquê da presença, sempre sorridentes agradecem com palmas e sorrisos a toda e qualquer palavra mais técnica ( a platéia nem imagina o que significa) coisas assim como; economia, arrocho, investimentos, superação, saúde, educação, pérolas para tentar maquiar a cara de uma noiva mais feia do que o próprio demônio. E, o script? Sobre o que versa? Há, o script, pois imaginem vocês que toda esta pantomima é apenas para “doar” “entregar” algumas unidades de ambulâncias para atendimento de emergências do SAMU. Não que ache desnecessário, mas acontece que temos atiradas ao tempo, em alguns depósitos pelo estado MILHARES de veículos, todos para a mesma finalidade, para as mesmas funções as quais só servem a estas alturas do campeonato, para virar ferro velho, e lembrem-se aquelas atiradas ao tempo, já foram um dia apresentadas como solução, foram misses que desfilaram no tapete vermelho da politicagem, tiveram sua hora de glamour, proporcionaram a muitos prefeitos e vereador alguma ajuda financeira (entendem não?) e hoje, velhas, feias sucateadas dão lugar a estas novas meninas bonitas, e  maquiadas. Daí, você abre jornais, e se tapa de nojo, com os elogios comprados a peso de ouro, que, aliás, nos pagamos, porque é preciso empurrar goela abaixo do povo ingênuo que um factoide de governador, e um golpista tomador de poder, são na realidade a salvação do povo, mesmo que este mesmo povo seja barrado com forças militares a mil metros de distancia dos falsos salvadores. Enfim, ambulâncias entregues, presídios prometidos, aplausos e cortesias recebidos, a comitiva real se despede, para uma troca de aeronaves, agora o destino e Portugal, onde encenarão outro ato da mediocridade política, participando de um velório. As grandes mídias agora deverão fazer o seu papel (estão sendo muito bem pagas) mostrar ao zé povinho que Deus existe, que Sartori é um governador e Temer é um presidente.
Bom dia.

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