quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O..


O apagão.

Vejam como são as coisas, o tal apagão que aconteceu no último dia dez, serviu para provar mais uma vez que brasileiro é campeão em criar confusão. Alimentados por todos os tipos de explicações, e por todos os tipos de “pitacos” de alguns técnicos e jornalistas aspones, o povo entrou numa profunda confusão, a ponto de agora até os valorosos partidos de “oposição” tentarem por todos os meios provarem que a Srª. Dilma, é também a Mãe do apagão.

Somente na cabeça de alguns idiotas se pode conceber a idéia de exista neste mundo alguma coisa, algum sistema que se possa declarar cem por cento seguro. Nenhum engenheiro, por mais especializado que seja, pode garantir que este ou aquele projeto está livre de panes, defeitos, ou erros.

Qualquer pessoa de bom senso, caso queira, consultando um livro ou mesmo na internet sobre o tema “Energia elétrica, geração, transmissão e distribuição vai ficar sabendo do quão complicado são estes sistemas. Desde o represamento da água (estamos falando em hidroelétricas) passando pela montagem das turbinas, até o envio da energia gerada as subestações transformadoras e esta ser repassada as linhas de transmissão é um caminho longo, meticuloso, calculado em seus mínimos detalhes.

São bilhões de metros de fios, relés, contatos, chaves, mostradores, relógios, tudo isto funcionando em perfeita sintonia monitorados diuturnamente por técnicos altamente capacitados e responsáveis, mas, toda esta parafernália tecnológica é susceptível a falhas, e ou interferências como no caso do acontecido, por fatores meteorológicos. Nem mesmo o fato de serem estas instalações equipadas e protegidas por para raios pode servir como garantia de segurança total.

O Brasil, hoje tem um dos mais sofisticados sistemas interligados no que dia respeito à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica do mundo, através dele pode-se abastecer de repente uma região que esteja passando por crise no setor, uma seca prolongada, por exemplo, basta que para isto “desvie-se” a energia para o local.

Isto, qualquer leigo entende, e, por conseguinte tem capacidade de entender, que muitas vezes, o conforto que nos falta momentaneamente como a falta de energia, não tem nada a ver com o engenheiro, com o técnico, com o deputado, com o vereador nem com o prefeito. Procurar tirar proveito político de situações como estas são para politiqueiros mesquinhos, e parasitas tecnocratas.

Exigir que se restabelecesse em segundos um sistema complexo, e com tantas linhas de investigação técnica como este é de uma ingenuidade de dar pena. Para estes “técnicos de última hora” não conta o fato de que a religação imediata de qualquer destas linhas, mesmo as redes públicas que servem nossas residências pode perfeitamente por em risco não só a vida dos verdadeiros profissionais da área, mas também de outras pessoas. Melhor seria se fechassem a boca, ou fossem dormir. 12/11/2009

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