segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Saber..

Saber Escolher

Sempre fui um cara de opiniões e convicções, fundamentadas naquilo que observo no dia a dia. Gosto de ler, e de estar informado, muito embora agora como aposentado, poderia largar tudo de lado e viver os restos dos meus dias sem me preocupar com os roubos, com as traições de alguns amigos, com as ladroagens dos políticos, com a corrupção nas polícias, na justiça, enfim.
Mas, quem é forjado para briga, que conseguiu alguma coisa pelo próprio sacrifício, aprende também a valorizar aquilo que tem daí, quando você vê, e sente que o sistema ao qual está atrelado, começa a por em dúvida todos os teus mais rudimentares conceitos, do que sejam direitos e deveres. Então está na hora de chiar é o que acontece comigo.

Sempre acreditei na justiça, e criei minha família na crença de que quando se é honesto, leal e cumpridor de seus deveres não há o que temer, sou forçado a mudar alguns conceitos. O homem honesto é burro, o homem leal é bobo, e o homem ingênuo é roubado até por algumas religiões.
Foi-se o tempo em que o cidadão era guiado pelo exemplo dos mais velhos, pelas experiências dos mais vividos. Hoje, a mídia é quem determina a educação, a moral, os costumes. O que é certo e o que é errado. O crápula pode até ser o mocinho, desde que seja rico, bonito, e branco. A filha ideal é aquela que é modelo, bonita, liberal não importando se é inteligente e culta ou burra e estúpida. Os pais ideais são aqueles que por qualquer motivo se separam, assumem novos relacionamentos, quando enjoam voltam a viver juntos e tudo continua como se nada tivesse acontecido.
O político, o advogado, o médico o engenheiro o governante vão agindo todos de acordo com suas filosofias próprias, não interessa se o procedimento é correto ou não, tudo tem um preço. Quem tem dinheiro só morre se for destino, para o SUS, a consulta básica é aquela onde o médico atende a mais de dois metros de distancia, não examina o paciente, usa luvas para evitar o contato, e depois e três ou quatro minutos receita duas ou mais caixas e remédio, ou apenas troca o exame e despacha o “doente” a justiça de verdade é para quem tem ótimos advogados, e as leis são criadas não para beneficiar a sociedade, mas, para beneficiar as corriolas. O governante só age guiado pelos cordéis manejados pelas oposições das quais é refém.
E nós? Continuamos dando carta branca, cheques em branco a toda esta gente. Sim, pois cada vez que elegemos alguém para um cargo, e não fiscalizamos a suas atitudes, estamos permitindo que novos absurdos aconteçam, novas leis sejam criadas, novo monstrengos venham ao mundo. Por isto muito importante é escolher com critérios sérios e honestos os novos legisladores. Se quisermos respeito, se exigimos honestidade, devemos mudar a maneira de votar. Pergunte-se a si próprio: O que este candidato fez pelo povo de verdade, se não encontrar a resposta; ANULE O SEU VOTO. 30/11/2009

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