quinta-feira, 18 de março de 2010


Defesa Civil.

Criada há mais de dez anos a defesa civil de Sapucaia do Sul , malgrado, todas as reuniões feitas para colocá-la de pé, continua ainda se arrastando,nem engatinhando ainda não está. E porque, tudo por culpa da burocratização, é muito empecilho bobo, atrapalhando a efetivação de um órgão da maior importância como este.
Tenho o maior respeito pelos integrantes do núcleo de Sapucaia, mas dá um mau estar profundo assistir as reuniões realizadas para este fim. Aparecem mil e uma sugestões, tem gente que participa e mesmo assim no final declara não haver entendido a “leitura” dos fatos e das proposições apresentadas.
Pra não dizer que eu só critico e não apresento soluções, ai vai.
Faça-se um chamamento na cidade para uma grande reunião, com a finalidade de selecionar voluntários para a defesa civil do município. Nesta reunião, com a participação das entidades diretamente envolvidas, Polícia Civil,Brigada Militar,Exercito,Ministério Público, Associações de Bairros,Clubes de Serviço faz-se uma exposição detalhada do porque da criação deste, bem como da importância que representa nos casos de desastres, catástrofes etc.
Selecionados os voluntários, estes receberão treinamento qualificado, sobre as estratégias, uso de equipamentos de segurança, procedimentos básicos de primeiro socorro. Depois de formado o grupo, parte-se para as responsabilidades, e aqui entram todas aquelas presentes na reunião. Aqui , a palavra responsabilidade significa muito mais do que patrocinar folders,cartazes,e faixas. Ela começa pela obrigatoriedade da participação efetiva em todas as reuniões independentemente do dia, hora ou tempo de duração, afinal estão em jogo vidas humanas.
Daí, alguém dirá: Mas não podemos agir assim a revelia, existe uma cobrança da Defesa Civil do estado, existem normas, regulamentos, leis, todas estas tranqueiras criadas com a finalidade emperrar um projeto. Podemos sim, Não é a toa que fazem mais de dez anos que a defesa civil existe, e até agora de concreto, reuniões vazias, falatórios, e discussões sem consenso. Vamos partir para a parte prática, a burocracia fica para mais tarde, afinal quem vai agir, quem vai interceder para salvar vidas? São os critérios técnicos ou o agente físico ali presente.
Quantas, foram as vidas salvas no Haiti, por pessoas que cavavam com as mãos os escombros? Nestes momentos fala mais alto o instinto de sobrevivência. Portanto, chega de embromação, chega de reuniões, chega de palpites, chega de copiar o que o fulano fez, ou o sicrano quer que se faça. Nossa realidade é uma , vamos trabalhar focado nela, com critérios, com planejamento com ações diretas. É assim que se faz a coisa acontecer. O tempo não espera, nem avisa. Ou mudamos o nosso jeito de agir ou passaremos mais dez anos nos reunindo, confabulando,discutindo. A vida é cara, vamos preservar a vida.

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