Empulhações.
Empulhar, característica inerente aos pulhas, isto é, aquele que zomba, engana, iludi. Ampliando a imagem, reduto de muitos que fazem da política uma profissão, e não uma forma de servir. Aliás, faltam poucos meses para que seja dada a largada rumo aos altos salários, a boa vida, a vagabundagem. Não estou generalizando, os bons políticos que me desculpem. Mas são tantos os crápulas, os ordinários, os mentirosos, que fica difícil a gente diferenciar quem é quem.
Nosso país, nosso estado, nossa cidade poderia ser diferente se todos aqueles que são escolhidos fizessem realmente o bem comum pensando no povo e não em si próprio. Acertos, conchavos, acordos, tudo entre os iguais, fazem da política um meio de vida para certos cidadãos que, ao que parece não aprenderam ou não querem aprender a fazer nada mais para sobreviver.
Tem sido assim a séculos, famílias que se revezam no poder se apropriam de imensas fatias do território brasileiro, compram cidades inteiras, criam seus currais eleitorais, e depois deitam e rolam por conta dos cargos e das verbas públicas. Foi-se o tempo dos partidos políticos com raízes, com filosofias, com historia. Hoje eles deram lugar ao interesse particular, o que antes era sinônimo de duelos de idéias hoje não passa de acertos financeiros, negociatas espúrias.
Antigamente, os eleitos eram os dominadores, assumiam o poder e o resto que se danasse. Cargos e funções eram propriedade dos eleitos que os distribuíam sem o menos pudor. Até hoje a historia trata de esconder fatos vergonhosos, romances nada discretos, acordos com outros países, traições, mortes misteriosas. E hoje não é diferente. Por detrás de cada licitação, por detrás de cada concurso, de cada edital, por detrás de cada investigação mais séria, sempre aparece uma mão misteriosa, um fato novo jogando para escanteio aquilo que é relevante.
É neste clima que vamos para mais uma eleição, para quem ainda acredita que possa haver salvação neste mar imenso de sujeira, meus pêsames e para quem já perdeu as esperanças, ai vão alguns conselhos: Se desejar segurança, tranque-se em casa e não saia a rua,mesmo assim não descuide. Se quiser saúde, pague um bom plano particular. Se não quiser ser envenenado, plante aquilo que for consumir, se não quiser ser responsável por mais escândalos, propinas, corrupção, roubos , desvios e apadrinhamentos, anule o seu voto.
Empulhar, característica inerente aos pulhas, isto é, aquele que zomba, engana, iludi. Ampliando a imagem, reduto de muitos que fazem da política uma profissão, e não uma forma de servir. Aliás, faltam poucos meses para que seja dada a largada rumo aos altos salários, a boa vida, a vagabundagem. Não estou generalizando, os bons políticos que me desculpem. Mas são tantos os crápulas, os ordinários, os mentirosos, que fica difícil a gente diferenciar quem é quem.
Nosso país, nosso estado, nossa cidade poderia ser diferente se todos aqueles que são escolhidos fizessem realmente o bem comum pensando no povo e não em si próprio. Acertos, conchavos, acordos, tudo entre os iguais, fazem da política um meio de vida para certos cidadãos que, ao que parece não aprenderam ou não querem aprender a fazer nada mais para sobreviver.
Tem sido assim a séculos, famílias que se revezam no poder se apropriam de imensas fatias do território brasileiro, compram cidades inteiras, criam seus currais eleitorais, e depois deitam e rolam por conta dos cargos e das verbas públicas. Foi-se o tempo dos partidos políticos com raízes, com filosofias, com historia. Hoje eles deram lugar ao interesse particular, o que antes era sinônimo de duelos de idéias hoje não passa de acertos financeiros, negociatas espúrias.
Antigamente, os eleitos eram os dominadores, assumiam o poder e o resto que se danasse. Cargos e funções eram propriedade dos eleitos que os distribuíam sem o menos pudor. Até hoje a historia trata de esconder fatos vergonhosos, romances nada discretos, acordos com outros países, traições, mortes misteriosas. E hoje não é diferente. Por detrás de cada licitação, por detrás de cada concurso, de cada edital, por detrás de cada investigação mais séria, sempre aparece uma mão misteriosa, um fato novo jogando para escanteio aquilo que é relevante.
É neste clima que vamos para mais uma eleição, para quem ainda acredita que possa haver salvação neste mar imenso de sujeira, meus pêsames e para quem já perdeu as esperanças, ai vão alguns conselhos: Se desejar segurança, tranque-se em casa e não saia a rua,mesmo assim não descuide. Se quiser saúde, pague um bom plano particular. Se não quiser ser envenenado, plante aquilo que for consumir, se não quiser ser responsável por mais escândalos, propinas, corrupção, roubos , desvios e apadrinhamentos, anule o seu voto.
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