terça-feira, 25 de maio de 2010

Votar em quem..

Votar em quem..

Sem dúvida nenhuma, este é um desafio e tanto para quem tem a responsabilidade de escolher os futuros gestores de nossas vidas. Será uma eleição que o brasileiro deverá entender como a chance de um grande desabafo, uma virada de mesa. Nestas horas, aparecem mil salvadores da pátria, todos prometem os mais mirabolantes projetos.
Mas então como votar? A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, não pode servir de parâmetro para nada, ali vale tudo, as visitas dos candidatos as bases também não acrescenta nada, pois é repeteco de tantas asneiras que servem mais para confundir do que esclarecer. Restam então duas opções: Votar naquele candidato bonzinho que ajudou a trazer verbas para uma escola, e depois sumiu e só agora reaparece ou então ir de acordo com a indicação do parente, do amigo, do vizinho.
Uma hipótese, também viável seria aquela de fechar os olhos, apertar uma seqüência qualquer de números e confirmar, o chamado voto cego. Mas, ainda acredito que a melhor maneira de escolhermos alguém para um cargo público, é se deixar levar pelo sentimento de praticidade, uma coisa mais ou menos assim: Concentre-se na idéia de que você está escolhendo alguém que dali pra frente vai gerenciar suas casa, seu salário, suas compras, seus impostos, vai ditar as regras de tudo o que você pode ou não fazer. Sem escolhas da sua parte.
Difícil não é mesmo?
Este deveria ser o verdadeiro sentimento de todo o eleitor, quando é chamado a escolher alguém para um cargo público. Do mais humilde vereador ao presidente da república a responsabilidade é totalmente nossa, nos somos totalmente responsáveis pelos atos cometidos pelos nossos representantes. Também não é menos verdade de que eles, os eleitos, é que dali em diante vão praticamente gerenciar todos os nossos atos.
Educação, segurança, saúde, impostos, taxas, todas estas coisas que nos atormentam a vida inteira, passam pela mão daqueles que nós escolhemos, portanto se você aqui de Sapucaia, resolver votar num candidato lá de Uruguaiana, depois não venha a chorar, e lamentar-se. Esta historia de que o cara é bom só porque conseguiu uma verba, uma emenda, uma ajuda qualquer é outro papo e fica para o próximo texto. Até lá.

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