quinta-feira, 14 de julho de 2011

SE....

Engraçado, não sei porque hoje me acordei, com um sentimento diferente, uma vontade de extravasar ideias,dizer desaforos, ofender, gritar, enfim, dar pelo menos uma vez na vida, uma de louco. Afinal, num Brasil com tantos hipócritas dando as cartas,seria normal uma hora a gente perder as estribeiras e mandar aqueles pseudo amigos pros quintos dos infernos. Mas, minha educação não me permite uma atitude tão drástica, em compensação tem algumas coisas que gostaria de esclarecer. É comum, ao vermos alguém passando trabalho, com alguma situação a gente dizer: Se fosse eu faria assim, faria assado. Pois bem, já vi que de nada adiante criticar, escrever, orientar, sempre aparece um analfabeto ou analfabeta tentando dar pitaco. Não sou jornalista , sou técnico em segurança do trabalho, mas tenho uma mania que não largo, leio tudo o que aparece pela minha frente, e vou anotando termos novos, e expressões, isto faz com que as vezes algumas pessoas acabem achando que os meus textos (que escrevo desde os dezoito anos) na verdade sejam escritos ou influenciados por meus filhos, ou filha. Não são. Quando Deus me abençoou com esta poliomelite, me proporcionou uma troca, eu teria menos mobilidade com braços e pernas, mas, teria um cérebro diferenciado capaz de raciocinar, um coração capaz de ser amigo sem tirar proveito dos outros. Me fez um cara sério,incapaz de ser desonesto,traíra,chantagista,covarde e principalmente que fosse capaz de conseguir alguma coisa por seus próprios méritos, sem pisar em ninguém, sem ofender,sem humilhar. Se tivesse a índole de cafajeste, hoje seria um cara rico. Mas optei por poder deitar e dormir sossegado, e não me arrependo. Não canso de criticar o prefeito,bem como,elogiá-lo quando ache seja merecedor. Não vou cansar, mas vou dizer o que faria, se eu fosse o prefeito. Primeiro lugar ,riscaria do meu dicionário a palavra “governabilidade” pois para mim soa como sinônimo de pilantragem entre amigos. Cada projeto, cada ideia, discutiria com o povo, em plenárias, nos bairros, para só depois então apresentar aos “srs” vereadores, com a casa lotada, exigindo explicações dos “edis”. Chamaria todos os funcionários concursados, efetivos, para num seminário com todos desde os técnicos da prefeitura,garis,serventes,professores e auxiliares para juntos montarmos uma estratégia onde cada setor,(sindicato) daria sua contribuição e teria sua representação na administração. Acabaria com os famigerados Ccs. apadrinhados. As relações com os vereadores seriam especificamente técnicas, honestas,transparentes. Sem adjuntos. Cada motorista seria responsável pelo carro, como ferramenta de trabalho, com planilhas de horas trabalhadas, e trajetos percorridos, quanto menos oficina melhor a gratificação. Não dá pra fazer? Dá sim, mas tem que ser homem.
… continua....

Nenhum comentário: