Ao que tudo indica, daqui alguns dias o Brasil deverá
entrar numa outra fase. Já fomos para a
rua,brigamos,esperneamos,apanhamos,levamos bordoadas, tudo em nome de direitos
a nos sonegados. Tudo em busca de uma participação do povo, mais ativa,mais
produtiva. Não logramos êxito, não obstante sermos um povo hospitaleiro mas,com
histórico de lutas, e embates, no campo político (que sirvam os exemplos de
nossos pracinhas na Itália,As diretas já, o golpe de 64,)parece que o povo
cansou. Seriam necessárias muitas páginas, para que se enumerassem as angústias
que nosso povo sofre. Seriam muitas laudas para registrar,as ofensas,as
humilhações,os desaforos,as atrocidades,os desrespeitos aos cidadãos,
principalmente no que tange a direitos fundamentais como saúde,educação,moradia,emprego,
isto é o básico. Nosso país que investe BILHÕES para sediar um evento
esportivo,é o mesmo que convive com a morte de crianças por falta de
atendimento médico, pela fome,pela miséria, pelo descaso na saúde. Este país
que investe para parecer rico e poderoso, precisa de estatutos para os
velhos,para o jovens,para os deficientes, remendos vergonhosos aos quais nem
mesmo as autoridades respeitam. Criam-se leis,estatutos, com a pretensa
imoralidade de dar suporte a que as pessoas tenham salvaguardados os direitos,
os mais elementares. Somos extorquidos , roubados,metem a mão no bolso até
mesmo daquele pobre operário que complementa com horas extras o sustento da
casa, o imposto de renda não perdoa. Costumo comparar o povo deste país como um
doente terminal,que sofre preso a um leito, já moribundo,seus paliativos,seus
remédios ficam por conta do
futebol,(ópio) carnaval, festivais de músicas absurdas e incompreensíveis e as
novelas da Globo, e verdadeira Universidade do povão. Até então, tínhamos,
muito embora bem longe de muitos a fé em algumas instituições, até uns tempos
atras,ainda acreditávamos na capacidade de alguns homens letrados,doutores em
leis,que sob suas túnicas, se haviam como incorruptíveis,retos, de moral
ilibada zelando pelo sagrado dever do direito e da justiça igualitária,ali
estavam para ouvir a todos, inclusive ao povo. Hoje esta realidade, mesmos sob
pressão de todos os anteriores argumentos elencados, se modifica. Se modifica
para que sejam garantidos os direitos fundamentais de alguns quadrilheiros,
ladrões condenados, recorrerem de suas penas. Ora,que bom seria se estes
direitos fossem realmente oferecidos a todos os que deles precisam, não apenas
para um bando de apadrinhados, para uma quadrilha astuta e ardilosa,que deseja
não apenas a redução das penas, não apenas quem sabe a liberdade, mas,continuar
de posse daquilo que foi surrupiado dos cofres públicos. A decisão, como se
prenuncia será por novo julgamento, os homens togados,os doutores do direito,
as sumidades dos saberes jurídicos talvez deixem cair a máscara, os novatos
inexperientes ou não deverão fazer o trabalho de casa,é para isto que lá
estão.Gente,perdemos mais uma vez.Atiraram em nossos rostos o estrume
vergonhoso das mafias,rasgaram e pisotearam sobre a constituição tudo em nome
de assegurar o direito a defesa. A defesa de um bando de ladrões.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
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