segunda-feira, 2 de setembro de 2013


Abaixo, transcrevo a resposta do Pe. Valdivino,prefeito da sede do Santuário de Aparecida, de quem cobrei pelo menos uma resposta, sobre o andamento as buscas por D. Beatriz. Muito embora no texto não traga nenhuma informação quanto ao tratamento que estão dispensando (eles lá do Santuário) pelo menos comprovou que será possível daqui para a frente contar com um canal de informações,entre nos.



Pe Valdivino
15:44 (20 horas atrás)
   

para mim

Caro Jaí, boa tarde!
Que este o encontre bem!
Saiba que é bom receber e-mails como o seu, ainda mais quando se trata de um assunto de grande pertinência.
Adianto que em momento algum ignorei seu e-mail, não é de meu feitio. O que houve é que no Santuário Nacional
temos padres que cuidam de diversas áreas, e seu e-mail, fiz questão de encaminhar para o padre que cuida da administração do Santuário Nacional,
não só encaminhei seu e-mail a ele, como conversei com ele pessoalmente e comentei sobre, ele de prontidão, disse que responderia.
Porque não respondi: como disse, encaminhei para que um padre com mais proriedade o respondesse.
Se não me engano, foi o primeiro e-mail a ser enviado para minha pessoa pelo senhor, o que respondo agora é o segundo.
Para que você entenda, não sou prefeito de Apoarecida, sou responsável pela àrea Pastoral do Santuário Nacional, um simples operário na vinha do Senhor. Não tenho carro, não tenho conta em banco,
não tenho celular de últiga geração, viajo de ônibus se preciso for, celebro também em meios aos pobres, não usso roupa de marca famosa; completamente diferente de muitos "prefeitos".
Quem cuida dá área pastoral deste santuário, dão o nome de "Prefeito", que não gosto, pelo fato de muitos "desavisados" ou que não tem conhecimento (e não é culpa deles) me comparar com aqueles que são responsáveis pela cidade.
Adianto ao senhor, que a respeito do caso de D. Beatriz, recebi muitos e-mails, por sinal muitos deles grosseiros, mau educados e ofensivos, me dei o direito de
ignorá-los, nada contra o caso, mas por ver que eles nada acrecentam e por ver que as pessoas que me enviavam tais e-mails não estavam manifestando só com espírito cristão de ajudar no caso, mas com intuito de agredir a minha pessoa
e meus companheiros sacerdotes que muito se dedicam a causa de evangelização neste Santuário. Sei também que essas pessoas são alheias ao nosso trabalho, o discurso é sempre o mesmo: "padres que só pensam em
dinheiro", pouco sabem do nosso trabalho, pouco sabem das obras sociais que mantemos a favor dos pobres. Não sabem ou não querem saber!
Rogo a Deus para que o Caso de D. Beatriz seja solucionado e com as melhores notícias. Se não fiz nada pelo caso, a não ser orar por ela e pela família que sofre, é por que sou tão "pequeno" quanto o senhor que me escreve, por ser apenas um padre
que luta por igualdade social, para que nosso povo seja respeitado e casos como o de D. Beatriz sejam solucionados. Não detenho a justiça e o poder público, detenho apenas o grito de um simples pregador que teima em não deixar seu grito
cristão e evangelizador calar!
Não podemos nos acomodar, acovardar, ainda mais quando se trata de um caso como este, temos que buscar resposta, lutar, questionar àqueles que devem respeito a todos, aqueles que cuidam das leis, segurança, lado social, saúde,  e educação desde
país!
Agradeço pelo e-mail. Fico a orar pela família e sobretudo por D. Beatriz!
Abraços e preces!

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