sábado, 22 de agosto de 2009

As inverssões de valores na política

Postagem dos sábados
Por Alda Inácio
Hoje estive lendo o Estadão onde o texto da manchete diz "Sarney não se sente culpado e diz que vai até o fim do seu mandato". Veja lá o que isto significa. O ego e o psicológico de um político não é como de simples mortais como nós. Para nós que aprendemos que roubar é feio, depois na vida adulta aprendemos que roubar dá cadeia, temos uma outra concepção do roubo. Primeiro temos medo do que é feio e do que os outros possam pensar das nossas atitudes feias. Mais tarde na vida temos medo de ir para a cadeia. No interior de cada ser-humano tem o bom e o ruim. Tem o bem e o mal. Prova está que nos países onde imperam leis "olho por olho, dente por dente" os crimes de roubo são quase raros. Portanto é a imposição da lei que impede o ser-humano de mostrar seu lado animal.
Com impunidade, o político não tem o menor compromisso contra o ato "feio" nem contra o "crime de roubo". A prova está nas palavras do Sarney neste Estadão de hoje. Para ele não foi crime o que ele cometeu e nem tem vergonha das falcatruas que cometeu. Não tendo punição, os roubos viram pizza, fica por isto mesmo e a moral corroída continua a ser encoberta pela retórica do "sou honesto". Esta inversão de valores é bem visível e por isto eu levo a política na base da chacota no meu blog o Crítica. Olha lá Renan debochando, Collor rindo e Sarney continuando. Só uma coisa adianta em tudo isto: precionar para sujar o currículo deles. O futuro mostrará o rabo sujo desta corja que se apoderou do Planalto.
Alda Inacio
Com um abraço direto da Bélgica

Um comentário:

maresias disse...

Amiga Alda.
O que mais irrita, é a imobilidade, falta de vontade de reaigir deste nosso povo. Não prego a violência. Mas, a reação escrita, por telefone, por carta, enfim. A gente só ouve as vozes daqueles que se encontram esgotados de gritar, por cidadania, por respeito. O povo brasileiro é refém desta corja, e não vai reagir nunca.Bobos somos nós que acreditamos que alguém liga parao que escrevemos.
Um abraço.