quarta-feira, 15 de maio de 2013


Administrar  2.
Quando aceitei, pela segunda vez colocar meu nome, e desta forma evitar o fechamento da USAPEN, fiz uma única exigência, a de que eu não tomaria partido, muito menos daria qualquer tipo de sugestão, nas resoluções da diretoria, pois até então eu estava como o ruinzinho. Eu não sabia tratar com as pessoas. Na verdade eu não costumo levar desaforos. Por duas vezes rechacei a interferência de pessoas que tentavam levar a entidade para lados políticos, sendo que um deles tive que ameaçar chamar a BM, para que saísse e parasse de ofender.Eu era o durão, o vice presidente era o bonzinho. Quando a coisa piorou mesmo de vez, coloquei o dentista na obrigação de participar de alguma forma para com as despesas. Afinal, ele tinha (ainda tem) água, luz, telefone, e secretária tudo pago com as mensalidades dos poucos associados. O lucro na verdade quem tem é ele o dentista. A entidade não tem o que “vender” ao associado, alguns descontos em convênios e nada mais, era impossível fazer, alguma coisa, mais técnica mais elaborada pelos associados. A única coisa que conseguimos de parte do poder público foi uma ajuda para o pagamento da professora de música que acompanhava o Coral. Mesmo assim tentaram passar o coral para o Grupo da melhor idade da prefeitura o que descaracterizaria por completo um coral que foi fundado e mantido até então por um grupo de senhoras associadas. Sentei o pé para trás, não aceitei a imposição, assim continuei a ser ruim. Na verdade nunca gostei de pedir nada a prefeitura ou vereador, durante o meu mandato não tomei conhecimento de prefeito, vereador, secretário, ninguém. Garanti que a USAPEN não seria cabide político e assim fiz. Enquanto presidente, administrei tendo todos os meus parceiros como amigos, jamais falei,tramei, ou tomei qualquer decisão sem que todos tomassem conhecimento. O pouco que foi feito conseguimos com a participação de todos. Na atual gestão, onde sou segundo vice presidente, mesmo não concordando com alguma ações nunca contrariei nenhum ato da diretoria. Um exemplo disto é o caso de nomearem pessoas não associadas, a representar a entidade em congressos, seminários etc.. Na minha opinião o representante deve ser sócio, membro de diretoria,e mais, ao término de cada evento ao qual participe fazer relatório das atividades para que todos os envolvidos fiquem a par das decisões tomadas. Mas, por uma questão de ética, nunca me opus. De tudo o que passei, e que aconteceu no meu mandato, fica a mágoa pela TRAIÇÃO de gente que sempre considerei amigos. Sempre gostei e participar de atividades. Gosto de sugerir, auxiliar, criar, mas para isto se faz obrigatório a colaboração e principalmente o coleguismo sem falar pelas costas. 

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