sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Por quê?
Hoje me peguei quebrando a cabeça, tentando descobrir que estranho fenômeno é este que faz com que a gente apanha na cara diuturnamente e mesmo assim continua a distribuir beijinhos. A realidade política do Brasil é como um quebra cabeças que ninguém ainda parou para tentar montar. A décadas, vivemos nesta roda viva de vivermos sem saber o que nos reserva o amanhã. A cada novo ano nos abraçamos, nos felicitamos, desejamos tudo de bom a todas as pessoas, chegamos as raias de desejar boas festas até para nossos inimigos. Politicamente não é diferente, a cada eleição aparecem os eternos salvadores da pátria, eles sabem de tudo, das contas,dos problemas,das soluções, saem de suas tocas e abraçam,beijam,prometem,mentem, nos adulam, e como eternos bobocas, nos acreditamos. Renovamos os seus valiosos contratos de trabalho, renovamos as promessas de generosos salários, polpudas gorjetas, e olhos fechados para todas as trampolinagens, mesmo assim, continuamos a apanhar na cara. A eterna dependência do povo brasileiro é que o submete a toda a sorte de vexames. Ainda não despertamos para a realidade, aceitamos de sangue doce tudo o que nos é empurrado goela abaixo. O resultado ai está, elegemos verdadeiros bandidos, mentirosos profissionais, calhordas que não tem o mínimo de decência para com o povo. A cada eleição, voltamos a apostar, nos mesmos, têm castas e mais castas de políticos que se revezam no poder como se no país eles fossem os mais sérios, os mais honestos, como se fossem eles os guardiões de todos os segredos. O fato vergonhoso acontecido com a não cassação de deputado ladrão Natan Donadon (ex-PMDB-RO) expõem ao país e ao mundo as vísceras de um sistema podre de legislar nos remete a repensar a validade de um sistema pseudo democrático,onde as mutretas, os conchavos,os acordos secretos mantém no poder verdadeiras máfias. Se, é verdade que é o povo quem escolhe os seus representantes, também não é menos verdade que os únicos naquelas tribunas que não contam com representantes é este mesmo povo. Ali, todas as classes ditas sociais estão, ou deveriam estar, representados; médicos, pecuaristas,advogados,engenheiros,escritores,produtores rurais,donos de cadeia de rádio,TVs, grandes laboratórios multinacionais, grandes conglomerados industriais.Daí então a grande ironia do destino, nos escolhemos quem participa,mas são estas corporações que ditam o que fazer,quando fazer e como fazer.Como agradar,a quem agradar,e quando agradar. Ao povo cabe apenas baixar a cabeça e dizer sim. Acontece que nos não temos paciência para parar e pensar, analisar quem é que está se apresentando, não nos interessa averiguar que tipo de salafrário estamos elegendo. Podem roubar, mentir, trapacear e a gente continua a creditar cegamente nestas criaturas.O dia em que realmente aparecesse alguém com coragem de cortar mordomias, pagar pelo serviço executado, por cumprimento de tarefas, banisse os ladrões de verbas públicas, sobraria tanto dinheiro, que o Brasil poderia ser comparado com um paraíso.Mas,isto é claro é utopia.

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