segunda-feira, 5 de abril de 2010

Questão de educação.

Uma das maiores preocupações aos administradores públicos tem sido a limpeza urbana. Não só pela estética da cidade, conforto aos moradores, mas, também como um problema de saúde pública.
No início do mandato dos atuais gestores, por culpa dos antigos responsáveis, uma frota sucateada, podre, e deliberadamente danificada foi entregue como herança. Irresponsáveis, sabendo que deveriam entregar a prefeitura, trataram de dar fim, ou sumiço, a tudo aquilo que poderia ser importante para os novos mandatários.
Foi assim nas obras, nos cemitérios, na Assistência Social, e sabe-se lá no que mais “eles’ deram sumiço. Por culpa disto, a cidade virou um caos, ruas com montes de lixo por todos os cantos, comunidades no Orkut com meia dúzia de falsos analistas criticavam até as folhas das árvores que caiam em via pública. É bem verdade que a falta de logística aliada a uma pouca vontade de alguns secretários, muitos dos quais oriundos ainda da equipe do MMerendão, ajudaram para que esta situação se agravasse.
Porém, como dizem lá na roça, com o andar da carroça as aboboras vão se ajeitando, e pouco a pouco começam a aparecer resultados. O que muito bobalhão não comenta é que na saúde teve mudanças, (ainda tem coisa para melhorar) na limpeza, nos buracos do asfalto (inclusive onde alguns palhaços costumavam pescar) nos impostos que não sofreram aumentos, inclusive, e isto deve ser lembrado, nenhum dos administradores ainda comprou cavalos de raça, carro importado, mansões, boutiques, e ou, grandes áreas de terra.
Agora, há poucos dias, limpavam a minha rua, uma equipe de homens e mulheres, sob um calor de trinta graus, vassouras, enxadas, pás, transformaram a rua num espelho. Mas, o serviço não havia ainda terminado e dois marmanjos, vagabundos sentados no meio fio, faziam um lanche e sem o menor respeito, ao trabalho alheio iam jogando lixo na rua, sujando com a maior cara de pau.
Estes, com certeza são os mesmos que ali adiante vão criticar, postar comentários, desfazer, dizer palavrões só para fazerem média com alguns recalcados na política local. Mesmos com algumas restrições a forma de governo da cidade ainda acredito que não atirei meu voto fora. Se cada um fizesse um pouco, se cada morador pegasse a vassoura e varresse a frente do seu pátio, recolhesse o lixo e aguardasse a coleta a coisa seria outra.
Se cada vez que víssemos alguém jogando sujeira na via publica, nos córregos, nas bocas de lobo, a gente interviesse poderia, quem sabe com o tempo mudar a maneira de pensar de alguns que se preocupam muito em criticar, mas não possuem capacidade de sugerir soluções. É mais fácil ficar parado atrás da moita atirando pedras. Sempre fui crítico, e vou continuar, sempre exigi providencias, e vou continuar. Ajudei a eleger tenho o direito e o dever de reclamar, apresentar sugestões. Aos eternos descontentes, as viúvas dos FHC, dos MM e de outros fantasmas, se não gostarem, mudem de cidade.

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