quinta-feira, 6 de setembro de 2012



Debate?
Se alguém, tinha alguma dúvida em quem votar até ontem a noite,acredito piamente que hoje este alguém,continua com as mesmas dúvidas.Pior,com muito mais caraminholas na cabeça do que antes. Não houve debate, o que se viu foi um Ballin, amedrontado, mais se assemelhando a um pastor evangélico, tentando inutilmente, sempre com os mesmo gestos, com a mesma cara, fugir das fustigadas do Dr. Lourenço, e do Marcelo Machado. Foi decepcionante sob todos os aspectos para quem se decidiu perder um bom tempo do seu descanso, pensando finalmente poder clarear as ideias nesta barafunda de boatos, mentiras e obras que se existem não é nesta cidade. Todos sabem que não voto em nenhum destes que ai estão, e já expliquei os motivos, e se antes ainda restava alguma dúvida para decidir-me estas já não existem mais. Mas, vamos a uma análise mais fria sobre  aquilo que encenaram nossos humildes fazedores de milagres. 

Particularmente não gosto destes tais debates, isto deixei bem claro no texto escrito ontem. O tempo é muito escasso, as perguntas em sua totalidade são mais provocações do que propriamente questionamentos técnicos sobre a resolução de problemas. Desta maneira todos os “debatedores”  ficam de certa forma atrelados ao relógio. Fica impossível sincronizar cérebro com tempo, fazendo com que muitas das vezes o raciocínio lógico na formatação das perguntas ou respostas sobrevenham prejudicados. A primeira pergunta feita pelo apresentador: Porque você quer ser prefeito de Sapucaia do Sul? Foi um fiasco. Todos, sem exceção responderam aquilo que constava no seu panfleto, faltou criatividade para tentar sequer mudar um termo Aqui nota 2 para todos os participantes. Depois, bem, depois foi uma sucessão de alfinetadas, principalmente dos candidatos Lourenço e Marcelo contra o seu algoz direto o Sr. Vilmar Ballin. Este por sua vez parecia uma cachorrinho acuado no seu canto com medo inclusive de mover as mãos noutras direções, até os gestos eram repetidos. 

O candidato Lourenço, abusando da facilidade com as palvras, até por força de sua profissão, parecia querer comer Ballin, suas perguntas, não eram perguntas eram intimações. Podia-se notar raiva na expressão do seu rosto. Já o candidato Marcelo Machado, candidato a estrela da noite, não apresentou a que veio, alias apresentou sim, apresentou a mesma impáfia a mesma arrogância que o caracteriza e o faz também merecedor de alto índice de rejeição junto aquelas mesmas vilas onde critica o Ballin, mas, que a bem da verdade se diga que as pessoas foram jogadas,empilhadas sem eira nem beira pelo próprio Marcelo Machado. Tudo foi obra contratada, orçada,planejada e inacabada do governo Marcelo Machado, não explicou nada, não deu detalhes, e do alto de seu trono abusou da palavra FELICIDADE. Uma felicidade que, ao que parece todos os candidatos reconhecem está faltando ao povo,vergonhosamente fugiu da resposta a única pergunta que o candidato Ibanor conseguiu achar entre seu embrulhos, sobre a ficha limpa. 

Desconversou, passou uma lábia, e acabou ficando por isto mesmo. Ao ilustre engenheiro e ao ilustre causídico dou nota 2, por acreditar que poderiam ter acrescentado algo mais do que apenas provocar, e ou responder meias perguntas. Vilmar Ballin, foi o protótipo do acuado, levou bordoadas, mas sequer foi mencionado pelo seu vice,  e pelo Paulo Borges resignou-se em apresentar algumas de suas fantasiosas obras,as quais só ele e o seu pessoal enxergam na cidade, abusou de sua intimidade com a presidente Dilma, e também com o ex-presidente Lula, milhões,bilhões,trilhões de reais foram canalizados para o município, mas sumiram por algum ralo, ou serviram para pagar os mais de mil CCs, conforme o Marcelo Machado frisou. Ficou acuado o tempo todo, limitando-se a responder ou a tentar explicar o inexplicável. Ballin mereceu nota 0 (zero).O Sr. Paulo Borges, a meu ver, teria feito muito melhor se ficasse em casa a frente da TV assistindo a algum filme do Pato Donald, ou quem sabe estudando alguma obra clássica que discorresse sobre os efeitos prejudiciais da mentira sobre o caráter humano. 

Decepcionante sob todos os aspectos, não disse nada, não falou nada, não acrescentou nada, parecia estar completamente bêbado (???) limitou-se a dar evasivas, algumas palavras que não se encaixavam com o contexto do programa.Poderia ter abusado do tema SAUDE, já que é empresário do setor, mas preferiu passear pela orla dos assuntos, não queimar-se com ninguém, não ofendeu, não duvidou não inquiriu nada de mais quando da sua vez de perguntar. Paulo Borges leva nota 0 (zero) pelo fato,sob minha ótica,estar apenas como coadjuvante neste processo.Propositadamente, deixei o Ibanor por último, por uma série de razões. O Sr. Ibanor Catto, sempre foi um ótimo profissional da área da contabilidade, escritório respeitabilíssimo de contabilidade, homem serio, honesto, mas, que infelizmente levado não se sabe por quem e por que a entrar neste jogo imundo e sujo da política sapucaiense.O candidato carece ainda de muito jogo de cintura,não sabe se expressar,é fraco de vocabulário, é mal assessorado, não foi devidamente preparado para enfrentar uma coisa como aquele. 

Eu comparo a presença do candidato do PDT, ao debate, a alguém que faz uma visita ao Instituto Butantã e entra de pés descalços na área das serpentes. Acredito que hoje, de cabeça fria ele deva reunir seus assessores, e mandá-los estudar e aprender como se prepara um candidato para um debate sério. Aqui tenho que fazer um elogio, Se teve alguém que fez alguma pergunta que poderia ter dado a tônica ao debate, este alguém foi o Ibanor, quando falou documento que tinha em mãos sobre a possibilidade de Marcelo Machado eleger-se e perder o cargo, em função da lei da ficha limpa. Vergonhosamente MM fugiu e se fez de bobo, ignorou a pergunta do Ibanor. Aliás, verdade seja dita o único ali naquele grupo que está com a ficha realmente limpa é o Ibanor (estou falando em responder processos, não em condenação).A nota para o Ibanor é 0 (zero), pelo despreparo, pelas atrapalhadas e muito mais pela falta de coerência nas idéias apresentadas. 

Epílogo.
Infelizmente, o debate, não passou de uma jogada de marketing, para alguns que ali estavam não para apresentar ou discutir projetos, mas para aproveitar os holofotes, e tentar sair como herói, ou dono da verdade. Não rendeu nada, não modificou em nada a chafurda nestas eleições. Todos são candidatos fracos que como se pode ver, preocupam-se muito mais com a sua própria imagem do que com os problemas da população. Continuo  no firme proprósito de não votar em ninguém para prefeito. É TUDO REPETECO.

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