quarta-feira, 28 de agosto de 2013



Dez meses, apenas orações.
Dez meses já são passados, e, continuamos todos na mesma. Movidos pela esperança, familiares, parentes, amigos e colaboradores não baixam a guarda continuam com o firme propósito de encontrar esta dona de casa que misteriosamente desapareceu lá em Aparecida quando em visita aquele local de peregrinação. Muitos foram às correspondências, muitas foram às autoridades contatadas, mas, parece que agora as coisas começam a tomar outros rumos. Os responsáveis parece ter acordado do sono letárgico a que estavam submetidos com referência aos desaparecimentos de pessoas no Brasil. Até o acontecimento do fato envolvendo D. Beatiz, não se dava tanta importância para desaparecimentos no Brasil. Aqui no Rio Grande do Sul, até a criação de uma comissão especial para estudar estes fenômenos foi criada. Muito embora ainda prefiram deitar-se sobre a criação de leis e artifícios jurídicos, ao invés de criarem condições para que efetivamente se instale uma delegacia especializada na busca de pessoas desaparecidas, com infra estrutura adequada, com suporte e logísticas de primeiro mundo, parece que a coisa começa a sair do papel. Em conversa informal com familiares de D. Beatriz tive relatos que agora a polícia de São Paulo, através do Delegado responsável, Dr. Jair Ramalho, está decidida a resolver de vez com este estranho caso. Talvez, motivados por tantas e tão contundentes críticas, cartas, pedidos, e encaminhamentos nossas autoridades tenham arregalado os olhos para este problema que pode até não parecer, mas, é de uma importância fundamental. Afinal, as pessoas não podem simplesmente desaparecer e tudo ficar sob a responsabilidade dos familiares, é caso de polícia, e como tal deve ser tratado. Somos um país cujo povo tem coração mole,somos pacientes demais, aturamos desaforos que nenhum outro povo atura, recolhemos uma montanha de impostos, alimentamos um exército de políticos com os mais altos salários do planeta, aceitamos cabisbaixos toda a sorte de provocações, amargamos as mais altas taxas de crimes,assaltos,estupros, e outras tantas formas de agressões.Temos um transito dos mais assassinos, estradas mal conservadas,escândalos que estouram a todo o momento e a tudo isto ficamos inertes, imóveis, pasmos.As recentes manifestações públicas ocorridas no país sinalizam para um retomada de ações,uma nova forma de administrar,mais seriedade para com o trato da coisa pública.Tomara que assim também ocorra em relação as pessoas desaparecidas. Que tudo não fique apenas no papel, que as ações efetivamente aconteçam, pelo menos em respeito a tanto sofrimento a que está submetido o povo brasileiro.

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