sábado, 25 de julho de 2009

O homem é produto do meio?

Publicação dos sábados
Por Alda Inácio
Sócrates foi um dos fundadores da atual filosofia e apesar de nunca ter deixado nada escrito, seu pensamento foi delineado por Platão. Sócrates foi condenado à morte por suas idéias revolucionárias e poderia ter fugido com ajuda de seus discípulos, mas preferiu tomar a cicuta da morte e assim cumprir as exigências da lei sobre si mesmo. Ele se dedicou à maiêutica que é o parto das idéias. É dele a expressão "conhece-te a ti mesmo". Sócrates dizia que a moral e a virtude não podiam ser ensinadas, eram imanentes ou não do ser humano. Uma vez que a pessoa nasceu SEM ela nunca poderia aprendê-la, ou praticá-la.
Contrariando a Sócrates, se o homem é produto do meio, então concluímos que o homem (dito ser humano) é um grande ator nato. Pelo menos uma boa parte dentre nós representa as virtudes, utilizado-as para proveito próprio em dados momentos. Mas, por outro lado vemos pessoas incapazes de praticar atos imorais e então concluímos que estas pessoas nasceram com a moral ilibada, como dizia Sócrates. E o que dizer quando pessoas como exemplo o Senador José Sarney que praticou várias faltas graves dentro de um órgão público, o Senado? Sendo ele chefe da casa, deveria ser o exemplo de moral ilibada para a Nação brasileira e continua afirmando que nada fez e que a mídia está com perseguição à sua pessoa.
Neste caso, a ética, a moral em Sarney é uma grande representação teatral, cuja platéia somos nós, e entre nós, muitos continuam e continuarão aplaudindo e votando no referido Senador, como fizeram com Collor de Melo. Assim, fica difícil confiar nos políticos em geral, confiar na clareza do voto, sendo que nunca estaremos certos se a ilibada moral visível durante a campanha eleitoral é verdadeira, ou se veremos a outra face do político-ator logo depois de eleito. E se o homem é fruto do meio, contrariando Sócrates, então danou-se acreditar até naqueles políticos ilibados, que basta serem eleitos e se equiparam em número e grau ao resto da corja que aí vemos. A que ponto de desilusão chegamos, não é mesmo?
Da Bélgica para o Brasil.
Alda Inácio

Um comentário:

EDUARDO POISL disse...

A qualquer hora em que chegares,
sentarás comigo à minha mesa.
A qualquer hora em que bateres a minha porta,
o meu coração também se abrirá.
A qualquer hora em que chamares,
eu me apressarei.
A qualquer hora em que vieres,
será o melhor tempo de te receber.
A qualquer hora em que te decidires,
estarei pronto para te seguir.
A qualquer hora em que quiseres beber,
eu irei a fonte.
A qualquer hora em que te alegrares,
eu bendirei ao Senhor.
A qualquer hora em que sorrires,
será mais uma graça que o senhor me concede.
A qualquer hora em que quiseres partir;
eu irei à frente nos caminhos.
A qualquer hora em que caíres,
eu estenderei os braços.
A qualquer hora, em que te cansares,
eu levarei a cruz.
A qualquer hora em que te sentires triste,
eu permanecerei contigo,
A qualquer hora em que te lembrares de mim,
eu acharei a vida mais bela.
A qualquer hora em que partires,
ficarás com a lembrança de uma flor.
A qualquer hora em que voltares,
renovarás todas minhas alegrias.
A qualquer hora que quiseres uma rosa,
eu te darei toda roseira.
Eu te digo tudo isso, porque não posso imaginar
uma amizade que não seja toda,
de todos os instantes e para todo bem.

by: Cid Moreira

Desejo uma linda semana com muito amor e carinho.
Abraços
Eduardo