segunda-feira, 13 de agosto de 2012


Ilustres visitantes.
Esta carta,que transcrevo abaixo, foi entregue, uma cópia ao Ballin, e outra ao Vice, Ibanor.(vejam a data, mesma data de arquivamento .) Modestamente era uma receita para evitar que ambos se tornassem reféns da câmara e suas maracutaias. Do Ballin nunca esperei nada. Mas, do Vice, homem do meu partido, de quem me considerei amigo e até confidente, esperava que ao menos aplicasse no seu gabinete esta metodologia. Não aceitou. Assim como não aceitou a ajuda da Renata. Preferiu buscar em outras cidades a ajuda, o que aliás ajudou a lhe afundar. Mas, hoje, lendo sua apresentação no VS, vejo que lembrou dos ensinamentos do velho JAI. Além de prometer trabalhar com gente da nossa cidade. Fico satisfeito com a lembrança. Parece que a ficha caiu, e o vice prefeito chegou a conclusão que na verdade tinha ao seu lado gente com experiência e inteligencia para lhe ajudar, mas preferiu buscar restos em outras cidades.Que pena, agora é tarde. (prestem atenção ao parágrafo final em vermelho, exatamente o que o candidato se compromete a cumprir.)



Sapucaia do Sul, 29 de Dezembro de 2008.

Ao Sr. Vilmar Ballin.

            Nosso município sofre desde há muito com um mal que comparo com um carcinoma maligno. Ele apareceu justamente quando Sapucaia do Sul emancipou-se, e de lá para cá, foi se desenvolvendo, criando raízes, se alastrando até chegar ao ponto em que se encontra.
            O povo tem sofrido, e até agora agüentado quieto, e algumas vezes até apanhando na rua por exigir seus direitos.
             Da justiça não se espera nada, até pelo jeito como as coisas tem andado, principalmente aqui na cidade, a tendência é tudo cair no esquecimento.
    A sua candidatura surgiu como uma luz no fim do túnel, uma tábua de esperança, neste mar de lama e sujeira a que reduziram nossa cidade.
              O povo acreditou, e maciçamente, deu sua contribuição, justamente por acreditar numa mudança, mas, esta mudança muito mais do que trocar o nome do prefeito do vice e de seus secretários exige uma postura firme,enérgica ,eu diria até de enfrentamento, para com os usuários daquela velha fórmula de votar projetos não em favor do povo que os elegeu ,mas, em favor do próprio bolso, de suas amantes, de seus apadrinhados.
               Para isto se exige coragem.
               Político que chega ao poder, contando com minoria, deve sim apostar na coragem, na determinação, na honradez, na lisura e na transparência, porque estas são qualidades que faltam a todos aqueles que fazem política por dinheiro, por interesses, aqueles que exigem cargos para votarem a favor disto ou daquilo, é prática desonrosa dos políticos marionetes, que só agem ou fazem aquilo que seu mentor exigir. Estes não têm vontade própria.
                Enquanto não extirparmos este câncer que está incrustado nos nossos poderes, o povo não terá sossego, pois ele coroe aos poucos todos os alicerces, ele mina qualquer tentativa de reação. São os mesmos males há mais de quarenta anos. Até mesmo o sangue novo que eventualmente possa ser injetado em pouco tempo estará contaminado por este vírus nefasto e criminoso. É assim em todos os níveis.
                O câncer não tem cura, mas tem remédios, que o neutralizam. Não aceite imposições, não aceite chantagens, não aceite negociatas, use o povo que o elegeu e que confia no seu trabalho, como uma arma contra estes políticos oportunistas. Divulgue com antecedência seus projetos, na mídia dê entrevistas falando de suas pretensões, da extensão de seus projetos e convoque o povo para participar das votações na câmara, divulgue os votos favoráveis e os contrários, diga o porquê da não aprovação.
                Crie fóruns de discussões nas vilas e bairros com seus secretários, principalmente quando os projetos disserem respeito a esta camada da população, para que o povo aprenda a confiar no executivo, (o legislativo está morto).Nós apostamos na mudança, novos projetos, nova maneira de respeitar o povo uma nova mentalidade da administração de Sapucaia. O mesmo povo, que lhes outorga o direito e paga o salário, pode muito bem destituí-los.


                                                                Jaí Antonio Strapazzon

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