quinta-feira, 14 de junho de 2012


Fato inusitado.
Motivados e impulsionados pelas redes sociais (facebook) tentaram na última terça feira protocolar um pedido para usar a Tribuna Livre da câmara de vereadores da cidade Sapucaia do Sul. Ordeira e pacificamente os cidadãos e cidadãs, foram chegando e ocupando seu espaço, nas cadeiras. Mas, na chegada já eram recepcionados, não pela presidência ou por vereadores,ao contrário, foram recepcionados por seguranças contratados e pelas forças da Brigada Militar. Vejam bem, era o povo tentando ordenadamente, sem baderna participar de uma sessão na câmara do seu município, Nada mais. Por detrás deste movimento está a indignação popular de todos aqueles homens e mulheres que não concordam com o ato traiçoeiro, ignóbil, e covarde dos vereadores que numa sessão, na calada da noite resolveram aumentar seus salários em mais de cem por cento.
 Normalmente e via de regra as reuniões da câmara aqui da cidade servem de palco para todos os tipos de manifestações não muito elogiosas de parte dos próprios vereadores que se ofendem e não raras vezes até partem para o tapa.Isto tudo, convém salientar, sob as vistas da Bíblia Sagrada, que fica postada bem a frente do Sr. Presidente e de onde é lido um salmo, pedindo a proteção de DEUS.Informados de quais os motivos levaram os participantes até aquele local, os senhores crápulas trataram de assegurar a sua integridade física. Não tiveram a clareza, a inteligência de observarem  de que aquelas pessoas ali reunidas não eram bandidos (como eles)eram na verdade seus patrões e por isto mesmo deveriam ter sido respeitados em seus legítimos anseios. 
Na verdade todo aquele aparato policial deveria ter adentrado numa noite fria e escura quando onze homens, que deveriam ser os guardiões do dinheiro público, metiam a mão de forma descarada em dinheiro que não lhes pertencia. Para este tipo de agressão não se faz necessária a presença da policia. Para este tipo de ato quanto menor o bando mais sobra para cada um, é assim que agem os criminosos. Mas, num ato de benevolência, o vereador presidente, aceita o do protocolo pedido para uso da tribuna. A resposta não poderia ser outra. Mostrando toda a burrice, toda a ignorância, toda a insensatez, todo o descalabro, todo o analfabetismo que lhe é peculiar, o presidente nega o pedido, ressaltando que solicitações daquele tipo (movimentos sociais) não estão contempladas nas regras da casa. Todos nos sabemos, eu pelo menos conheço cada um dos vereadores, sei de historias que poderia arrepiar muita gente, que tipo de regramentos eles criam. 
As regras formam como que uma espécie de casamata, e serve de fuga para quando alguém possa vislumbrar alguma coisa de grave. Recentemente, não podemos esquecer as tentativas do ex-presidente Lula de tocar com a barriga o julgamento do mensalão.No Brasil é assim, se o bandido é rico pode até contratar um ex-ministro da justiça, e mesmo com a confissão,mesmos com as provas, ele será liberado da cadeia, não terá que devolver nada, e ainda tem o direito de pagar os honorários criminosos com o dinheiro de desvios,propinas e sabe-se lá quantos outros crimes mais. Mas, vejam bem: ISTO ESTÁ DENTRO DAS REGRAS, PARA ELES,mas, só para eles.Ao povo resta ler,escutar, tomar conhecimento de todas estas falcatruas e calar. Não abrir a boca pois podem muito bem ser calado pelos coronéis da cidade. DEZ MIL REAIS, é muito dinheiro para pagar salário de homens que trabalham  na base de conchavos,que não fazem o seu papel de fiscalizadores, porque trocam os seus serviços por cargos na administração municipal.
É muitíssimo dinheiro para pagar por tão poucas horas trabalhadas, sem apresentar resultados para o município. E muito caro pagar um salário de DEZ MIL REAIS para uma equipe sem qualificação técnica , sem cultura,sem educação. É muito caro pagar DEZ MIL REAIS para quem, ao invés de receber o povo de braços abertos, convoca um pelotão da Brigada Militar, e uma tropa de seguranças. É muito dinheiro pagar DEZ MIL REAIS, para quem fecha os olhos para as misérias da população e se fixa no seu conforto pessoal, de si e de suas amantes. O povo quer apenas dialogar, conversar, buscar o bom senso, pedir que estas pessoas reflitam na burrada que cometeram. Não precisam convocar o exército, nem brigada, nem muito menos os seus macacos. O povo não quer quebrar nada, não quer saquear os cofres, até porque, na verdade eles já foram devidamente saqueados por profissionais.

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