segunda-feira, 8 de outubro de 2012



A tática.
A gente, vira e mexe está sempre tendo que enfrentar um desafio hoje um probleminha para resolver em casa, algo que faltou comprar, a comida do gato que faltou, enfim, o dia a dia é feito de muitos, mas, muitos desafios. Pois, ontem eu tive o pior do mês desafios. ?Entender porque o tal Ballin conseguiu ludibriar tanta gente e  consequentemente galgar o direito a mais quatro anos. O bom nisto tudo é que como sou totalmente independente posso me dar o luxo de analisar, criticar,propor e supor o que eu bem entender sem que dar satisfação para ninguém, senão a mim mesmo.Muitos foram os erros. A política é uma coisa dura de encarar. Mesmo os mais fieis seguidores dos mais árduos conceitos de política tem-se perdido nos emaranhados desta arte., que pode transformar em deus um homem em apenas poucos minutos, como também é capaz de encobrir os mais vergonhosos crimes também em poucos segundos. 

Desde há muito tempo que a política deixou de ser fiel depositaria de nossos sonhos, da realização de tudo aquilo que a gente deposita nas mãos dos pseudos donos da verdade. A cada pleito  uma nova batalha. E é uma batalha mesmo, tem gritos histéricos, tem desaforos, têm xingamentos, ofensas e tudo por quê? Por que todos os candidatos querem o melhor para a cidade. Já viram incoerência maior. Não deveria ser assim, muito antes pelo contrário, se todos estão desejando o bem comum então vamos nos juntar, vamos nos unir, vamos nos dar as mãos. Eu tenho boas ideias, você também, então qual o problema em fundirmos nossas ideias, fazermos um somatório, pode resultar alguma coisa muito mais apurada de mais utilidade. Aqui em Sapucaia ocorreu justamente isto.Antes de surgirem candidatos surgiu a ideia; mudança, tudo bem mas em que consistia esta mudança, seria apenas a troca pura e simples daqueles que dormiram quatro anos no poder, ou seria algo mais afinado. 
Novamente o conceito permaneceu. A mudança deveria ser radical, novos planos, novas ideias, novas pessoas. Desta forma, pensávamos, a cidade vai melhorar, o povo vai voltar a contar com serviços mais aprimorados e eficientes, então vamos nos unir. Ninguém que já esteja no poder vai admitir ser substituído, então nada mais lógico do que pensar que o atual prefeito sairia também para disputar um segundo mandato. E foi assim que o príncipe AliBaballin e sua princesa Arlenia juntaram seu séquito de anões e declararam guerra. O que se viu dali para frente foi uma série de erros primários, infantis, daqueles mesmos que antes exigiam mudanças, mas que não tiveram um minuto sequer para parar de observar o próprio umbigo. Levantar os olhos para a população que brigou pela redução dos salários dos crápulas, a mesma população que foi enganada, ludibriada, traída vergonhosamente abandonada em vilas e bairros. 

Vamos voltar um pouco no tempo. Em dois mil e oito tudo conspirava contra o prefeito da época, Marcelo Machado, eram denúncias, a mídia caindo de pau, os vereadores, mais caras de pau ainda, abandonados em suas querelas dava asas a imaginação para todas as espécies de libertinagens. O que fizeram as oposições? Juntaram-se reorganizaram-se, criaram uma frente poderosa cuja única bandeira era derrubar o então prefeito.Voltamos para a nossa época. Agora tínhamos o mesmo cenário, a revolta parecia ser generalizada, o povo parecia estará beira de um ataque de nervos. Os partidos, ditos opositores estavam se organizando, parecia que a dinamite estava pronta só esperando ser aceso o estopim.O desespero tomou conta dos gestores,era preciso urgentemente atirar uma pá de cal sobre os problemas. Era preciso fazer fumaça,muita fumaça, apareceram verbas,placas indicando novas obras, novos serviços, a máquina administrativa foi acionada. 

Consultas,medicamentos,exames começaram a fluir num ritmo até então totalmente inexistente. Enquanto o príncipe AliBaballin e seus 1400 comandados (CCs) declaravam guerra a tudo e a todos os que eram contra, o que faziam nossas oposições? Partiam solenes para um bate bocas digno dos barracos da novela das oito. Adita oposição virou bagunça eram todos contra todos. Os menos visados eram quem? Os gestores atuais. E, como em todas as guerras os erros não são perdoados. O exército do príncipe era de dois generais e doze anões, os adversários ao contrário eram quatro generais e poucos soldados, ou seja eram muitos chefes para poucos operários. As belezas falaram mais alto, o ego de nossos generais foi insuflado alem do limite e cada um já se antevia sentado no trono. Esqueceram o principal, os planos para abater o inimigo.
                           Continua........

Nenhum comentário: