quarta-feira, 3 de outubro de 2012



O Golpe.
Atenção amigo leitor. Preste muita atenção ao que segue. Você que normalmente faz compras a credito pode estar sendo alvo de um verdadeiro crime, o qual poucas pessoas percebem. Uma pessoa conhecida foi a uma loja aqui do centro da cidade(lojas Mariza) fazer uma compra. A compra no valor de pouco mais de cem reais. Escolhidas as mercadorias, dirige-se ao balcão para efetuar o pagamento, usou o cartão Hipercard. A compra é acertada em cinco vezes. A fila para pagamentos é grande. A funcionária então passa os papeis de praxe para que sejam assinados. 

Ao chegar em casa vai conferir os valores e nota que foi anexado ao total da nota de compra um valor a título de “compra tranquila” que nada mais é do que um seguro de vida que a pessoas fez,sem ser consultada e que vai acrescentar a sua compra cerca de três reais a mias em cada parcela. O pior de tudo isto é que o cliente ainda se vê na obrigação de assinar um termo de responsabilidade para o seguro onde declara estar em perfeitas condições de saúde, não sofrer de nenhum mal, enfim uma série de abusos e desaforos. A venda casada de seguros de vida, a qualquer outro tipo de mercadorias é proibida. O cliente tem o dever de ser informado e perguntado se aceita aquele tipo de picaretagem. 

O mesmo alerta vale para o tal “Seguro estendido” que é oferecido com garantia extra ao aparelho que você compra. Na verdade aquilo é um seguro que está sendo vendido e você não tem a obrigação de aceitar. A garantia de qualquer aparelho ela pode ter duas variantes A garantia de fábrica por um período tal, mais a garantia da loja que se acrescenta. Mas por isto você não paga nada mais, está embutido no preço do bem adquirido. Esta picaretagem dos tais seguros e ainda mais as declarações de vida, ou confissões de dívida são artifícios aos quais recorrem os lojistas para garantir o recebimento dos valores contratados. Agora, fico imaginando o seguinte; geralmente, quem efetua compras de valores pequenos, e fazem uso de crediário, nestas lojas grandes são pessoas simples, de poder aquisitivo bem reduzido, as quais nem pensam muitas das vezes em examinar o que está assinando. 

Fazem uso de cartões oferecidos até nas calçadas do centro da cidade. Ora, uma compra facilitada, crédito já aprovado, mercadorias oferecidas  parceladas sem acréscimo  a pessoa nem pensa em conferir nada, passa no caixa, paga, pega suas compras e vai embora, a nota muitas das vezes é jogada fora ali mesmo. Quantas destas compras já sofreram alteração com o tal seguro? Que lucrou com aqueles valores? Onde vai este dinheiro? Qual  o montante? De quanto é a participação da loja nas vendas destes seguros? São perguntas que ninguém faz, e muito menos que tenham respostas. A incoerência neste caso acima descrito é o próprio nome da venda Compra Tranquila, a tranquilidade vendida aqui, vamos deixar claro, não é a sua tranquilidade, mas, a do lojista.

Em outras palavras, você está pagando para que o lojista tenha a tranquilidade de que os valores devidos pela venda efetuada serão ressarcidos caso você venha a morrer. Por isto, é muito importante as pessoas que não tenham muita facilidade de compreender estas operações, se fazerem acompanhadas de alguém mais esclarecido. E na hora da compra, exija todas as informações de direito. Alguém pode estar a pensar; afinal de contas são valores tão pequenos, que nem adianta questionar, mas daí é bom fazer um pequeno exercício de matemática. Cada cliente, representa mais ou menos trinta reais a mais nas compras. Multiplique por cem,duzentos, ou mais clientes atendidos, depois multiplique os valores por trinta (mês) você vai ver que a grana é muito boa. Tudo sem fazer força, assim na marra. Sem dó, nem piedade. 

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