domingo, 22 de janeiro de 2012

Dinheiro não tem.

Só para a saúde não é mesmo?Abaixo, dua notas bem diferentes sobre aplicação de recursos públicos. A primeira a morte de um paciente SUS no Hospital Centenário. Estou apenas aguardando material para mostrar aos leitores as condições desumanas em que pacientes são colocados logo apos procedimento cirúrgico "recuperação"
Cóia de email enviado a Bandeirantes(prog.Band reporter) sobre o fato.

Caro amigo Milton.
Gostaria de aproveitar a grande audiência do teu programa e mais do que isto a interatividade que a Bandeirantes nos proporciona para "sugerir" humildemente, um tema para debate.
O título: Ética médica, até onde vai o direito do médico em mutilar o corpo de um paciente quando investiga algum mal, ou doença?
Informo ao amigo que os nomes dos profissionais envolvidos foram omitidos deliberadamente haja visto estarem os familiares entrando na justiça contra tais procedimentos.
Fico à disposição do amigo e ou equipe de produção para exclarecimentos pelos fones:
Grande abraço.
Justificativa:
A filha de um amigo, não se sentido bem com dores no abdomem, foi procurar o médico. Este, aconselhou a imediata baixa hospitalar pois a suspeita era de que fosse uma crise de apendicite. Assim foi feito,baixou no Hospital Centenário, em São Leopoldo.Isto em setembro (2011), pois bem, furaram,cortaram,tiraram sangue, transformaram o corpo de uma jovem mulher de 36 anos, bonita e até então saudável, num verdadeiro amontoado de cortes,costuras, perfurações, hematomas. Isto por quatro meses, sem saber o que de fato estavam tratando estes "especialistas". Agora, dia 31 depois de quatro longos meses de sofrimento, dúvidas e retaliações pelo corpo inteiro, ela morreu. Indignação,ódio,raiva,desespero,descrença são adjetivos muito fracos para descrever o que passa pela cabeça da gente que conviveu com esta família. Agora a pergunta que não quer calar: Até que ponto vai a tal ética médica, quando se decidem optar por usar o corpo de um paciente para as mais diversas experiências?Porque?Se não tinham condições e encontrar a verdadeira causa, não repassaram o paciente para outro especialista, outro hospital? Porque tantos cortes (horrível de ver tantas mutilações)tantas cicatrizes, será que aquilo tudo era preciso? Se estes profissionais não tinham competencia, porque não encaminharam o caso para uma junta médica? Será que esta moça sofreu tudo isto porque era paciente do SUS. Aqui vale lembrar outra coisa: Todo e qualquer procedimento,medicamento,visita,consulta,exame, sutura, tudo isto conta na fatura a ser paga pelo Sistema Unico de Saúde. Me recuso a acreditar que a vida humana já esteja valendo tão pouco. Me recuso a acreditar que existam profissionais da área médica que usem destes artifícios para melhorarem seus saldos bancários. Seja o que for o tema merece reflexão. Afinal, quantos serão os caso iguais a este que estarão acontecendo?


O segundo, bem o segundo deixo por conta de voces, para conclusões.
A semana foi agitada no Senado Federal, apesar do recesso parlamentar. A alta Casa parece estar se preparando para algum banquete. Para tanto, o órgão comprou 1,2 mil colheres de aço inoxidável por R$ 2,8 mil. O jogo de talheres ficou completo com as 1,2 mil facas e 1,2 mil garfos comprados, todos do mesmo material que as colheres, somando mais R$ 6 mil.

Mas banquetes não são feitos apenas com comida e talheres. Por isso, o Senado adquiriu 100 bules de café ao preço unitário de R$ 55, totalizando R$ 5,5 mil. Outros itens também eram necessários. Dessa forma, foram reservados ainda R$ 155,5 mil.

A quantia serviu para compra de 100 açucareiros (R$ 2,9 mil), 1,8 mil colheres de café (R$ 864), 1,8 mil colheres de chá (R$ 1,3 mil), 200 colheres de madeira (R$ 800), 600 colheres de suco (R$ 888), 2,5 mil copos de cristal (R$ 29,9 mil), 50 leiteiras (R$ 2,1 mil), 300 vasilhas para mantimentos (R$ 10,3mil), dois mil pratos de porcelana (R$ 39,9 mil), três mil xícaras de café (R$ 31,8 mil) e duas mil xícaras de chá (R$ 34,6 mil).

Ficaram faltando apenas as 400 jarras, adquiridas por R$ 25,5 mil, e 1,2 mil porta-copos, que custaram R$ 2,1 mil ao todo. Para fechar as compras da semana, o Senado empenhou R$ 1,2 mil para 50 bandejas e R$ 3,8 mil para 300 garrafas térmicas.

Quem também demonstrou preocupação com a Copa, foi o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Foram adquiridas 600 garrafas térmicas por R$ 7,1 mil. Já o Supremo Tribunal Federal preferiu investir na locação de um veículo blindado. O serviço saiu por R$ 7,2 mil.


Dá ou não dá nojo desta gente?

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