Sim senhores,este é um quarto de hospital( Hospital Centenário - São Leopoldo - RS) e, foi onde uma jóvem senhora de 36 anos de idade esteve internada por quatro longos meses. Era, neste ambiente, sem nenhuma condição técnica de limpeza e higiene, que esta moça sobreviveu, com o corpo aberto, com escaras, e com a boca ferida por tubos,sondas e tudo mais. Anexo, algumas fotos, para que o leitor tenha apenas uma vaga idéia do que foi o sofrimento desta família. Uma vaga idéia do que pasa um paciente do SUS, uma vaga idéia do quanto vale a vida humana para um profissional quando está atrelado ao serviço público. A saúde no Brasil pede socorro,a segurança pede socorro, aliás tudo pede socorro neste país que agoniza. Este país de hipócritas onde o povo gasta milhões para votar num heroi do BBB,mas se encolhe na hora de punir calhordas políticos que tratam tão mal a saúde pública. O que acconteceu com esta moça, acontece aos milhares por este país. A diferença é que ninguem se dispunha colocar o dedo na ferida e exigir explicações, ir a justiça, não neste caso, pois a família foi a justiça. As pessoas são tratadas como animais,morrem, são levadas ao túmulo e tudo termina ali mesmo. Está situação tem que acabar, enquanto estudantes de medicina ou médicos recem formados estiverem aptos a assinarem atestados de óbito, esta carnificina, estes desmandos vão continuar. Tenho para mim que todos os casos de morte, independemente de assistidos ou nao por médicos, deveriam passar por procedimentos de autópsia. Com todos os avanços da medicina hoje em dia não é concebíbel um paciente vir a óbito por septicemia generalizada. Não, em ambientes de acordo. O que não era o caso do Hospital Centenário de São Leopoldo. As fotos acima dão uma idéia do ambiente de "recuperação".
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