quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Uma nova cidade

Pois é, era tudo o que o povo esperava, uma nova cidade, uma nova cara para a cidade. Mas tudo virou pó.As esperanças de mais da metade da população virou cinzas, logo no início do mandato do Sr. Vilmar Balin e seu vice Ibanor Catto. A poucos instantes revirava meu álbum de fotos entre elas uma série de imagens das reuniões dos "velhos" pedetistas. Planos que eram traçados,visitantes que chegavam para ajudar na reconstrução da nova cidade. Discursos inflamados contra a administração do "homem dos cavalos", contra a falta de medicamentos,contra o mau atendimento na saúde, com os buracos na cidade,com o abandono das vilas periféricas. Eu fui um destes. Eu SOU um destes. Até então acreditava numa reviravolta, até porque pensei conhecer o amigo de muitos anos, das lides do Clube Sete de Setembro, o Ibanor. O Balin já conhecia como raposa velha, como vereador, a fala mansa, o eterno vício do "NÉ?" e acreditava que por conhecer as malandragerns da mesma câmara e suas serpentes, poderia com energia e vigor fazer com que a velha turma baixasse a cabeça e resolvesse trabalhar pela comunidade. Afinal, tantas críticas, tantos discursos, tantas promessas, debates com projetos arrojados. Tudo tempo perdido, o homem que significava a esperança de dias melhores e diferentes sucumbiu com seu parceiro as manobras de uma turma de hienas pra lá de safadas. Com a desculpa da GOVERNABILIDADE,secretarias,diretorias,e demais departamentos da administração foram entregues de mão beijada, não aos colaboradores, mas,por incrível que pareça, aos mesmos que desfilavam e faziam a campanha do opositor. Colocados contra a parede, Ballin e Ibanor praticamente abriram as portas e leiloaram seus pontos chaves para os antigos adversários. A governabilidade, viu-se logo, era um cancer que iria corroer as víceras do poder. Brigas internas, discussões, e tropelias não deixaram que as coisas fluissem normalmente. O todo poderoso Selvino, dava as cartas ( e dá até hoje) cargos eram exigidos para o bom andamento da administração, cargos eram "inventados" para agradar aos "aliados" aquilo virou uma zorra.Os nanicos, que até secreatria ganharam só assistiam, não faziam nada, todos no seu canto(amontoados) só a espera do dim dim no fim do mes. Teve de tudo: Teve pastor presidente de sigla anã, guindado a secretário adjunto, teve "gerente" de boate guindado a diretor,teve treinador de futebol transformado em secretário, depois substituido.Teve "fiteiro" virando diretor, teve advogado virando diretor de limpeza, e teve ex-adversário asumindo secretaria por pura incompetencia do nomeado. O fato sinalizador de que tudo seria um repeteco de tudo o que já havia acontecido foi a nomeação do secretário de esportes, Sr. Guilherme Vieira. Ele próprio já nem sabe o quanto mamou na vaca pública. Foi o primeiro caso de chantagem política na administração Ballin/Ibanor. Em troca do suposto apôio aos projetos do executivo o então vereador Jarbas (filho do Guilherme) impôs ao prefeito, a doação de uma secretaria ao seu paí,senão, seria boicote. Ora, a porta sendo escancarada a catrefa do pmdb jogou-se com tudo para dentro, até hoje, deita e rola. Do meu partido, nada sobrou. Alguns cargos sem importancia, uma secretaria (cuja titular não era nem filiada)uma diretoria(o nomeado não foi indicado pelo PDT) e o resto CCs só para farolagem. No gabinete, o vice optou por trazer uma tralha de PA, apadrinhado do Vieira da Cunha, apunhalou pelas costas, quem tantas vezes lhe alertou para a importancia do cargo. Preferiu puchar o saco dos grandões. e colocou no seu gabinete um gavola,mulherengo, e metido. Muito "bem" assessorado o vice conseguiu matar de vez a sigla. Hoje se divide entre o PDT, moribundo e o Sapucaiense, uma bomba com efeito retardado que lhe impuseram. Fracassou em ambos.De resto sobrou uma secretaria de comunicação fantasma, que apesar de tantas "jornalistas" é comandada pelo prof.Selvino( até aqui) que tem por único objetivo repassar ao público notinhas bobas, sem nenhum conteúdo. Eu fiz parte daqueles que criticou o homem dos cavalos, e continuo crítico, porque agora tudo mudou; No lugar do homem dos cavalos, hoje temos o homem dos buracos, dos cargos, secundado pelo homem das covardias. Desmintam-me se forem capazes.

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