sexta-feira, 26 de julho de 2013


Ato médico.
Tenho sido um constante crítico a atitude de alguns médicos, os quais ao invés de estarem em salas de aula, ou prestando serviço em residência médica perdem tempo servindo de massa de manobras nos protestos, conclamados pelo sindicato da categoria. Ora, médico que é médico, que honra o juramento que fez e prima pelo estar do paciente e não em função do seu bolso, não deve opor-se a estudar um pouco mais. É sabido e notório que em todas as profissões o aprimoramento, a especialização, o conhecimento devem ser constantes para quem busca aperfeiçoar-se. O advogado que fica patinando sobre a constituição, ou sobre o código penal, vai ser sempre  o "advogado de porta de cadeia" ou busca modernizar-se, estudando com cursos de pós graduação, doutorados, ou vai ser sempre aquele cara chamado apenas para defender vagabundos. Co o médico é a mesma coisa. Sei de inúmeros casos de médicos pacientes, humildes, mas que nunca passaram daquele quebra galho, nada mais. Quem se dedica a observar um, pouco mais delicadamente estes atos patrocinados pelos sindicatos e médicos, vai notar claramente que por traz de todas estas baboseiras, de melhores condições, melhores salários estão agindo um grupo de interesseiros, que pensam somente em boa vida. Formam-se em medicina, não para salvar vidas, mas para ficar ricos. Quando a presidenta Dilma apresenta proposta de acrescentar mais dois anos ao curso, ela o faz muito bem, que grande ideia, afinal tem certos doutores que não sabem diferenciar uma gripe de um resfriado, mas o preço da consulta, isto eles sabem cobrar muito bem. O caso retratado em ZH edição deste dia 26/07 em sua página 48 nos retrata muito bem o descaso para com a saúde pública no Rio Grande do Sul mas, particularmente do atendimento destes tais médicos. Um recém-nascido, com graves problemas cardíacos, passa pelo exame dos "médicos" que o liberam para a família. Somente a enfermeira notou uma pequena alteração nos batimentos do coração, e que segundo ela (enfermeira) é coisa normal. O Bebê é liberado,  mas tem que ser trazido as pressas de volta ao hospital, pois apresenta problemas. SÓ ENTÃO, os doutores avaliam melhor o caso e pedem a internação. Mas, então senhores doutores, no ato de vir ao mundo não notaram nada? O exame feito pelos pediatras, pelos clínicos não detectou NADA? Que tipo de exames foram feitos? Que tipo de profissionais são estes? E ainda acreditam que sabem tudo, não precisam estudar mais, o problema são os salários Ao lado e no curso de tantos sofrimentos a família, e ao próprio recém-nascido, segue-se a falta de leito para que esta criança tenha alguma chance de sobreviver. Nem mesmo com ORDEM DA JUSTIÇA se consegue vaga para que este inocente tenha atendimento. É a prova cabal de que a saúde está falida, o governo  está hipocritamente acreditando em contos de fada quando alardeia investimentos na saúde. Nós estamos correndo sérios riscos, nossos médicos querem ganhar melhor para apenas continuar a ter direito de assinar CERTIDÕES DE ÓBITO.

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