sexta-feira, 11 de maio de 2012


A verdade

                         Continuação.

Deste momento em diante as reuniões começaram a ser freqüentadas por gente até então estranhas a sigla. Vinham de outros partidos e se diziam dispostos a se filiar. Na verdade a onda invasora era apenas fachada, gente que até então estava na campanha do Marcelo e de outros e agora viam a oportunidade de um cargo. Uma manhã de sábado, fomos convidados para uma reunião na sala do Ibanor (transição) no prédio da ACIS. O Ibanor queria anunciar a escolhida para ocupar a única secretária no governo Ballin para o PDT. A escolhida era Madalena Peixoto, uma assistente social, totalmente desconhecida de todos. Jamais pisara uma reunião do diretório, não era filiada a nenhum partido político.

Na hora,ninguém falou nada. Mas, na saída, ficamos todos nós conversando dentro do carro do Paulo, ninguém tinha gostado da escolha, até porque era uma escolha pessoal do Ibanor. Por unanimidade decidimos não interferir, até porque naquelas alturas muitos dos filiados sequer tinham sido convidados para ocupar vagas. Foi então que pressionado pelo filiados o Dr.Aldoíno recebeu a incumbência de negociar com o todo poderoso Selvino, os cargos. Foi pedido então que todos os postulantes a cargos levassem currículos. Só eu fiz mais de dez. Alguns inventados, tal a fraqueza de argumentos.

Eu passava por dificuldade momentânea, pedi então ao Ibanor uma vaga para que minha filha a Renata pudesse ajudar no pagamento de suas mensalidades. Arrumou então a vaga na Comunicação, um verdadeiro ninho de cobras onde cada um come quem puder para dar-se bem. Ali e um reduto que tem de tudo, desde professora concursada com FGs acumuladas desde o tempo do Walmir até “jornalistas” que são admitidas com o aval de figurões. A Renata era pau pra toda a obra, nunca reclamou, ganhava o menor salário (CC1) e ainda teve o salário rebaixado porque precisavam diminuir pois cargos para dar lugar aos apadrinhados de outro partido que se juntava ao PT. Reclamei ao Ibanor que aquilo não era justo, o PDT, era o único que tinha que enxugar salários para pagar vagabundos e desocupados de outras siglas.

O Ibanor tentou enrolar, não conseguiu, então transferiu a Renata para o seu gabinete. Ali, ela faria o trabalho de acompanhamento e a agenda do vice. Só que não contou para ela que todo o serviço deveria passar pela fiscalização de dois chefetes, cada qual mais burro. Ora, uma jornalista, tendo seus textos fiscalizados por dois semi analfabetos, de onde tiraram isto. Era obrigada a repassar ao jornal verdadeiros absurdos, tudo por conta dos dois sabe tudo (o gerentão e o coveiro). O gerentão era o homem que ia apanhar de facão, e o coveiro um mandalete do Vieira da Cunha (um tal Leo)A pressão era tanta dos três hipócritas (gerentão, coveiro e a secretaria do gabinete) que a Renata chegava em casa todos os dias chorando pela humilhações sofridas pelos quatro, (inclusive o Ibanor).Até a secretaria biônica a Madalena que sempre havia elogiado o trabalho desenvolvido pela Renata passou a virar a cara no corredor, que aliás só se filiou depois de garantir sua vaga. Coisa muito estranha para uma assistente social, mas dinheiro muda a cara das pessoas. Estes bobocas, não sabem que tenho amigos na Prefeitura de Sapucaia que me contam tudo o que passa. Emprenhado pelos ouvidos, e sem atitude de homem o vice prefeito pediu a exoneração da minha filha. O Selvino, como bom cão de guarda obedeceu, e o traira do prefeito assinaram. Naquele momento decretavam guerra, e eu aceitei.

O PDT de 2008 nestes quatro anos poderia ter desenvolvido um trabalho bem mais representativo. Fora o trabalho da única secretária que o partido possuiu nada foi desenvolvido, todos os cargos coisa de nenhuma relevância, o próprio vice, era considerado lá dentro como um estranho no ninho, o e até hoje. Em 2008 os votos na legenda somaram 234 votos. Considerando que são contabilizados (pelos membros da executiva) mais de três mil filiados, alguma coisa não está certa, e não é o Jaí, o culpado.

Na verdade os culpados são todos aqueles que costumam dizer amem ao Ibanor, ao Dr. Aldoíno, A madalena, ao Chico a outros ocupantes de cargos na executiva municipal. Devem cobrar deles a falta de iniciativa, as covardias, o abandono de tantos e tão bons pedetistas. O PDT da cidade é um morto vivi, digo,repito e provo. Ninguém quer o partido para constituir aliança porque sabe que nada vai levar, alem de um monte de interesseiros que não somam NADA.

A minha guerra não é contra a sigla, muito menos com ninguém mais do que os nominados nestes artigos. Atribuo a morte do PDT na cidade a esta meias dúzia de fantoches. Quem faz o que estes “caras” fazem não merecem respeito muito menos votos. Não pelo caso da Renata, que afinal e ao cabo está formada. Mas, formada com dinheiro limpo, sem chantagem, sem se rebaixar para analfabetos importados, para ex gerentes de boates travestidos de brizolistas. Vamos passar a folha corrida em todos os níveis, municipal,estadual,e federal vamos ver quem realmente é digno de crédito. Vamos fazer uma varredura e examinar quem realmente tem trabalho desenvolvido no município.

Enganam-se os que porventura acreditam que estou evitando participar das reuniões por medo de alguém. Não tenho medo, não devo nada e tenho muitas coisas ainda engasgadas na garganta. Quem deve temer são estes covardes, traiçoeiros que ficam sentados atrás de uma mesa como autoridade quando não passam na verdade de meros fantoches políticos. Até as eleições, tem muito para contar, primeiro quero ver a relação dos “vereadores” depois cada um recebe sua nota, os filiados que escolham.
Um homem para comandar um exército precisa de têmpera, garra,e mais ainda do que isto, saber se impor. O verdadeiro general não permite que o soldado lhe diga o que fazer,pois seu preparo como liderança já lhe deu todas as ferramentas.Ao comandante não é dado o direito de errar, pois o erro do líder põe todo um exercito no chão.Com o PDT aconteceu tudo isto. Faltou preparo, faltou chefia, sobraram incompetentes.  





 

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